segunda-feira, setembro 21, 2009

"Do Fundo do Vale"

Há dias em que as palavras não chegam para descrever um sentimento que nos enche o coração, como o que senti ao ler este poema, dedicado ao Sobral, que foi escrito pelo amigo Virgilio Ferreira nos seus ultimos dias de vida.

Vão concerteza rever-se nas memórias que se seguem...




Este poema intitulado "Do Fundo do Vale" foi-nos enviado pelo Samuel Ferreira, filho mais velho do Virgilio e é com muito apreço que agradecemos a partilha de estas bonitas palavras.

Com este poema, a familia aproveita também para agradecer todas as palavras de conforto que têm sido transmitidas através do blog.

7 comentários:

Anónimo disse...

Ao Virgílio

A vida num momento perto do fim,
A saudade toda de uma vez.
As palavras que flúem,
Como um veio de água,
No paraíso escondido
Em dobra da serra
Desde os princípios do tempo.
Afinal, o poeta eras tu.

Anónimo disse...

Obrigado vergilio por tudo o que nos ensinas te e
transmites te
Paz a tua Alma
a familia enlutada os meus sentidos pesames
goncalvitas

Mariita disse...

Dos muitos saberes que o Vírgilio tinha sobre o Sobral, e que lhe pedi algumas vezes para partilhar, dizia: um dia destes!

Este poema, lindíssimo, é um verdadeiro hino de amor e de partilha.

Bem-haja Samuel!

Anónimo disse...

Que lindo poema e como está tão bem escrito...Como soube fazê-lo... Como soube escolher as palavras fazendo uma viagem no tempo...Como, neste momento, a emoção tomou conta de mim. Estou sem palavras.
Para ele, que está no Céu, vão as minhas homenagens mais sinceras.

Maria Ideias
Como

matilde sobreiro disse...

Lindo, mesmo muito lindo.
Descreve a nossa bela terra em todo o seu explendor.
Mostra o quanto o Virgílio a amava.
Obrigado ao filho pela amabilidade de tê-lo partilhado com todos nós.

sobralfilho disse...

Homenageei já, atempadamente, no meu blogue o Virgílio.
Aproveito, no entanto, este espaço, dada a sua visibilidade, para apresentar aos seus familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, as minhas sentidas condolências.
E digo (em face da profundidade deste belo poema que faz o percurso desde a nossa infância até culminar com a festa… da vida; não esquecendo esse sítio mágico da pequenada de então – as vinhas, ali bem perto da velha Escola do Sr. Prof. José Pereira, sítio de todos os jogos e de todas as brincadeiras, realçando, ainda, a ruralidade do nosso Sobral) que, tanto quanto sei, foi o primeiro a sentir a necessidade, ainda mal se ouvia falar em blogues, do Sobral ter um “site” na internet. Tinha tudo preparado para o efeito: Todos os exemplares do HEY-JUVE, digitalizados, fotografias da Aldeia e outros documentos com bastante interesse. E só um imprevisto, muito frequente nestas lides, um “apagão informático” e, não tendo cópias de segurança, o impediram de consumar tal tarefa.
Na última conversa que tive com ele, Verão de 2008, frisou bem a importância que poderiam ter, actualmente, as (grandes) levadas do Sobral – a da Lezíria, da Eira, do Porsim e outras –
Apesar de não terem a imponência das da Ilha da Madeira.
- E no poema, não se esqueceu, lá está: – as levadas…

Custódio disse...

Magnífico