terça-feira, novembro 18, 2008

Flamingos

O leitor Gabriel dos Santos viu as fotos dos gansos no Canadá e aproveitou para nos enviar esta bonita foto dos Flamingos e comenta:

"Nem só no Canadá temos aves de arribação.

Uma bela imagem na baía do Seixal, frente a Amora. É de 2007, mas este ano os flamingos regressaram em força.
Tão alinhadinhos!!! Será que vão pagar o IRS?"

14 comentários:

sobralfilho disse...

"(...) pagar IRS?"
Sabe-se lá Gabriel!
Recorda que ainda somos do tempo em que os burros pagavam imposto!
Se o Ministro se lembra!...

Anónimo disse...

e com os (as ministros(as) que por aí temos bem podemos por as barbas de molho... qualquer dia até o sangue nos chupam (...à laia de outros...)

Anónimo disse...

Mais uma vez parabéns ao Gabriel pela bonita fotografia e à Famel que sabe partilhar connosco o que há de bonito por este Portugal fora.
Quanto ao IRS, meus amigos, sejam estes ou outros governantes, não há volta a dar. Não podemos fazer greve!...
Maria Ideias

Anónimo disse...

Eu nunca tive o prazer de ver flamingos. Nem sequer imaginava que em Portugal era possivel sair à rua e vê-los assim tão perto.

famel disse...

Eu felizmente tenho a sorte de poder vê-los algumas vezes nos sapais das praias do sado. São lindos, junto à ponte vasco da gama tanto no lado de Alcochete como do Montijo, também é comum ver muitos flamingos. É sinal que o nosso país é um destino quentinho.
No Quénia tive a possibilidade de visitar o Lago Nakuro, um lago salgado com milhares e milhares de flamingos e pelicanos, é uma imagem que nunca vou esquecer...

Anónimo disse...

Sabes, famel, em todas as viagens que fiz, e já foram algumas, ficou-me sempre na Mira o Quénia. Muito gostava de dar lá uma saltada. Mas a vida que foi sempre tão generosa comigo, de repente, pumba, o Liduíno ficou a fazer diálise 4 vezes por semana, o que nos inibe de viajar. Paciência. Sinto-me, mesmo assim, uma privilegiada.
Gosto de Flamingos.
Maria Ideias

Anónimo disse...

Há poucos dias calhei a olhar para o céu e vi um enorme bando de flamingos a sobrevoar o Barreiro no rumo Seixal-Alcochete.
nem tive tempo de sacar do telemóvel e tirar uma foto...fiquei só a olhar...eram lindos e elegantes no seu vôo.

famel disse...

Mesmo com as limitações dos nossos dias (crise, saúde, trabalho excessivo, etc) que nos impedem de viajar tanto como gostariamos, podemos sempre correr outros países, planetas e constelações com a ajuda da net, de livros e tantas outras coisas! Somos realmente uns privilegiados...

Anónimo disse...

É de facto uma foto muito bonita e original, tal como o são os flamingos. Em Moçâmedes e sobretudo no Lobito, vi muitos, elegantes, "rosadinhos" e fazendo grandes filas, mesmo sem IRS... já o adivinhariam?

Anónimo disse...

Mariita:

Conheces Moçâmedes, e Lobito?
Então conheces o deserto de Moçâmedes e a Welvitshia Mirabilis!.
Como o mundo é pequeno...
O meu Vitor nasceu em Moçâmedes e eu vivi alguns anos na Restinga, no Lobito.
Trabalhei na Robert Hudson em Luanda, Nova Lisboa, Lobito, Moçâmedes e Sá da Bandeira.
Foi bom partilhar contigo esta fase linda, da minha vida.
Maria Ideias

Anónimo disse...

Bom, posso dizer que conhecia... Acrescento também Benguela com a sua maravilhosa praia da Baía Azul, onde nadei algumas vezes. Em Sá da Bandeira, fartei-me de passear com o meu pai e foi lá que fiz exames de admissão à Escola e ao Liceu, que era onde pertencia Vila Artur de Paiva, onde vivi 6 anos. Mais tarde, visitei-a em viagem de lua-de-mel. Em Nova Lisboa vivi cerca de 5 anos e trabalhei na "Zero" -livros e discos - e Rádio Clube do Huambo.

Anónimo disse...

Benguela:
Não cheguei a viver, mas conheci muito bem. O meu sogro, que era bancário, andava por todos os lados e também por Benguela. Cidade das Acácias,e, por isso, de vez em quando lá ia até esta cidade lindísisma.
Em Sá da Bandeira fui uma das trabalhadoras que inaugurou a Filial da Robert Hudosn. Foi, aqui que vivi mais tempo. Locais inesquecíveis, Senhora do Monte, Fenda da Tundavala, e ... sei lá que mais.
Também conheci Porto Alexandre e a Baía dos Tigres.
Tenho imensas saudades e, talvez um dia, quem sabe, farei uma viagem com os meus netos para lhe mostrar locais remotos por onde a avó, um dia passou.
Maria Ideias

Anónimo disse...

Saudades, memórias, cheiros, cores e pessoas, tudo impresso numa tela que jamais desaparecerá.
Voltar, não sei... Para tudo há um tempo, e não esquecendo o lugar onde nasci e despertei para o mundo, aquele foi sem dúvida o do "cimento" que me moldou e marcou profundamente.
Aos mais jovens, aconselho vivamente a conhecerem e a deixarem-se "moldar" por aquele "novo" mundo. Acredito, que está lá o futuro!

Anónimo disse...

Não posso deixar de colocar o meu testemunho,pois nasci nessa cidade maravilhosa Moçâmedes em 1965, na freguesia de Sto. Adrião. Nunca mais esquecerei. Como todos os que conheço há um sentimento de tristeza por tudo o que se viveu e por tudo o que se perdeu, recordo esse deserto aonde com o meu pai,(Gerente da Casa Americana) na altura, corri atráz de avestruzes bébe... e sentado dentro de Welvitshias, que são as unicas recordações que possuo em fotografia... Sinto uma grande tristeza e já lá vão muitos Anos!...