O leitor Gabriel dos Santos viu as fotos dos gansos no Canadá e aproveitou para nos enviar esta bonita foto dos Flamingos e comenta:
"Nem só no Canadá temos aves de arribação. Uma bela imagem na baía do Seixal, frente a Amora. É de 2007, mas este ano os flamingos regressaram em força. Tão alinhadinhos!!! Será que vão pagar o IRS?"
Mais uma vez parabéns ao Gabriel pela bonita fotografia e à Famel que sabe partilhar connosco o que há de bonito por este Portugal fora. Quanto ao IRS, meus amigos, sejam estes ou outros governantes, não há volta a dar. Não podemos fazer greve!... Maria Ideias
Eu felizmente tenho a sorte de poder vê-los algumas vezes nos sapais das praias do sado. São lindos, junto à ponte vasco da gama tanto no lado de Alcochete como do Montijo, também é comum ver muitos flamingos. É sinal que o nosso país é um destino quentinho. No Quénia tive a possibilidade de visitar o Lago Nakuro, um lago salgado com milhares e milhares de flamingos e pelicanos, é uma imagem que nunca vou esquecer...
Sabes, famel, em todas as viagens que fiz, e já foram algumas, ficou-me sempre na Mira o Quénia. Muito gostava de dar lá uma saltada. Mas a vida que foi sempre tão generosa comigo, de repente, pumba, o Liduíno ficou a fazer diálise 4 vezes por semana, o que nos inibe de viajar. Paciência. Sinto-me, mesmo assim, uma privilegiada. Gosto de Flamingos. Maria Ideias
Há poucos dias calhei a olhar para o céu e vi um enorme bando de flamingos a sobrevoar o Barreiro no rumo Seixal-Alcochete. nem tive tempo de sacar do telemóvel e tirar uma foto...fiquei só a olhar...eram lindos e elegantes no seu vôo.
Mesmo com as limitações dos nossos dias (crise, saúde, trabalho excessivo, etc) que nos impedem de viajar tanto como gostariamos, podemos sempre correr outros países, planetas e constelações com a ajuda da net, de livros e tantas outras coisas! Somos realmente uns privilegiados...
É de facto uma foto muito bonita e original, tal como o são os flamingos. Em Moçâmedes e sobretudo no Lobito, vi muitos, elegantes, "rosadinhos" e fazendo grandes filas, mesmo sem IRS... já o adivinhariam?
Conheces Moçâmedes, e Lobito? Então conheces o deserto de Moçâmedes e a Welvitshia Mirabilis!. Como o mundo é pequeno... O meu Vitor nasceu em Moçâmedes e eu vivi alguns anos na Restinga, no Lobito. Trabalhei na Robert Hudson em Luanda, Nova Lisboa, Lobito, Moçâmedes e Sá da Bandeira. Foi bom partilhar contigo esta fase linda, da minha vida. Maria Ideias
Bom, posso dizer que conhecia... Acrescento também Benguela com a sua maravilhosa praia da Baía Azul, onde nadei algumas vezes. Em Sá da Bandeira, fartei-me de passear com o meu pai e foi lá que fiz exames de admissão à Escola e ao Liceu, que era onde pertencia Vila Artur de Paiva, onde vivi 6 anos. Mais tarde, visitei-a em viagem de lua-de-mel. Em Nova Lisboa vivi cerca de 5 anos e trabalhei na "Zero" -livros e discos - e Rádio Clube do Huambo.
Benguela: Não cheguei a viver, mas conheci muito bem. O meu sogro, que era bancário, andava por todos os lados e também por Benguela. Cidade das Acácias,e, por isso, de vez em quando lá ia até esta cidade lindísisma. Em Sá da Bandeira fui uma das trabalhadoras que inaugurou a Filial da Robert Hudosn. Foi, aqui que vivi mais tempo. Locais inesquecíveis, Senhora do Monte, Fenda da Tundavala, e ... sei lá que mais. Também conheci Porto Alexandre e a Baía dos Tigres. Tenho imensas saudades e, talvez um dia, quem sabe, farei uma viagem com os meus netos para lhe mostrar locais remotos por onde a avó, um dia passou. Maria Ideias
Saudades, memórias, cheiros, cores e pessoas, tudo impresso numa tela que jamais desaparecerá. Voltar, não sei... Para tudo há um tempo, e não esquecendo o lugar onde nasci e despertei para o mundo, aquele foi sem dúvida o do "cimento" que me moldou e marcou profundamente. Aos mais jovens, aconselho vivamente a conhecerem e a deixarem-se "moldar" por aquele "novo" mundo. Acredito, que está lá o futuro!
Não posso deixar de colocar o meu testemunho,pois nasci nessa cidade maravilhosa Moçâmedes em 1965, na freguesia de Sto. Adrião. Nunca mais esquecerei. Como todos os que conheço há um sentimento de tristeza por tudo o que se viveu e por tudo o que se perdeu, recordo esse deserto aonde com o meu pai,(Gerente da Casa Americana) na altura, corri atráz de avestruzes bébe... e sentado dentro de Welvitshias, que são as unicas recordações que possuo em fotografia... Sinto uma grande tristeza e já lá vão muitos Anos!...
14 comentários:
"(...) pagar IRS?"
Sabe-se lá Gabriel!
Recorda que ainda somos do tempo em que os burros pagavam imposto!
Se o Ministro se lembra!...
e com os (as ministros(as) que por aí temos bem podemos por as barbas de molho... qualquer dia até o sangue nos chupam (...à laia de outros...)
Mais uma vez parabéns ao Gabriel pela bonita fotografia e à Famel que sabe partilhar connosco o que há de bonito por este Portugal fora.
Quanto ao IRS, meus amigos, sejam estes ou outros governantes, não há volta a dar. Não podemos fazer greve!...
Maria Ideias
Eu nunca tive o prazer de ver flamingos. Nem sequer imaginava que em Portugal era possivel sair à rua e vê-los assim tão perto.
Eu felizmente tenho a sorte de poder vê-los algumas vezes nos sapais das praias do sado. São lindos, junto à ponte vasco da gama tanto no lado de Alcochete como do Montijo, também é comum ver muitos flamingos. É sinal que o nosso país é um destino quentinho.
No Quénia tive a possibilidade de visitar o Lago Nakuro, um lago salgado com milhares e milhares de flamingos e pelicanos, é uma imagem que nunca vou esquecer...
Sabes, famel, em todas as viagens que fiz, e já foram algumas, ficou-me sempre na Mira o Quénia. Muito gostava de dar lá uma saltada. Mas a vida que foi sempre tão generosa comigo, de repente, pumba, o Liduíno ficou a fazer diálise 4 vezes por semana, o que nos inibe de viajar. Paciência. Sinto-me, mesmo assim, uma privilegiada.
Gosto de Flamingos.
Maria Ideias
Há poucos dias calhei a olhar para o céu e vi um enorme bando de flamingos a sobrevoar o Barreiro no rumo Seixal-Alcochete.
nem tive tempo de sacar do telemóvel e tirar uma foto...fiquei só a olhar...eram lindos e elegantes no seu vôo.
Mesmo com as limitações dos nossos dias (crise, saúde, trabalho excessivo, etc) que nos impedem de viajar tanto como gostariamos, podemos sempre correr outros países, planetas e constelações com a ajuda da net, de livros e tantas outras coisas! Somos realmente uns privilegiados...
É de facto uma foto muito bonita e original, tal como o são os flamingos. Em Moçâmedes e sobretudo no Lobito, vi muitos, elegantes, "rosadinhos" e fazendo grandes filas, mesmo sem IRS... já o adivinhariam?
Mariita:
Conheces Moçâmedes, e Lobito?
Então conheces o deserto de Moçâmedes e a Welvitshia Mirabilis!.
Como o mundo é pequeno...
O meu Vitor nasceu em Moçâmedes e eu vivi alguns anos na Restinga, no Lobito.
Trabalhei na Robert Hudson em Luanda, Nova Lisboa, Lobito, Moçâmedes e Sá da Bandeira.
Foi bom partilhar contigo esta fase linda, da minha vida.
Maria Ideias
Bom, posso dizer que conhecia... Acrescento também Benguela com a sua maravilhosa praia da Baía Azul, onde nadei algumas vezes. Em Sá da Bandeira, fartei-me de passear com o meu pai e foi lá que fiz exames de admissão à Escola e ao Liceu, que era onde pertencia Vila Artur de Paiva, onde vivi 6 anos. Mais tarde, visitei-a em viagem de lua-de-mel. Em Nova Lisboa vivi cerca de 5 anos e trabalhei na "Zero" -livros e discos - e Rádio Clube do Huambo.
Benguela:
Não cheguei a viver, mas conheci muito bem. O meu sogro, que era bancário, andava por todos os lados e também por Benguela. Cidade das Acácias,e, por isso, de vez em quando lá ia até esta cidade lindísisma.
Em Sá da Bandeira fui uma das trabalhadoras que inaugurou a Filial da Robert Hudosn. Foi, aqui que vivi mais tempo. Locais inesquecíveis, Senhora do Monte, Fenda da Tundavala, e ... sei lá que mais.
Também conheci Porto Alexandre e a Baía dos Tigres.
Tenho imensas saudades e, talvez um dia, quem sabe, farei uma viagem com os meus netos para lhe mostrar locais remotos por onde a avó, um dia passou.
Maria Ideias
Saudades, memórias, cheiros, cores e pessoas, tudo impresso numa tela que jamais desaparecerá.
Voltar, não sei... Para tudo há um tempo, e não esquecendo o lugar onde nasci e despertei para o mundo, aquele foi sem dúvida o do "cimento" que me moldou e marcou profundamente.
Aos mais jovens, aconselho vivamente a conhecerem e a deixarem-se "moldar" por aquele "novo" mundo. Acredito, que está lá o futuro!
Não posso deixar de colocar o meu testemunho,pois nasci nessa cidade maravilhosa Moçâmedes em 1965, na freguesia de Sto. Adrião. Nunca mais esquecerei. Como todos os que conheço há um sentimento de tristeza por tudo o que se viveu e por tudo o que se perdeu, recordo esse deserto aonde com o meu pai,(Gerente da Casa Americana) na altura, corri atráz de avestruzes bébe... e sentado dentro de Welvitshias, que são as unicas recordações que possuo em fotografia... Sinto uma grande tristeza e já lá vão muitos Anos!...
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