quinta-feira, março 05, 2009

Jogo da Malha

Durante o recreio de almoço as crianças da nossa escola não sabem muito bem o que fazer, então muitas vezes deixam-se influenciar pela televisão e fazem lutas de Wrestling...como podem imaginar ao fim de algum tempo a luta já não é apenas uma brincadeira mas sim porrada a sério!

Então para evitar estas lutas no outro dia ensinei-os a jogar à Malha. Apesar de não termos as ferramentas certas, remediamo-nos com o que arranjamos, pinos em madeira e pedras em forma de malha. É certo que esta pode não ser uma brincadeira completamente segura, mas com alguma organização e vigia redobrada é bem melhor que as lutas.

Aqui ficam umas imagens


Campo 1: Ricardo e Roberto



Campo 2: Alexandre e Cláudio


Campo 3: Rui e eu

Os miúdos rapidamente atinaram com o jogo e pouco tempo depois já derrubavam os pinos com bastante facilidade.

4 comentários:

Anónimo disse...

Era bom arranjar-se um relvado para as crianças

famel disse...

Célia penso que no Centro de Dia existem os utensilios do jogo da malha. De certeza que te poderão ceder alguns para aperfeiçoares a tecnica dos pequenitos. Afinal de contas o Sobral sempre foi terra de bons jogadores da malha, como já documentamos aqui no blog em outros posts.

Anónimo disse...

Célia

Que bela iniciativa. As nossas crianças e falo pelo meu neto passam muito tempo agarrados à televisão vendo aqueles jogos de luta que, do meu ponto de vista, não são nada aconselháveis. Já no meu tempo jogàvamos à Malha. A procura de pedras especiais era muito gira. Todos nós queríamos ter a melhor pedra. Havia colegas que eram uns "ases".
Parabéns
Maria Ideias

Anónimo disse...

No meu tempo de escola, na hora do recreio, para além do desporto rei, onde só entrava no jogo na maior parte das vezes os mais velhos, também se brincava à rilha; escondidas; bilharda; pião entre muitas outras brincadeiras, na verdade o recreio passava tão rapidamente, ao contrario das aulas, pareciam não ter fim.

Quando a terra estava macia, após alguns dias de chuva, o jogo do espeta, ocupava muitas crianças, deixando mesmo alguns sem terra.

Fiquei contente por ver as nossas crianças a fazer um jogo que eu nunca joguei no mesmo recreio, onde eu também brinquei.

Os meus parabéns à Célia, pela iniciativa e reportagem.