sábado, abril 25, 2009

25 de Abril sempre!

25 de Abril de 1974, dia de liberdade na História de Portugal do século XX, foi um dia muito importante para o nosso país e o facto de hoje em dia podermos abertamente "blogar", deve-se em grande parte à Revolução de esse dia! E estas foram as senhas com que os nossos militares sairam do quartel do Carmo rumo à Liberdade!!!




Hoje em dia há outro tipo de censuras, mas esperemos que a liberdade predure sempre

12 comentários:

Mariita disse...

Abril sempre!
Presto homenagem a todos os que para ele contribuiram e lembro, muito especialmente, Salgueiro Maia.
O exemplo da sua coragem e honestidade, devia ser mais conhecido e seguido em todos os quadrantes da sociedade portuguesa.

Anónimo disse...

25 DE ABRIL SEMPRE

naifas disse...

25 de Abril sempre? Nem sempre!

Víboro disse...

Pois...senão o calendário não mudava e ficávamos parados no tempo...
Direi melhor,se disser:ideal e objectivos do 25 de Abril,sempre.
Só não percebo é como o Sobral, vota sempre direita, e diz 25 de Abril sempre..!Não anda por aí nenhuma confusão..?

silence disse...

E depois do adeus

Quis saber quem sou
O que faço aqui
Quem me abandonou
De quem me esqueci
Perguntei por mim
Quis saber de nós
Mas o mar
Não me traz
Tua voz.
Em silêncio, amor
Em tristeza e fim
Eu te sinto, em flor
Eu te sofro, em mim
Eu te lembro, assim
Partir é morrer
Como amar
É ganhar
E perder.
Tu vieste em flor
Eu te desfolhei
Tu te deste em amor
Eu nada te dei
Em teu corpo, amor
Eu adormeci
Morri nele
E ao morrer
Renasci.
E depois do amor
E depois de nós
O dizer adeus
O ficarmos sós
Teu lugar a mais
Tua ausência em mim
Tua paz
Que perdi
Minha dor
Que aprendi.
De novo vieste em flor
Te desfolhei...
E depois do amor
E depois de nós
O adeus
O ficarmos sós.

silence disse...

Grandola Vila Morena

(Zeca)
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade

Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena

Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade

Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena

À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade

Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade

Anónimo disse...

Naifas, que se passa contigo?
Estás desencantado?
Tens dúvidas?... Também eu.
Mas vamos continuar a acreditar. Como dizia o poeta, o homem sonha e o mundo avança.Alguém dizia que de todas as coisas seguras, a mais segura é a dúvida.
Sabes que não te conheço, mas tenho um afecto grande por ti.
Maria Ideias

Anónimo disse...

Sr Viboro acho que o voto na direita no sobral nao tem nada que ver com o 25 de Abril na minha opiniao acho k se deve votar nas pessoas e nao nos partidos.

tenho dito

célia disse...

Eu nao sei o que era viver antes do 25 de Abril de 74, mas ontem em conversa com o meu tio que estive na Guiné 2 anos,acho que foi um dia glorioso, em que nao se derramou mais sangue do que o que ja tinha sido derramado.

Desde ja um muito obrigado a todos os que lutaram pela liberdade

Aquele Inverno
Miguel Ângelo / Fernando Cunha)

Há sempre um piano
um piano selvagem
que nos gela o coração
e nos trás a imagem
daquele inverno
naquele inferno

Há sempre a lembrança
de um olhar a sangrar
de um soldado perdido
em terras do Ultramar
por obrigação
aquela missão

Combater a selva sem saber porquê
e sentir o inferno a matar alguém
e quem regressou
guarda sensação
que lutou numa guerra sem razão...
sem razão... sem razão...

Há sempre a palavra
a palavra "nação"
os chefes trazem e usam
pra esconder a razão
da sua vontade
aquela verdade

E para eles aquele inverno
será sempre o mesmo inferno
que ninguém poderá esquecer
ter que matar ou morrer
ao sabor do vento
naquele tormento

Perguntei ao céu: será sempre assim?
poderá o inverno nunca ter um fim?
não sei responder
só talvez lembrar
o que alguém que voltou a veio contar... recordar...
recordar...


sempre que esta musica passa na radio, penso nessa guerra sem razao e fico sempre emocionada

famel disse...

25 de Abril

Se fosse hoje, das nove, uma (ou todas):
- Os militares chegariam ao Terreiro do Paço e esbarrariam numa coluna de professores em protesto;
- A ASAE chegaria a meio da coisa e confiscaria metade do material bélico por causa de uma alínea qualquer de uma lei qualquer, feita por um parvo qualquer;
- Metade dos militares não sairiam à rua, porque metade dos militares não seriam militares, por ter acabado o serviço militar obrigatório;
- Cinco minutos depois da saída das tropas, já o Twitter estaria inundado de Tweets sobre o assunto e lá se ia o efeito surpresa;
- No jornal da TVI seriam feitos directos de todos os pontos do país e o Miguel Sousa Tavares, acompanhado pela Manuela Moura Guedes, estaria a apontar defeitos a todas as escolhas feitas pelo Posto de Comando;
- A coluna que saiu de Santarém, comandada por Salgueiro Maia, chegaria ao Terreiro do Paço com horas de atraso, devido ao congestionamento constante nas entradas de Lisboa;
- Devido à lentidão da justiça, não haveria presos políticos para libertar. Ainda andariam soltos por esse país, a ocupar lugares como presidentes de uma qualquer câmara municipal;
- O povo não sairia à rua para meter cravos nos canos das armas dos militares. Estaria em frente ao pc a enviar a seguinte mensagem de correio electrónico: "Envia este cravo para todos os teus amigos ou o Salgueiro Maia não conseguirá levar a bom termo o cerco que montou no Largo do Carmo.";
- O Sócrates tentaria resolver o problema oferecendo Magalhães aos militares envolvidos no golpe.

Um bom dia da liberdade para todos vós.

http://euopinoetu.blogspot.com/2009/04/25-de-abril.html

Mariita disse...

Aqui está uma "desconstrução" do 25 de Abril, interessante!
Será que nos convém pensar nela?

Carvalho do meio disse...

E os votos para O parlamento europeu tambem e votar nas pessoas conhecidas?
Atrasados, reconheçer isso ao menos em politica.