Com o meu singelo Presépio ficam os votos muito sinceros de FELIZ NATAL!
FALAVAM-ME DE AMOR
Quando um ramo de doze badaladas
se espalhava nos móveis e tu vinhas
solstício de mel pelas escadas
de um sentimento com nozes e com pinhas,
menino eras de lenha e crepitavas
porque do fogo o nome antigo tinhas
e em sua eternidade colocavas
o que a infância pedia às andorinhas.
Depois nas folhas secas te envolvias
de trezentos e muitos lerdos dias
e eras um sol na sombra flagelado.
O fel que por nós bebes te liberta
e no manso natal que te conserta
só tu ficaste a ti acostumado.
Natália Correia
Quando um ramo de doze badaladas
se espalhava nos móveis e tu vinhas
solstício de mel pelas escadas
de um sentimento com nozes e com pinhas,
menino eras de lenha e crepitavas
porque do fogo o nome antigo tinhas
e em sua eternidade colocavas
o que a infância pedia às andorinhas.
Depois nas folhas secas te envolvias
de trezentos e muitos lerdos dias
e eras um sol na sombra flagelado.
O fel que por nós bebes te liberta
e no manso natal que te conserta
só tu ficaste a ti acostumado.
Natália Correia
7 comentários:
A Natália Correia
Intensa,
Descobriste o Mistério e tornaste-te deusa
No altar do tempo que nós deixamos passar.
Pitonisa,
Se eu te tivesse conhecido, havia ir junto de ti
Descobrir o passado, o presente e o futuro.
Havia de ir e não havia ir
O Paraíso é...
Dia de Natal, Jesus, José e Maria, sem calvário,
Memória de coisas boas sem qualquer excepção,
E a mais leve lembrança do inferno e do diabo.
Aproveito este canto para na condição de um dos mais inveterados e múltiplos anónimos, qeu aqui colaboram, deixar os votos de um Natal com Nome a todos os sobralenses de Boa Vontade para me aturar.
Também não teria ficado mal, de Sophia de Mello Breyner Andresen:
Chamo-Te porque tudo está ainda no princípio
Chamo-Te porque tudo está ainda no princípio
E suportar é o tempo mais comprido.
Peço-Te que venhas e me dês a liberdade,
Que um só dos teus olhares me purifique e acabe.
Há muitas coisas que eu quero ver.
Peço-Te que sejas o presente.
Peço-Te que inundes tudo.
E que o teu reino antes do tempo venha.
E se derrame sobre a Terra
Em primavera feroz pricipitado.
Mariita, como é Festa o meu comentário hoje é melhorado.
Como - graças ao n/ blog - passei a apreciar mais a poesia,apresento umas das 15 pérola(sobre o Natal) que nos deixou do grande Miguel Torga,que se fosse vivo iria curtir de certeza o blog do Sobral.
NATAL
Nem pareces o mesmo,
Deus menino
Exposto
Num presépio de gesso!
E nunca foi santa no teu rosto
Esta paz que me dás e não mereço.
É fingida também a neve
Que te gela a nudez.
Mas gosto dela asssim,
A ser tão branca em mim
Pela primeira vez.
queria dizer "15 pérolas". e se ele não gostasse do blog, da terra gostaria de certeza.
Esqueci de dizer que gostei das palhinhas da mangedoura.(colhidas pelo S.João?
Anómimos, Manel e Virgílio: bonitas as vossas mensagens que os poemas enriquecem. Que continuemos assim conversando e dando a conhecer uns aos outros em imagens, prosa ou poesia a riqueza que é partilhar e aprender. Bem-haja!
As palhinhas foram "ceifadas" no mercado do Bulhão, para uma apresentação sobre a parábola das sementes.
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