segunda-feira, dezembro 31, 2007

Votos


O(a) visitente Naifas enviou-nos as fotos de um dos geadais de estes dias e aproveitou para "desejar um feliz ano novo com mais cuidados nas estradas".

Brrrrrr que frio

domingo, dezembro 23, 2007

A melhor prenda de Natal




Olha que maravilha!
Para todos os que têm trabalhado para manter "vivo" este blog (gestores e visitantes) o Pai Natal deixou esta prendinha...Já ultrapassamos as 50.000 visitas YUPIIIIIII
Acho que nos temos portado bem e iremos concerteza chegar mais longe!
Obrigada a todos!
Ah e nunca é demais relembrar que este número passou a ser contado do zero quando o blog fo actualizado...já íamos em quase 30.000.

sábado, dezembro 22, 2007

Bom humor natalício





Cuidado com o que vão comer no Natal :)

sexta-feira, dezembro 21, 2007

Boas Festas


segunda-feira, dezembro 17, 2007

Míscaros, tortulhos e afins...

No ano passado a colheita foi boa:
Míscaros brancos
Cardas


Míscaros amarelos

Este ano é assim:


Tortulhos...

...e mais tortulhos. O São tempo está seco e frio os míscaros estão bem escondidos! Não há arroz de míscaros para ninguém.


Fotos de um "catador" habitual

sábado, dezembro 15, 2007

Fenómenos não é só no Entroncamento!

Sólo fértil....qual será o segredo do meu vizinho para ter tão grandes couves no quintal?
Estas couves encontram-se num quintal algures na Rua do Vale Torno e medem mais de dois metros! Vamos sacrificá-la para a couvada?

terça-feira, dezembro 11, 2007

Desafio


A nossa leitora Manuela está a fazer uma recolha de receita de filhoses, peço-vos por isso que partilhem aqui nos comentários as vossas receitas...eu sei que há por aí belas mãos de fada...

sábado, dezembro 08, 2007

sexta-feira, dezembro 07, 2007

À espera do Pai Natal...


Mais uma!

A leitura dum comentário do Virgílio num post anterior onde dizia “…ás vezes faziam umas peças de Teatro no Salão e uns bailaricos e passeavam os seus cabelos grandes (à beatles) assim como as suas calças à boca de sino...” lembrou-me desta foto recebida há já uns meses.
Quem é quem?
Que músicas estariam na moda e sairiam destas vozes e guitarras?





Foto cedida por Umberto Pacheco


domingo, dezembro 02, 2007

Dedicatória ao anónimo



Este 38º post(se não publico mais, atribuam culpas à competência da famel) , é dedicado ao "anónimo 1/12/07 00:49" que comentou em "Tal lapada".
Ao anónimo em causa, para além de "se está mal, mude-se!", pouco mais posso dizer ou fazer por sua sanidade ou comodidade a não ser, dar o meu contributo para o enriquecimento e dinamização deste espaço.
E olhe que já goza...isto é fruto do meu espírito natalício! Para anónimo, devia era agradecer ao blog, e não ao menino jesus, por poder escrever comentários ou ter o privilégio de acesso .

Desfrute do vídeo, e da leitura deste excelente blog.

Passe bem e cumprimentos asininos!

PS: se não gostar do rosa, diga, que a troca da cor do texto está ao nosso alcance.

sábado, dezembro 01, 2007

Ainda há alma de mineiro?

Para quem já leu o "Jornal do Fundão" de esta semana, já deu de caras com uma capa que a muitos sobralenses deve ter dado "um nó no estômago".


"Já não querem ser mineiros",
é a frase que melhor resume uma excelente reportagem de Nuno Francisco (repórter do Jornal do Fundão), que num período em que estamos diariamente a ser confrontados com os elevados índices de desemprego do país, nos vem mostrar uma realidade bem diferente bem aqui ao lado, nas Minas da Panasqueira.


Depois de alguns anos de crise financeira e administrativa, agora que a extracção do minério voltou a ganhar vigor no complexo das Minas da Panasqueira, a crise é outra. Há trabalho, mas não há trabalhadores.

Decidi publicar esta noticia aqui no blog, porque muitos dos nossos familiares trabalharam na mina. Este foi o ganha pão de muitas familias sobralenses, e se hoje somos uma aldeia orgulhosa das nossas capacidades devemos isso aos avós e pais, que pisaram durante anos os caminhos da mina para poderem dar o melhor aos filhos.
Não só os homens que faziam o trabalho mais duro, mas também as mulheres que, numa fase de grande densidade populacional no couto mineiro, venderam ovos (entre outros bens) durante muitos anos.


A pergunta que se põe aqui é o porquê de depois de terem sido colocados vários anuncios de emprego na mina e não ter havido respostas no período de várias semanas? Porque ninguém quer trabalhar nas famosas Minas da Panasqueira?
Eu não trabalhei na mina, mas suponho que o trabalho nas galerias seja duro, não só fisicamente, mas também psicologicamente.

Será que hoje em dia, nós os mais jovens, não somos capazes de desempenhar funções mais duras?
É verdade que quem estuda durante 17 anos está à espera de ter um emprego mais confortável, mas será que já não há vocação, ou gosto por certos trabalhos?
Será que o ordenado e beneficios não compensarão?


Não sei, e não quero julgar ninguém, mas quando li esta reportagem tive pena...pena de olhar para todo o potencial (não só em termos de industria de extracção de minério, mas também potencial turistico) e saber que ele está a ser desperdiçado.
Penso que as Câmaras do Fundão e Covilhã deveriam tentar incentivar, ou fomentar certas politicas que possibilitassem a fixação da população activa na região.


No aspecto emocional, pessoalmente esta noticia tocou-me muito. Para quem não sabe a alcunha da minha familia materna "Galhetas", é herança do tempo de mineiro do meu avô, o "Alfredo Galhetas".
Eu cresci envolvida nas histórias fantásticas do tempo de mineiro do meu avô e tenho pena que essa herança cultural da nossa regiao não se possa manter por muitos anos.

E o pior, é que se um complexo industrial desta envergadura não consegue travar a desertificação do pinhal interior, o que irá travar?

terça-feira, novembro 27, 2007

Serão os Galitos?


As fotos são de Fernando Paulo Antunes, eu nada sei das mesmas, mas deixo para os mais velhos a descrição de estas equipas.
Mas serão os Galitos? Em que anos?

sexta-feira, novembro 23, 2007

"Oferta" da amiga Mariita

Ainda não chegou o Natal mas a amiga Mariita já nos deu a prenda...como ela diz "(...)além das castanhas, que tal também oferecer uns medronhos à malta? Madurinhos e fresquinhos são uma maravilha....
Nem só de aguardente vive o homem!!!"
Medronheiro

"Frutos ainda com falta de côr"


"Até parecem cerejas"


"Prontos a comer"

"Barrocas a perder de vista"



E eu sei que há por aí alguns que não dizem que não...
Fotos de mariita

quinta-feira, novembro 22, 2007

Tal lapada!

Tive acesso a esta carta escrita por um cidadão ao nosso Ministro das Finanças. É verídica.

Se todos tivéssemos a atitude deste homem, que não conheço, quem sabe se o nosso Portugal não melhorava, e os nossos governantes pensassem mais no povo que governam e que os elegeram.

Passem a todos este acto de coragem.

«Exmo. Senhor Ministro das Finanças :


Victor Lopes da Gama Cerqueira, cidadão eleitor e contribuinte deste País, com o número de B.I. 8388517, do Arquivo de identificação de Lisboa, contribuinte n.º152115870 vem por este meio junto de V.Ex.a para lhe fazer uma proposta:

A minha Esposa, Maria Amélia Pereira Gonçalves Sampaio Cerqueira, foi vítima de CANCRO DE MAMA em 2004, foi operada em 6 Janeiro com a extracção radical da mesma.

Por esta coisinha sem qualquer importância foi-lhe atribuída uma incapacidade de 80%, imagine, que deu origem a que a minha Esposa tenha usufruído de alguns benefícios fiscais.

Assim, e tendo em conta as suas orientações, nomeadamente para a CGA, que confirmam que para si o CANCRO é uma questão de só menos importância.

Considerando ainda, o facto de V. Ex.ª, coerentemente, querer que para o ano seja retirado os benefícios fiscais, a qualquer um que ganhe um pouco mais do que o salário mínimo, venho propor a V. Ex.ª o seguinte:

a) a devolução do CANCRO de MAMA da minha Mulher a V. Ex.ª que, com os meus cumprimentos o dará à sua Esposa ou Filha.
b) Concomitantemente com esta oferta gostaria que aceitasse para a sua Esposa ou Filha ainda:
c) os seis (6) tratamentos de quimioterapia.
d) os vinte e oito (28) tratamentos de radioterapia.
e) a angustia e a ansiedade que nós sofremos antes, durante e depois.
f) os exames semestrais (que desperdício Senhor Ministro, terá que orientar o seu colega da saúde para acabar com este escândalo).
g) ansiedade com que são acompanhados estes exames.
h) A angústia em que vivemos permanentemente.

Em troca de V. Ex.ª ficar para si e para os seus com a doença da minha Esposa e os nossos sofrimentos eu DEVOLVEREI todos os benefícios fiscais de que a minha Esposa terá beneficiado, pedindo um empréstimo para o fazer.

Penso sinceramente que é uma proposta justa e com a qual, estou certo, a sua Esposa ou filha também estarão de acordo.

Grato pela atenção que possa dar a esta proposta, informo V.Ex.a que darei conhecimento da mesma a Sua Ex.ª o Presidente da República, agradecendo
fervorosamente o apoio que tem dispensado ao seu Governo e a medidas como esta e também o aumento de impostos aos reformados e outras.

Reservo-me ainda o direito (será que tenho direitos?) de divulgar esta carta como muito bem entender.

Como V. Ex.ª não acreditará em Deus (por se considerar como tal...) e por isso dorme em paz, abraçando e beijando os seus, só lhe posso desejar que Deus lhe perdoe, porque eu não posso (jamais) perdoar-lhe.

Atentamente
19/Outubro/2007
Victor Lopes da Gama Cerqueira »

Santa Bebiana no Paúl

terça-feira, novembro 20, 2007

É sempre a circular!

Depois de alguns meses de sacrificio já se pode circular na Rua do Vale.
A obra está pronta, dissemos adeus aos buracos e agora ficamos com uma rua mais bonita, mesmo que para muitos a opção do Xisto seria mais harmoniosa e bonita, o resultado não está nada mal.
O que interessa é que chegar à Escola, Galitos, Centro de Dia, Correios e Junta é agora mais fácil, sem solavancos é agora mais cómodo e rápido chegar ao destino!

Junto ao poço do Abrantes

Vale

sexta-feira, novembro 16, 2007

CONTOS SOBRALENSES

Acabava o ano de 1933 e também as obras da nova igreja . Na cumeeira das paredes -nascente e poente - os pedreiros ergueram dois grandes ramos de sobreira como paus de fileira ,e o povo - 1234 almas - juntou-se em grande arraial e naquele tarde de Domingo ,consumiu no maior magusto de sempre, muitas arrobas de castanhas e várias cestas de marmelos assados.
Antes de acabar o festim, já lusco-fusco, avizinhando-se a debandada de cada um para sua casa, o presidente da Junta subiu a um balcão, pediu que os adultos se aproximassem , e sem grandes redoeios tratou de lhes dar parte da novidade.
Tinham sido compradas as telhas para a igreja, mas era preciso que o povo do Sobral as fosse buscar á Vide. De seguida desdobrou um papel e leu : "feitas as contas , o número de telhas compradas , a dividir pelo número de casas, dá 8 telhas a cada família". É o que o povo precisa fazer sem demora, que a invernia não tardará. 8 telhas por cada família! Vejam se as não partem pelo caminho porque não foram compradas telhas de sobra.
Já naquele tempo o povo do Sobral era muito unido , e a partir do dia seguinte só se viam formigueiros de gente desde a Cernelha até á Lage com o carrego das 8 telhas á cabeça, ou atadas em molhos e ás costas dos rapazes, se os mais velhos não podiam ir á Vide.
Assim,uns ajudando os outros, á medida que chegavam ao Sobral as telhas iam direitinhas para o telhado de igreja. Mas no fim faltavam ainda cobrir um cantinho-apenas dois metros-e descobriu-se que faltavam 8 telhas . Exactamente um carrego delas... teria alguém se esquecido de as ir buscar ou partiram-se no caminho? Indagou o povo por todo o lado e veio logo a saber-se que uma certa família - que não era nascida no Sobral ,mas sim Detrás-de-Serra - ainda não tinha ido á Vide buscar o seu quinhão . Quis o povo saber dos porquês, mas a razão alegada pela filha do casal de velhotes que morava na casa faltosa, era que não tinham lá o marido, que os pais eram muito velhos e nenhum vizinho a queria ajudar, mas que sabia da sua obrigação e que as telhas lá iriam ter ao telhado...que o povo não se afligisse.
Depois de ouvir tal explicação o povo começou logo a pensar como seria que as telhas viriam parar ao buraco do telhado e mais se interrogavam por ver aquela gente na maior calma no dia a dia. Mais se admiraram as vizinhas quando num Sábado demanhã viram a forasteira vir com um cesto de terra á cabeça, que tinha ido cavar ao Barreiro, lá p'rós lados do cemitério,e
á tarde "bater" á porta dos fornos a perguntar se podia usar o forno depois da última fornada do dia que ela sózinha iria á joina para o aquecer.
Só podia ser artes de bruxaria. Então a mulher ia acender o forno num Sábado á noite? E cozer o quê ? Se não apanhava milho nem centeio, nem a mais pequena courela ela tratava, nem de si, nem á renda?
Ficaram de olho a ver os preparos, e acusando a" infeliz" por cozer até ao Domingo,- um pecado mortal - mas pouco antes da meia -noite saiu do forno com um carrego á cabeça e foi direitinha a casa que ficava porta com porta.
No dia seguinte de madrugada saiu de casa e foi direitinha á Igreja. Levava de braçado embrulhas num xaile preto 8 telhas novinhas, iguais a todas aquelas que já estavam no telhado .
Todos queriam saber que "artes" eram as suas ao que ela muito simplesmente respondeu :-" O meu paizinho trabalhou uma vida inteira na fábrica Cerâmica da Carriça em Coja e fez muitas telhas que vendiam p'rá Vide , por isso ensinou-me, e eu fiz estas 8 no forno do pão. "Só lhe faltam as letras, ó mai são iguaizinhas ás compradas", não são ??? E dito aquilo, foram todos á missa e no dia seguinte acabaram de entelhar a igreja sem as 8 telhas que até hoje devem estar na Vide.

############

TRINTA E TRÊS anos depois - em 1966,tinha eu 10 anos - a igreja do Sobral levou obras e um telhado novo... numa tarde de Junho , depois da escola fui voluntariamente ajudar nas obras . Passávamos por um pontão (de troncos de pinheiro ) do cimo da igreja para a rua do Barreiro e o trabalho era a garotada carregar "montinhos" de telhas velhas dali para fora. Parece que dali, as pessoas as levavam para cobrir palheiros e capoeiros... A certa altura carregava eu um braçado de 8 velhas telhas quando me desequilibrei no pontão e deixei cair o carrego que foi parar lá em baixo. Esperava que ninguém me ralhasse pelo prejuizo causado, isto se as telhas se tivessem esmigalhado no chão....mas ficámos todos de boca aberta ao ver as 8 telhas cair inteirinhas do tombo de 6 metros de altura... VÁ LÁ A GENTE EXPLICAR TAIS MISTÉRIOS.

Virgílio P. Neves

terça-feira, novembro 13, 2007

A Luta de Luís Avelar


"Venho por este meio informar que, dando seguimento ao meu dever cívico e direito de manifestação em defesa do ambiente, voltarei a fazer uma acção denunciando o paradigma do Turismo INsustentável desenvolvido na Serra da Estrela - Parque Natural. Desta vez a mesma decorrerá no primeiro dia da iniciativa da presidência Portuguesa da União Europeia Business and Biodiversity
A acção decorrerá entre as 7.30 e as 13.00 do dia 12 de Novembro junto à entrada principal da Fundação Gulbenkian na Avenida de Berna. "



"Ninguém cometeu maior erro do que aquele que não fez nada só porque podia fazer muito pouco".
Edmund Burke
Luis Avelar– LA 96 11 22 437 Lisboa




Foi assim que Luís Avelar começou a sua luta contra o que para ele (e tantos outros), continua a ser a degradação da nossa querida Serra da Estrela.

Já há muito que estas questões sobre as decisões relativas ao turismo para a Serra da Estrela vêm a ser debatidas em blogs, jornais, etc, mas poucos ou nenhuns passam a acção, e muitas das vezes não lhes damos a notoriedade certa para que alguém repare nestas discussões e nestas pessoas que têm uma palavra a dizer...dizem NÃO ao Turismo em nada sustentavel que já foi e continua a ser programado e implementado por quem detém o monopólio da nossa Serra.
Antes de mais não devia ser monopólio, porque este património pertence a todos nós. E não são só os ambientalistas que devem lutar, não é só o Luís, somos todos nós.
Portanto o que vos peço não é para sairem à rua se manifestarem, apenas para louvarmos o Luís e todos os outros "Luíses" pela atitude e força que têm demonstrado em mais esta luta.

O Luís cumpriu com o prometido e lá esteve no dia, hora e local marcado


sábado, novembro 10, 2007

São Martinho, Adega e Vinho

Passava esta manhã pela zona antiga de Angra do Heroísmo quando ao chegar à Praça Velha (o “Pelourinho” cá do sítio) reparei nesta pequena exposição alusiva ao dia de São Martinho e ao vinho. Fotografei, pois gosto de guardar estas antiguidades.

Mais tarde ao ver as fotos, senti que me traziam um cheirinho a Sobral . Lembrei-me então que podia partilhar aqui no Blog, pois embora por outras paragens, de certeza que são equipamentos familiares a muitos de vós.











Quem se lembra? Que recordações traz?

sexta-feira, novembro 09, 2007

Os mais farruscos...


O farrusco-mor

quarta-feira, novembro 07, 2007

O magusto dos Galitos...

Para quem não conseguiu estar presente no magusto dos Galitos, ficam aqui as fotos para poder pelo menos regalar a vista e ficar ainda com mais vontade de comer castanhas.
E assadas no pinho que boas que elas são...

Caruma não faltou, os galitos bateram bem as asas

Hum...a mim está-me cá a parecer que vocês queriam matar a saudades do S. João

Olha que bom aspecto!!!

Sim Micha aceito uma castanhinha...obrigada!

Afinal não era só eu que andava com saudades das castanhas...diziam que estavam bem esboladas...será que estavam mesmo? Deviam estar se não a malta não estava toda a volta da fogueira.

Já no cair da noite a 2ª volta do magusto e o paparazzi apareceu :)


Fotos enviadas pela Ferruki

terça-feira, novembro 06, 2007

A Laje como ainda não a tinhamos visto

O manto escuro da noite caíu sobre as águas

As pedrinhas que tão bonitas ficam no leito da ribeira


Adoro o efeito da luz

Fotos de Miguel Pereira

domingo, novembro 04, 2007

Mais castanhinhas!


quarta-feira, outubro 31, 2007

Magusto dia 3


terça-feira, outubro 30, 2007

Os magustos

Quase a bater à porta o feriado dos Santos aposto que todos nós ja pensamos nas castanhas assadas.

Pelo menos desde que me lembro de ser gente, no "dia de todos os santos" via muitos grupos de pessoas a fazer magustos ou no Outeirinho, ou na Portela ou até mesmo em cima da chapa lá de casa.
Certo é que apesar de ser um dia supostamente triste ou de recolha, as tardes acabavam sempre com uns certos "carregos"...a jeropiga era forte, mas o pior era beber de todas elas...
As enfarruscadelas também eram muitas, era o dia dos índios.
Nunca me vou esquecer dos magustos da catequese e das miticas desculpas que as meninas insistiam em usar. Todos os anos era a mesma desculpa: "Não me esfarrusques porque sou alérgica", acham que alguém se importava com isso? Claro que não...as melhores enfarruscadelas eram as mais forçadas!

No ano passado o S. Pedro passou-nos a perna, na havia maneira da caruma secar, mas este ano promete, portanto aproveitem bem o dia e comam muitas castanhas, mas não bebam água porque ficam com a barriga "empedrenida", bebam jeropiga, muita jeropiga!

E para terminar deixo-vos umas fotos de um magusto realizado na Capela (estão a ver como não me enganei) há alguns anos atrás.



Os intervenientes logo nos contam melhor como foi este magusto...e ha por aí muito boa gente que tem histórias muito engraçadas dos magustos!!! Será que vão ter coragem para contar eheeheh

segunda-feira, outubro 29, 2007

Blog da Sandra

Conhecem o blog da Sandra Malandra "às voltas por aí"?
A Sandra Malandra partilha connosco as fotos e aventuras que vai tendo por esse mundo fora...

Como boa descendente de sobralenses a Sandra não esquece a terrinha e sempre que pode "lembra" o nosso Sobral.

Conheçam o seu blog http://www.asvoltasporai.blogspot.com/ e vejam especialmente os posts de 8 de Agosto de 2007 porque não consigo colocar aqui o url (não sei bem porquê!)
Já agora adivinhem quem é a senhora que carrega a saca às costas!

domingo, outubro 28, 2007

Isto não se faz...assim!

Lembram-se deste post:

Pois é as fotos espectaculares que o Virgilio tirou lá do alto andam pelo Google Earth a completar as vistas da Serra do Açôr e outros sitios envolventes.

Até aqui tudo bem, no problm, até porque é sempre bom podermos melhorar a excelente ferramente em que se trasnformou este programa.
O que é grave é quando outra pessoa usa as nossas fotos e coloca o seu próprio nome como se fosse essa mesma pessoa a autora delas. Isso chama-se usurpação ou apropriação ilegal de imagens e até é ilegal.
Mas como a malta é muito pacifica tentei entrar em contacto com o senhor que usou as fotos indevidamente, a minha primeira tentativa foi ainda antes do Verão...enviei uma mail mas não deu em nada. Voltei a tentar e não deu em nada e como agora não posso ir à Malhada Chã, pois é aí que reside resta-me colocar aqui este post.
O senhor deve visitar o blog (não teria encontrado as fotos de outra forma), portanto outro dia que visitar o blog e usar alguma foto daqui não custa nada colocar um pequeno parágrafo dizendo de onde e de quem é a foto. Até porque nós também agradecemos a divulgação do blog e do Sobral, tal como você divulgou a Malhada Chã.
Não queria ter chegado a isto, mas visto que não foi possivel fazer um apelo de outra forma, vai assim...via blog.

Dedicado ao Curral de Moinas :)

Turismo Rural

Trata-se de um desporto nacional que antes se chamava "ir à terra". A diferença é que se fores à tua terra, vais de borla, e se fizeres turismorural vais a uma terra que não é a tua e pagas uma pipa de massa. Para fazer turismo rural não serve qualquer terra. Tem de ser uma Terra "com encanto".

E o que é uma terra "com encanto"? Obviamente, é uma terra que está num guia de terras "com encanto". Está-se mesmo a ver. A estas terras chega-senormalmente por uma estrada municipal "com encanto", que é uma estrada com tantos buracos e tantas curvas que quando chegas à terra estás mortinho para sair do carro.

E quando entras no café tentas integrar-te com os vizinhos.
- Bom dia, compadres! O que é que é típico daqui? E o gajo do café pensa:
"Aqui o típico é que venham os artolas da cidade ao fim-de-semana gastar duzentos contos".

A seguir, ficas instalado numa casa rural ou "casa com encanto", que é uma casa decorada com muitos vasinhos e réstias de alhos penduradas do tecto,que não tem televisão, nem rádio, nem microondas. Em contrapartida, tem uns cab*rões de uns mosquitos que à noite fazem mais barulho que uma Famel Zundapp.

Depois apercebes-te que os da terra vivem numas casas que não têm encanto nenhum, mas têm jacuzzi, parabólica, Internet e video-porteiro. A tua casa não tem video-porteiro, mas tem uma chave que pesa meio quilo.

Outra vantagem de fazer turismo rural é que podes escolher entre uma casa vazia ou ir viver com os donos da casa. Fantástico!!! Vais de férias e, além da tua, ainda tens de aguentar uma família postiça. Que à noite queres ver o filme, eles os documentários e tu perguntas-te: "Quem é que manda mais? Eu, que paguei 600 euros ou este senhor que vive aqui?" Ganha ele, que tem um cacete.

Ainda por cima, dizem-te que tens "a possibilidade de te integrares nos trabalhos do campo". O que quer dizer que te acordam às cinco da manhã para ordenhar uma vaca. Não te lixa?
É como ires à bomba da gasolina e teres de pôr tu a gasolina, ou como ires ao McDonalds e teres de arrumar o tabuleiro. Ou seja, o normal.Então, levantas-te às cinco para ordenhar as vacas. E digo eu: porque raio é que é preciso ordenhar as vacas tão cedo? O leite está lá! Não se podem ordenhar depois do pequeno-almoço? Eu acho que isto é só para chatear, porque a vaca deve ficar muita contente por a acordarem às cinco da manhãpara um estranho lhe vir mexer nas ma*mas. A vaca olha para ti como se dissesse: "Ouve lá, pá! Se queres leite vai ao frigorífico e abre um pacote!" É que é mesmo só para chatear!!!
Mas o "encanto" definitivo são "as actividades ao ar livre". Como quando te põem a fazer caminhada, que é aquilo a que normalmente se chama andar, e consiste, exactamente, em por um pé em frente ao outro até não poderes mais,enquanto os da terra vão num jipe com ar condicionado. Mas tu feliz da vida.Vais pelo campo atordoado.Tornas-te bucólico e tudo te parece impressionante: vês uma vaca e dizes:"Ummmmm, que cheirinho a campo". A campo não, a bosta!!! Mas, isso sim, é a bosta "com encanto". E tudo, seja o que for, te sabe maravilhosamente: na mesa pespegam-te dois ovos estrelados com chouriço e tu na cidade não comes estes ovos, nem estes chouriços. E perguntas ao empregado?- Este chouriço é da matança?- Quase, porque o gajo do camião da Izidoro ia morrendo ali na curva.De repente, ouves umas badaladas e dizes:- Ah! Que paz! Não há nada como o som de um sino!...E o gajo do café diz-te:- É gravado. Não vê o altifalante no campanário?
Nesse momento, perguntas-te se os ruídos das galinhas e dos grilos não estarão num CD: "RuralMix2006", "Os 101 Maiores Êxitos Campestres". A única coisa de que tens a certeza é que os cabrões dos mosquitos são verdadeiros.
Pareces um Ferrero Rocher com varicela!!! Eu acho que, de segunda a sexta, as pessoas destas terras vivem como toda a gente, mas ao fim-de-semana espalham pela estrada uns tipos mascarados de pastores e quando veêm que se aproxima um carro, avisam os da terra pelo telemóvel: "Hey, vêm aí os do turismo rural!" E mudam o cartaz de "Videoclube" pelo de "Tasca", soltam uns cães pelas ruas e sentam à entrada na terra dois avôzinhos a fazer sapatos, que depois tu compras uns e saem-te mais caros que uns Nike. Enfim, acho que uma montagem tão grande como esta não pode ser obra de pessoas isoladas.

Tenho a certeza de que estão implicadas as autoridades.
Imagino o Presidente da Câmara:- "Queridos conterrâneos: este Verão, para aumentar o turismo, vamos importar mais mosquitos do Amazonas, que no ano passado tiveram imenso êxito. E quero ver toda a gente com boina, nada de bonés de pala da Marlboro. E façam o favor de pintar o espaço entre as sobrancelhas, que assim não parecem da província! E as avós: nada de topless na ribeira, que espantam os mosquitos! E só mais uma coisa: este ano não é preciso ninguém fazer de maluquinho da terra, que com os que vêm de fora já chega!
Descoberto algures na net e enviado ao blog por Umberto Pacheco

terça-feira, outubro 16, 2007

Caminhada dia 28

Os "CAMINHEIROS RESISTENTES" convidam:


A participar na caminhada a realizar no dia 28 de Outubro de 2007 (Domingo).
O grupo é composto por alguns Sobralenses residentes na aldeia que se tem juntado para fazer umas caminhadas nas imediações da Freguesia.

A próxima caminhada tem como percurso: Sobral de São Miguel - Carvalhal - Picoto - Vale da Cerdeira - Penedão - Sobral de São Miguel.

O ponto de encontro é às 6h30 no Largo do Cabecinho, não é necessária inscrição prévia, basta aparecer, trazer o farnel, estar devidamente equipado e "carregar" uma boa dose de alegria e força...porque a caminhada vai ser longa.

Outras informações:

Dificuldade: Média/Alta
Percurso de 30 km (aproximadamente)

Passem a palavra e apareçam...e como eles dizem "Se o São Pedro nos ajudar...vamos caminhar!"

segunda-feira, outubro 15, 2007

ONDE HÁ ESCOLAS HÁ PRAXES ? ! ! !

Dos meus primeiros de escola - já lá vão 44 anos - há um que me ficou na memória até hoje.E bem lhe poderei chamar o dia em que fui praxado.
Os "veteranos" eram da 3ª classe - que partilhava com a 1ª, a sala do primeiro andar (dos garotos) - e todos nós alunos do Prof. Daniel. Claro que raramente se misturavam a brincar com os mais novitos, e embora alguns o fizessem, era raro. Cada turma inventava as suas brincadeiras no recreio, e naquela manhã resolvi mais uns companheiros ir até á Eira de baixo. Não era para vermos as mulheres atarefadas a estender a "debulha" de milho da gélida noite anterior, que para ali fomos em correria - que isso não era novidade - , mas sim para ver ferrar uma junta de bois ali bem pertinho do estendedouro. Aquilo era obra de apreciar !!! Mas ninguém gostou de nos ver por perto. As mulheres porque lhes " tapáva-mos o vento" de erguer o milho, e os ganhões porque espantáva-mos os animais.
Só nos restou dar meia volta , e encaminharmo-nos para o recreio da escola, mas a poucos passos dali , sairam-nos ao caminho três grandões a fazerem-se muito amigos a chamarem-nos p'ra brincar .Com tanta simpatia e conhecendo bem todos eles, aceitei entrar na brincadeira dos grandes que cada vez se faziam mais amigos. Eram eles: - O Zé Vicente, o mais novo do meu primo -Ti Pereira do café das Ladeiras -que naqueles tempos trabalhava nas florestas do Canadá . O segundo era o Humberto, que eu via sempre que ia ao Sr. Chico comprar selos para a loja do meu pai ou quando ia lá pôr as cartas no correio. E por último o Helder -irmão do Rui ,do meu ano - e que eu estava farto de ver , por ir muitas vezes á loja do Ti Inocêncio cortar o cabelo - ali por baixo do café do Carreira - pois a máquina do meu pai "emperrava"d'amiúdo e arrepelava o cabelo. outras vezes era porque o Ti Manuel Paiva não tinha muito vagar...E agora vem a história da praxe . Resolveram aqueles "meninos" cavar um túnel com um braço de comprimento num pequeno relvoeiro que tem uma oliveira e fica em frente á casa do prof. Daniel e lá bem no fundo, coberto com uns punhados de terra ,meteram um monte de bosta de boi ainda fresca que foram antes apanhar ao tronco .
Como eu tinha sido a vítima escolhida e destinada a ser "praxada" pediram-me que ajudasse a tirar a terra do fundo do túnel ...Eu ajoelhei-me e acedi prontamente . Senti algo muito macio por entre os dedos e quando me perparava para interrogar o que seria, já só os vi bem longe a entrar os portões da escola a rirem que nem uns doidos.
No ano seguinte ainda pensei continuar com a quela praxe, com outro caloiro qualquer, mas lembrei-me que ainda tinha um irmãozito mais novo para entrar pá escola e desisti.

quinta-feira, outubro 11, 2007

Há 348 anos no Sobral...


No dia 5 de Outubro do 1659, casou no Sobral, António Pinto com Maria Antunes dando origem á família dos Pintos no Sobral. Tiveram 10 filhos.


Segundo o Prof. Gabriel dos Santos, não haverá nenhum sobralense que não descenda por vários lados deste António Pinto. Eu sou um deles.

Correio do leitor

"Olá, depois de ver as fotografias relativas à equipa feminina de futebol e dança, a minha mãe lembrou-se que tinha umas fotografias guardadas (e muito bem guardadas!). São de uma prova de atletismo também feminina.


Para além da minha mãe, reconheço algumas das atletas, será que os jovens da minha geração reconhecem as suas mães?"


Sacristoa