quarta-feira, junho 30, 2010

Um Funeral à Chuva

O filme "Um Funeral à Chuva" estreou a 3 de Junho, este filme que foi rodado na Covilhã fala de um grupo de antigos estudantes universitários que se reencontra na cidade onde haviam estudado, devido à morte de um deles. Na obrigação de satisfazer o último desejo deste, o grupo inicia uma jornada de auto-descoberta sobre a essência da amizade verdadeira.
Contudo, há 10 anos que não se viam…
Ainda não vi o filme mas pelo trailer parece ser um filme interessante. Se alguém já teve a oportunidade de ver partilhem a vossa opinião...

sábado, junho 26, 2010

Tocadores do Sobral

Em tempo de Verão, sucedem-se as festas, bailaricos e outros eventos onde a música não pode faltar! Neste caso, foi um concurso de tocadores de concertina, onde o nosso conterrâneo Fernando participou, dando desta forma o seu contributo para a divulgação desta bonita forma de tocar e, simultaneamente, da terra que o viu nascer.


Parabéns, e votos de boa prestação noutros concursos que se venham a realizar!

Só para entender

Ao abrir hoje a minha caixa de "e-mail", dei com esta mensagem (de assunto: só para entender" ) que me surpreendeu:
"Serranita:
Na tua publicação do dia 17 sobre "as aldeias da silicose" teci um comentário. Como não apareceu!... Estava fora da norma, fui incorrecta, ou passa-se alguma coisa que eu não saiba. Será que estás aborrecida comigo? "

Para evitar mal-entendidos, também eu gostaria de entender... Como já disse à pessoa em causa, não corto comentários, nem sei se tenho "poder" para o fazer. Não sei o conteúdo do comentário em falta, mas da pessoa que veio, não me parece que fosse de "censurar". Acredito que tenha sido um problema técnico. Terá acontecido com mais alguém? Se alguém souber explicar...

sexta-feira, junho 25, 2010

Informação para os emigrantes que vão de ferias

Para os emigrantes que vão de férias residentes no norte da Europa
Alemanha,Holanda, Bélgica,Luxemburgo e norte da França que
passam por Paris se poderem evitar o periférico de Paris
por causa de obras de cobertura da auto-estrada A6 via que
está completamente encerrada até final do ano a partir da porta
d´Italie o tráfego é muito denso





itinerário aconselhado tem mais alguns Km mas podem ganhar 1 ou 2 horas .
Ao nível do aeroporto de Charles de Gaulle tomar a direcção A3,
logo a seguir tomar a direcção A104 Marne la Vallee,
depois sigam a A104 ate a A10 direcção Bordeaux ,



Ou este A3 depois A86 direcção A10 direcção Bordeaux ,



quem passa por a A4 seguir A104 direcção Bordeaux A10


boa viagem até ao Sobral De São Miguel

Vamos a banhos

O Verão ainda não tinha começado e já os jovens sobralenses se banhavam na Ribeira do Carvalho. Como já é hábito em anos anteriores, o Poço do Ribeiro é o primeiro a acolher os que não aguentam esperar pelo poço da Laje!

E para além dos banhos os saltos não podem faltar, sempre assim foi... e assim continuará a ser!

Fica com vocês este video dos banhistas :)

sábado, junho 19, 2010

Feira das Freguesias 2010

Para quem não pode dar um saltinho à Covilhã ficam umas imagens das barraquinhas do Sobral.


quinta-feira, junho 17, 2010

Desafio Sobralense I

Cá está o novo desafio que a leitora Olivia Marques nos deixa:
"Já que estamos em tempo de campeonato do mundo de futebol, achei oportuno enviar estas fotos . Os aficcionados do jogo serão capazes de reconhecer alguns dos jogadores ... e o local , têem algum palpite ? "

Força aí nos palpites

quarta-feira, junho 16, 2010

As aldeias da silicose - 1

Em Abril de 1971 a Revista “FLAMA” publicou uma reportagem de António Amorim e António Xavier, de título “As aldeias da silicose”. Reportagem essa muito centrada no Sobral da época, nas suas gentes, misérias e preocupações. Em jeito de memórias, que o serão para muitos, começo hoje a partilhar com todos os leitores o texto e imagens que há tempos possuo, mas que só agora decidi “postar”.
O texto será colocado por partes, pois é longo. Será mantido o texto original, onde constam nomes de pessoas e casos reais, o que desejo não choque ninguém … Para ler e recordar o que faz (e os que fizeram ) parte da nossa História.

"Uma incursão através da serra ínóspita, pesada de silêncio e distância, poderá transformar-se numa aventura aliciante, atractiva, mesmo desejada. É o prazer de se sentir mais irmanado com a natureza agreste, de se poder atirar os olhos para longe, de se deixar possuir pelo odor da terra selvagem. Pratica-se uma espécie de divórcio apetitoso com a vida do quotidiano civilizado, incontrolável e esmagador.
Atribua-se, porém, uma finalidade, um objectivo definido a essa viagem e tudo adquire uma feição diferente. E se a tarefa é árdua, delicada em si própria, então até os encantadores matizes da paisagem se tornam imperceptíveis à passagem veloz. Os solavancos na estrada de rnacadame são mais duros, a lama avermelhada é mais pastosa, a neve na encosta saibrenta é mais fria e o vento de fim de tarde - ainda mais gélido. Parte-se com a palavra-chave: silicose, e uma ideia revista: “pneumocuniose provocada pela inalação de poeiras sílicas “ . Uma ideia cravejada de pontos de interrogação, de perguntas a que é necessário dar resposta.
E penetra-se nesse mundo quase inexpugnável e estranhamente esquecido. Delineado num mapa vulgar é apenas uma pequena mancha que se encosta ao ponto mais alto do país, a Serra da Estrela.
São os seus contrafortes o ponto exacto do nosso objectivo. Uma vasta zona de extensos pinhais, cobrindo os montes que descem mais abruptamente para o Zêzere.

A estrada de terra maltratada serpenteia, perigosa, com a lama e a neve de há poucos dias. Os quilómetros somam-se cautelosos, sem que apareça vivalma. Finalmente, quebra~se a monotonia com o aparecimento de uma pequena aldeia. Mas passamos, para voltar no regresso. De novo, a estrada por entre os extensos pinhais, a lembrar um túnel tortuoso e infindável, para desembocar quase de chofre em Sobral de São Miguel. Cravada junto ao sopé da encosta, a minúscula aldeia é um ponto perdido na imensidão dos pinhais. Cerca de 35 quilómetros separam os seus (talvez) mil habitantes da cidade mais próxima, Covilhã, sede municipal. Como quase todas as aldeias desta zona, Sobral é uma terra morta, onde a vida parece ter cada vez mais dificuldade em justificar a sua presença. Aqui e ali destacam-se as moradias recentes, às vezes de cor berrante, de tijolo e cimento suados em terra da estranja. As outras, a maior parte, de pedra negra e humilde, são o reflexo da vida árdua, mourejada no campo, ou, em tempos, debaixo da terra. Nas ruelas, estreitas e incllinadas, um ou outro rosto espreita, inquiridor, através da porta entreaberta.
Entretanto, o nosso medianeiro, que nos acompanha desde o Fundão, conversa com um homem de baixa estatura, samarra pelas costas e de chapéu preto na cabeça. É uma das figuras mais imponentes da terra, pelas funções que ocupa na Junta de Freguesia.
Já sabe o motivo que nos levou a Sobral e apressa-se a cumprimentar-nos efusivamente.
Ele diz: : “Pois, claro. Vou mandar chamar essa gente. A hora não é boa, mas veremos o que se arranja”. Eu insisto, com receio de ter feito uma viagem inútil: “É preciso avisar toda a gente”. Meia hora depois concordo com o gesto de certa surpresa que ele deixou escapar. Traduzido em palavras queria dizer: “Espere aí, que, então, vai ver”.

sexta-feira, junho 11, 2010

Novo desafio sobralense

As fotos da Clara Mendes publicadas há uns dias, levaram a que muitos sobralenses voltassem a comentar em força no blog.
Fiquei muito feliz por saber que continuam todos aí, apesar de mais caladinhos :)
E neste seguimento já recebemos mais fotos antigas para publicar e desafiar os sobralenses a nova discussão!

A foto que hoje apresentamos foi-nos enviada pelo leitor Fernando Pinto é da mesma altura das fotos anteriores e representa um "um cortejo feito no Sobral para publicitar um teatro que ia haver no Salão, para angariar fundos para as obras"

E o Fernando pergunta: "Alguém sabe quem são os árabes no Sobral?"

quarta-feira, junho 09, 2010

terça-feira, junho 08, 2010

Já apetece um bom mergulho!

Junho mostrou-se presenteiro e generoso em Sol e, pelo menos no passado fim-de-semana, já apetecia chapinhar na água ou dar uns bons mergulhos. Como a piscina do Sobral ainda estava por fazer, rumou-se à Covilhã, que, para quem não sabe, conta desde o ano passado com uma óptima piscina e foi uma festa!

Para aguçar a curiosidade a quem ainda não conhece, aqui fica a imagem da piscina, bem bonita e que até tem sistema de ondas de hora a hora... e o video da hidroginástica, que é feita por volta das 17h00. Diz quem já experimentou que é o máximo!

Vídeo e foto: Sérgio Miranda

Sobral Primaveril

A cada Primavera, as rosas da minha vizinha parecem tornar-se mais vermelhas e perfumadas. Um verdadeiro encanto!

Sobral com "cheiro" a verde dos pinhais, olivais, sobreiros e vinhedos, que ainda se vão mantendo. É a Primavera nas suas múltiplas cores!


Imagens de Sérgio Miranda

domingo, junho 06, 2010

Recordando Sobral

Recordando o Sobral através de umas fotos que a Clara Mendes nos enviou.

Pelas fotos parece ter sido uma festa religiosa, mas tanto eu como a Clara não conseguimos chegar a grandes concluões.
Ajudem-nos portanto os mais velhos...


quinta-feira, junho 03, 2010

Selecção na Covilhã

A selecção já lá vai...
Depois do estágio na Covilhã, dos bons e dos menos bons momentos que foram proporcionados a quem seguiu de perto a selecção, foi tempo de homenagear a equipa no centro da cidade.
Os sobralenses também por lá andaram, assitiram aos treinos, jogos, tivemos uma menina (Ana Sofia) que teve a possibilidade de entrar com os jogadores no jogo contra os Camarões e até sobralenses entrevistados como foi o caso da Salete que comentou para a SIC a passagem da selecção pela Covilhã.





quarta-feira, junho 02, 2010

Eu ainda sou do tempo


"Ainda sou do tempo, em que se vendia este refrigerante, no café do Ti Pereira.


E com este calor já bebia algo fresquinho!"



Foto e comentários do leitor Moka


terça-feira, junho 01, 2010

Dia Mundial da Criança

"Roubando" a ideia original ao Sobralfilho, apresento-vos o "meu banco"!
Embora não pareça que isto tenha alguma coisa a ver com o dia da criança, para mim tem. Quando dez réis de gente, dentro dele me aninhava e alguém me empurrava... Desde sempre o meu banco de eleição, companheiro de apoio na subida à cantareira... foi berço e casa de bonecas e "viveu sozinho" sem um queixume a minha ausência... Quando voltei ao seu encontro, dei-lhe "banho" e voltou a ser o meu companheiro e amigo de sempre, que aguarda cada regresso meu no mesmo sítio... Num tempo em que não havia dias da criança, apetece-me pensar que esta foi a melhor prenda que o meu pai fez para mim e me ofereceu num dia longínquo da minha infância. Adoro o meu banco e com ele, lembro hoje o dia da criança!