"Roubando" a ideia original ao Sobralfilho, apresento-vos o "meu banco"!
Embora não pareça que isto tenha alguma coisa a ver com o dia da criança, para mim tem. Quando dez réis de gente, dentro dele me aninhava e alguém me empurrava... Desde sempre o meu banco de eleição, companheiro de apoio na subida à cantareira... foi berço e casa de bonecas e "viveu sozinho" sem um queixume a minha ausência... Quando voltei ao seu encontro, dei-lhe "banho" e voltou a ser o meu companheiro e amigo de sempre, que aguarda cada regresso meu no mesmo sítio... Num tempo em que não havia dias da criança, apetece-me pensar que esta foi a melhor prenda que o meu pai fez para mim e me ofereceu num dia longínquo da minha infância. Adoro o meu banco e com ele, lembro hoje o dia da criança!
4 comentários:
Mariita,
Tres simples versos... que descrevem a mesma saudade para mim.
Uma beleza de herança
que guarda com afeiçâo
dos dias da sua infância
dentro do seu coraçâo.
O coraçâo nâo nos mente
e desde a mais tenra idade
nos mantêm sempre presentes
esses Seres jà ausentes
dos quais nos resta a saudade.
Um banco, uma roseira
que nos picou, nos fez dar ais!
Serâo sempre, a vida inteira
como o amor dos nossos pais.
L.
Mariita também vou partilhar "o meu banco" um dia destes, só não consigo arranjar foto :(
Quanto às crianças, esperemos que as de hoje tenham um futuro mais risonho sem estas crises medonhas que por aí andam!
Mariita,
E o teu banco, é um banco todo porreiraço!
Estima-o bem.
Obrigada ao amigo Laureano pelos sempre bonitos poemas.
Pois estimo Sobralfilho, quero ver se ainda o deixo de herança aos meus netos!
Enviar um comentário