terça-feira, novembro 27, 2007

Serão os Galitos?


As fotos são de Fernando Paulo Antunes, eu nada sei das mesmas, mas deixo para os mais velhos a descrição de estas equipas.
Mas serão os Galitos? Em que anos?

sexta-feira, novembro 23, 2007

"Oferta" da amiga Mariita

Ainda não chegou o Natal mas a amiga Mariita já nos deu a prenda...como ela diz "(...)além das castanhas, que tal também oferecer uns medronhos à malta? Madurinhos e fresquinhos são uma maravilha....
Nem só de aguardente vive o homem!!!"
Medronheiro

"Frutos ainda com falta de côr"


"Até parecem cerejas"


"Prontos a comer"

"Barrocas a perder de vista"



E eu sei que há por aí alguns que não dizem que não...
Fotos de mariita

quinta-feira, novembro 22, 2007

Tal lapada!

Tive acesso a esta carta escrita por um cidadão ao nosso Ministro das Finanças. É verídica.

Se todos tivéssemos a atitude deste homem, que não conheço, quem sabe se o nosso Portugal não melhorava, e os nossos governantes pensassem mais no povo que governam e que os elegeram.

Passem a todos este acto de coragem.

«Exmo. Senhor Ministro das Finanças :


Victor Lopes da Gama Cerqueira, cidadão eleitor e contribuinte deste País, com o número de B.I. 8388517, do Arquivo de identificação de Lisboa, contribuinte n.º152115870 vem por este meio junto de V.Ex.a para lhe fazer uma proposta:

A minha Esposa, Maria Amélia Pereira Gonçalves Sampaio Cerqueira, foi vítima de CANCRO DE MAMA em 2004, foi operada em 6 Janeiro com a extracção radical da mesma.

Por esta coisinha sem qualquer importância foi-lhe atribuída uma incapacidade de 80%, imagine, que deu origem a que a minha Esposa tenha usufruído de alguns benefícios fiscais.

Assim, e tendo em conta as suas orientações, nomeadamente para a CGA, que confirmam que para si o CANCRO é uma questão de só menos importância.

Considerando ainda, o facto de V. Ex.ª, coerentemente, querer que para o ano seja retirado os benefícios fiscais, a qualquer um que ganhe um pouco mais do que o salário mínimo, venho propor a V. Ex.ª o seguinte:

a) a devolução do CANCRO de MAMA da minha Mulher a V. Ex.ª que, com os meus cumprimentos o dará à sua Esposa ou Filha.
b) Concomitantemente com esta oferta gostaria que aceitasse para a sua Esposa ou Filha ainda:
c) os seis (6) tratamentos de quimioterapia.
d) os vinte e oito (28) tratamentos de radioterapia.
e) a angustia e a ansiedade que nós sofremos antes, durante e depois.
f) os exames semestrais (que desperdício Senhor Ministro, terá que orientar o seu colega da saúde para acabar com este escândalo).
g) ansiedade com que são acompanhados estes exames.
h) A angústia em que vivemos permanentemente.

Em troca de V. Ex.ª ficar para si e para os seus com a doença da minha Esposa e os nossos sofrimentos eu DEVOLVEREI todos os benefícios fiscais de que a minha Esposa terá beneficiado, pedindo um empréstimo para o fazer.

Penso sinceramente que é uma proposta justa e com a qual, estou certo, a sua Esposa ou filha também estarão de acordo.

Grato pela atenção que possa dar a esta proposta, informo V.Ex.a que darei conhecimento da mesma a Sua Ex.ª o Presidente da República, agradecendo
fervorosamente o apoio que tem dispensado ao seu Governo e a medidas como esta e também o aumento de impostos aos reformados e outras.

Reservo-me ainda o direito (será que tenho direitos?) de divulgar esta carta como muito bem entender.

Como V. Ex.ª não acreditará em Deus (por se considerar como tal...) e por isso dorme em paz, abraçando e beijando os seus, só lhe posso desejar que Deus lhe perdoe, porque eu não posso (jamais) perdoar-lhe.

Atentamente
19/Outubro/2007
Victor Lopes da Gama Cerqueira »

Santa Bebiana no Paúl

terça-feira, novembro 20, 2007

É sempre a circular!

Depois de alguns meses de sacrificio já se pode circular na Rua do Vale.
A obra está pronta, dissemos adeus aos buracos e agora ficamos com uma rua mais bonita, mesmo que para muitos a opção do Xisto seria mais harmoniosa e bonita, o resultado não está nada mal.
O que interessa é que chegar à Escola, Galitos, Centro de Dia, Correios e Junta é agora mais fácil, sem solavancos é agora mais cómodo e rápido chegar ao destino!

Junto ao poço do Abrantes

Vale

sexta-feira, novembro 16, 2007

CONTOS SOBRALENSES

Acabava o ano de 1933 e também as obras da nova igreja . Na cumeeira das paredes -nascente e poente - os pedreiros ergueram dois grandes ramos de sobreira como paus de fileira ,e o povo - 1234 almas - juntou-se em grande arraial e naquele tarde de Domingo ,consumiu no maior magusto de sempre, muitas arrobas de castanhas e várias cestas de marmelos assados.
Antes de acabar o festim, já lusco-fusco, avizinhando-se a debandada de cada um para sua casa, o presidente da Junta subiu a um balcão, pediu que os adultos se aproximassem , e sem grandes redoeios tratou de lhes dar parte da novidade.
Tinham sido compradas as telhas para a igreja, mas era preciso que o povo do Sobral as fosse buscar á Vide. De seguida desdobrou um papel e leu : "feitas as contas , o número de telhas compradas , a dividir pelo número de casas, dá 8 telhas a cada família". É o que o povo precisa fazer sem demora, que a invernia não tardará. 8 telhas por cada família! Vejam se as não partem pelo caminho porque não foram compradas telhas de sobra.
Já naquele tempo o povo do Sobral era muito unido , e a partir do dia seguinte só se viam formigueiros de gente desde a Cernelha até á Lage com o carrego das 8 telhas á cabeça, ou atadas em molhos e ás costas dos rapazes, se os mais velhos não podiam ir á Vide.
Assim,uns ajudando os outros, á medida que chegavam ao Sobral as telhas iam direitinhas para o telhado de igreja. Mas no fim faltavam ainda cobrir um cantinho-apenas dois metros-e descobriu-se que faltavam 8 telhas . Exactamente um carrego delas... teria alguém se esquecido de as ir buscar ou partiram-se no caminho? Indagou o povo por todo o lado e veio logo a saber-se que uma certa família - que não era nascida no Sobral ,mas sim Detrás-de-Serra - ainda não tinha ido á Vide buscar o seu quinhão . Quis o povo saber dos porquês, mas a razão alegada pela filha do casal de velhotes que morava na casa faltosa, era que não tinham lá o marido, que os pais eram muito velhos e nenhum vizinho a queria ajudar, mas que sabia da sua obrigação e que as telhas lá iriam ter ao telhado...que o povo não se afligisse.
Depois de ouvir tal explicação o povo começou logo a pensar como seria que as telhas viriam parar ao buraco do telhado e mais se interrogavam por ver aquela gente na maior calma no dia a dia. Mais se admiraram as vizinhas quando num Sábado demanhã viram a forasteira vir com um cesto de terra á cabeça, que tinha ido cavar ao Barreiro, lá p'rós lados do cemitério,e
á tarde "bater" á porta dos fornos a perguntar se podia usar o forno depois da última fornada do dia que ela sózinha iria á joina para o aquecer.
Só podia ser artes de bruxaria. Então a mulher ia acender o forno num Sábado á noite? E cozer o quê ? Se não apanhava milho nem centeio, nem a mais pequena courela ela tratava, nem de si, nem á renda?
Ficaram de olho a ver os preparos, e acusando a" infeliz" por cozer até ao Domingo,- um pecado mortal - mas pouco antes da meia -noite saiu do forno com um carrego á cabeça e foi direitinha a casa que ficava porta com porta.
No dia seguinte de madrugada saiu de casa e foi direitinha á Igreja. Levava de braçado embrulhas num xaile preto 8 telhas novinhas, iguais a todas aquelas que já estavam no telhado .
Todos queriam saber que "artes" eram as suas ao que ela muito simplesmente respondeu :-" O meu paizinho trabalhou uma vida inteira na fábrica Cerâmica da Carriça em Coja e fez muitas telhas que vendiam p'rá Vide , por isso ensinou-me, e eu fiz estas 8 no forno do pão. "Só lhe faltam as letras, ó mai são iguaizinhas ás compradas", não são ??? E dito aquilo, foram todos á missa e no dia seguinte acabaram de entelhar a igreja sem as 8 telhas que até hoje devem estar na Vide.

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TRINTA E TRÊS anos depois - em 1966,tinha eu 10 anos - a igreja do Sobral levou obras e um telhado novo... numa tarde de Junho , depois da escola fui voluntariamente ajudar nas obras . Passávamos por um pontão (de troncos de pinheiro ) do cimo da igreja para a rua do Barreiro e o trabalho era a garotada carregar "montinhos" de telhas velhas dali para fora. Parece que dali, as pessoas as levavam para cobrir palheiros e capoeiros... A certa altura carregava eu um braçado de 8 velhas telhas quando me desequilibrei no pontão e deixei cair o carrego que foi parar lá em baixo. Esperava que ninguém me ralhasse pelo prejuizo causado, isto se as telhas se tivessem esmigalhado no chão....mas ficámos todos de boca aberta ao ver as 8 telhas cair inteirinhas do tombo de 6 metros de altura... VÁ LÁ A GENTE EXPLICAR TAIS MISTÉRIOS.

Virgílio P. Neves

terça-feira, novembro 13, 2007

A Luta de Luís Avelar


"Venho por este meio informar que, dando seguimento ao meu dever cívico e direito de manifestação em defesa do ambiente, voltarei a fazer uma acção denunciando o paradigma do Turismo INsustentável desenvolvido na Serra da Estrela - Parque Natural. Desta vez a mesma decorrerá no primeiro dia da iniciativa da presidência Portuguesa da União Europeia Business and Biodiversity
A acção decorrerá entre as 7.30 e as 13.00 do dia 12 de Novembro junto à entrada principal da Fundação Gulbenkian na Avenida de Berna. "



"Ninguém cometeu maior erro do que aquele que não fez nada só porque podia fazer muito pouco".
Edmund Burke
Luis Avelar– LA 96 11 22 437 Lisboa




Foi assim que Luís Avelar começou a sua luta contra o que para ele (e tantos outros), continua a ser a degradação da nossa querida Serra da Estrela.

Já há muito que estas questões sobre as decisões relativas ao turismo para a Serra da Estrela vêm a ser debatidas em blogs, jornais, etc, mas poucos ou nenhuns passam a acção, e muitas das vezes não lhes damos a notoriedade certa para que alguém repare nestas discussões e nestas pessoas que têm uma palavra a dizer...dizem NÃO ao Turismo em nada sustentavel que já foi e continua a ser programado e implementado por quem detém o monopólio da nossa Serra.
Antes de mais não devia ser monopólio, porque este património pertence a todos nós. E não são só os ambientalistas que devem lutar, não é só o Luís, somos todos nós.
Portanto o que vos peço não é para sairem à rua se manifestarem, apenas para louvarmos o Luís e todos os outros "Luíses" pela atitude e força que têm demonstrado em mais esta luta.

O Luís cumpriu com o prometido e lá esteve no dia, hora e local marcado


sábado, novembro 10, 2007

São Martinho, Adega e Vinho

Passava esta manhã pela zona antiga de Angra do Heroísmo quando ao chegar à Praça Velha (o “Pelourinho” cá do sítio) reparei nesta pequena exposição alusiva ao dia de São Martinho e ao vinho. Fotografei, pois gosto de guardar estas antiguidades.

Mais tarde ao ver as fotos, senti que me traziam um cheirinho a Sobral . Lembrei-me então que podia partilhar aqui no Blog, pois embora por outras paragens, de certeza que são equipamentos familiares a muitos de vós.











Quem se lembra? Que recordações traz?

sexta-feira, novembro 09, 2007

Os mais farruscos...


O farrusco-mor

quarta-feira, novembro 07, 2007

O magusto dos Galitos...

Para quem não conseguiu estar presente no magusto dos Galitos, ficam aqui as fotos para poder pelo menos regalar a vista e ficar ainda com mais vontade de comer castanhas.
E assadas no pinho que boas que elas são...

Caruma não faltou, os galitos bateram bem as asas

Hum...a mim está-me cá a parecer que vocês queriam matar a saudades do S. João

Olha que bom aspecto!!!

Sim Micha aceito uma castanhinha...obrigada!

Afinal não era só eu que andava com saudades das castanhas...diziam que estavam bem esboladas...será que estavam mesmo? Deviam estar se não a malta não estava toda a volta da fogueira.

Já no cair da noite a 2ª volta do magusto e o paparazzi apareceu :)


Fotos enviadas pela Ferruki

terça-feira, novembro 06, 2007

A Laje como ainda não a tinhamos visto

O manto escuro da noite caíu sobre as águas

As pedrinhas que tão bonitas ficam no leito da ribeira


Adoro o efeito da luz

Fotos de Miguel Pereira

domingo, novembro 04, 2007

Mais castanhinhas!