quinta-feira, dezembro 22, 2011

Mais "história" sobralense

Caso interesse a algum dos nossos leitores fica aqui disponível a folha 34 do 9º livro das Inquirições de D. Dinis, na qual se refere a 1ª aparição do Sobral perante a administração pública. Precisamente no primeiro paragrafo Item a aldeia que...

Este documento foi-nos cedido pelo leitor Gabriel dos Santos e é mais um contributo para a reconstituição da história da nossa terra.

.

Agradecemos o contributo

24 comentários:

Anónimo disse...

Boa ceia.

Anónimo disse...

O prof.Gabriel dos Santos já nos habituou na procura e interpretação original dos escritos/documentos sobre o Sobral.
Que se trata de um povoado antigo ,não temos dúvida nenhuma,dado situar-se na Rota do Sal,na base da serra do Açor(grande mobilidade de ambos os lados da Cordilheira Central).
Um documento que merece ser estudado...e BOAS FESTAS.

Anónimo disse...

Não há por aí uma alma caridosa que nos faça o favor de transcrever para português corrente o documento?
É que para um leigo como eu, visto de forma impressiva, até me parecem caracteres árabes...

famel disse...

Pois é... para lê-los e transcrevê-los carece de conhecimentos de paleografia. Assim que tiver um tempo trato disso, mas para portugês actual, pois com regras de transcrição muitas vezes, para quem não entende, fica-se na mesma!

Anónimo disse...

Aí vai a minha prenda de Natal, se tiverem muita vontade eu transcrevo esse texto, todavia,
é necessário que ele me chegue de forma a poder aumentá-lo. Entretanto,
fazendo outra investigações, encontrei um fragmento das inquirições de D. Dinis que fiz catalogar na Torre do Tombo de vidamente e em que constam informações preciosas que utilizei no meu Portugal Adentro onde publiquei o dito texto de que vos envio a parte final pois não cabe todo aqui e diz respeito a Silvares e Casegas em que o Sobral estava integrado. Obviamente estes textos em Português arcaico e com fidelidade ao original não são de leitura fácil:
1300 c. Fragmento da inquirição realizada no reinado de D. Dinis no concelho da Covilhã em que se testemunham senhorios na Capinha e no Teixoso e a cessão de Silvares e Casegas à Ordem do Templo, no reinado de D. Afonso III. ANTT, Núcleo Antigo, n.º 493, folha solta localizado por nós fora de lugar e entregue aos responsáveis do ANTT, deve ter sido utilizada por José Mendes da Cunha Saraiva, Inquirições de D. Dinis na Beira, sep. Arquivo Histórico de Portugal, vol. I, Lisboa, 1934.
Item Stevam Calvo jurado e perguntado sobrela aldeya que chamam Silvares disse que a aldeya que chamam Silvares que foy de Don Arrizado que era vezīo de Covilhã e que servia a'l Rei e ao concelho assi come os outros vezīos daquela aldeia e do al que aviam e ficou a seus filhos e derom-no à Ordim do Tenple e des'que a gaanhou a Ordin fez ende onrra a Ordim que nom entra hy moordomo d'el Rei nem peitam ende voz nem coomha. E esta onrra foy fecta des tempo d'el Rei D. Afonso padre deste Rei.
¶ Oitrossi Joham Cavaco, Simhom Paez, Don Geraldo das vacas, jurados e perguntados, disserom en todo come Stevam Calvo de suso dito. Pedr'omem jurado e perguntado disse en todo come Stevam Calvo de suso dito.
Item estas testemoyas de suso ditas disserom sobre la aldeya de Caseguas que foy de Don Arrizado assi come Silvares e gaanhou-a o Tenple de'lo tenpo de suso dito e des'entom trouxe-a o Temple por onrra.

Anónimo disse...

Ainda sobre o mesmo assunto e no meu Portugal Adentro consta a transcrição daquela cessão da nossa aldeias à Ordem do Templo no livro dos Mestrados (Leitura Nova, que remete para 1207. Este texto está em Latim para quem sabe:
1207 Agosto - Doação de Casegas, por Soeiro Fromarigues , à Ordem do Templo onde são citados o Ourondo, a Erada, o Zêzere e a serra de Cebola. ANTT, LN, L.º 1 de Mestrados, fl. 21-21v.
Notificetur tam presentibus quam futuris quod ego Sueiru Fromariguiz divino spiraculo erudictus ideo in mea bona salute et nullo me cogente sed spontanea mea voluntate do et concedo ad Mansionem Templi ipsam meam populationem que dicitur (21v) Casegas que est in termino coviliane do eam populatam et inpopulatam ruptam et inruptam per omnes terminos sicut currit aurondo de ipso rivulo quomodo vertit aquas ad Ozezar deinde sicut dividit cum Aerada et etiam sicut tendit ad serram de Zebola usque ad sumum. Do ibi eam pro anima mea atque remissionem peccatorum meorum et pro bono quod michi semper fratres eiusdem mansionis fecerint et ut me in suis beneficiis recipiant igitur ex hac die mansio templi habeat ipsam supranominatam populationem cum omnibus suis terminis sicut superius sunt ostensi e cum omnibus suis directis et si aliquis venerit tam de meis quam de extraneis vel ego venero aut filii mei venerint qui hoc donum et hanc cartam violare voluerint sint maledicti usque in septimam generationem et cum diabolo pereant usque in sempiternum. Insuper quamtum inquisierit tamtum ad mansionem templi in duplum componat et quantum fueirit melioratum et iudicatum et pro sola temptatione pectet centum morabitinos. Insuper hoc donum et hec manda stet firmiter in perpetuum.
Facta he carta mense augusti era Mª ccª X (L)ª Vª, Ego supranominatus qui hanc cartam fieri iussi coram bonis hominibus eam propriis meis manibus roboravi et confirmavi.
Qui presentes fuerunt :
Menendus notavit
Frater Johannes Dominici qui tunc era comendator templi Portu afferit
Frater Stefhanus afferit
Frater Petrus Nuniz afferit
Frater Petrus Petri
Frater Domnus Laurentius afferit
Regnante Rege Sancius
Menendes Petri testis
Joanes testis
Pelagius Retura testis
Petrus Garsie testis
Petrus Petri Rubeus testis
Petrus Goterriz testis
Menendus Pelagius testis
Menendus testis
Johane testis
Goncalus testis


asp

Anónimo disse...

O latim em causa é muito fácil de traduzir, notem como há nele expressões inolvidáveis como: "divino spiraculo eruditus", que significa "inspirado pelo Espírito Santo". De notar que terá sido uma familiar deste Soeiro Fromarigues, Maria Fromarigues, que, em Março de 1164, entregava 3 casais em Serpins a Santa Cruz de Coimbra e talvez seu pai Fromarigo Fromarigues que doava a herdade que tinha em S. Romão ao mesmo em 1152. Teriam sido homens de Egas Gosendes os primeiros a senhorear o território de Casegas ainda no tempo de Dona Teresa. Cf. ANTT, IE, Lorvão, m. 3, doc. 16. DMP, I, pp. 254-255; id., Cabido da Sé de Coimbra, Cx. 27, rolo 2, doc. 14; id., Livro Santo, fl. 70v-71, doc. 95.
Dou aqui a minha prenda por entregue e agora vou trabalhar que é a única coisa que sei fazer bem.
asp

famel disse...

Eu faço-lhe chegar o documento, irá certamente transcrevê-lo melhor que eu, que apenas tive uma cadeira anual de paleografia! Será uma excelente prenda de Natal (a juntar às que já partilhou) muito boa!

Anónimo disse...

Caros paleógrafos:
Estou grato pelas informações. Mas sou um desgraçado que mal arranha o português moderno (menos ainda o do acordo ortográfico) e que, por isso, mais grato ficaria por uma transcrição e/ou tradução dos documentos, pois assumem particular relevo no que respeita ao conhecimento das nossas origens.

Noto que já havia um Guterres (Guterriz)por estas bandas. Será que também tinha como paixão a educação?
Bom Natal a todos e que o ano 2012 seja menos negro do que o prenunciam.

Anónimo disse...

Que Diabo..! Volto a repetir a minha insatisfação.Eu respeito a privacidade de toda a gente.Porém, considero um crime não poder agradecer a quem nos presenteia com estes conhecimentos ao mesmo tempo que fico triste por não saber como e com quem posso aprofundar / esclarecer.Já aqui disse, muitas vezes, que este "barroco"/Sobral)tem cultura a montes, QI, fora da média.A propósito, congratulo-me por um nosso conterrâneo ter subido ao Supremo Tribunal de Justiça.Parabéns..!Para glória da nossa terra, que me esforço por dignificar, também a mim me foi atribuída a Fénix De Honra, da Liga dos Bombeiros Portugueses, que é a segunda mais alta condecoração daquela instituição.Não o revelo por vaidade mas por contributo à responsabilidade de ser oriundo do Sobral, o que muito me honra e responsabiliza, e para conhecimento e dignificação da nossa terra.Somos tão poucos, porquê anónimos..?Temos alguma coisa que nos envergonhe..? Bem pelo contrário..!

António Lopes

Anónimo disse...

Em resposta ao apelo de Antonio Lopes Os outros dois Antonios são :1 ASP= Antonio Santos Pereira ,Professor Catedrático na UBI ,filho de António Pereira (sacristão);2 AAG= António Abrantes Geraldes ,Juíz Desembargador Conselheiro....,é filho de António Abrantes (barradas)primos do TiAlberto Abrantes .

E como ainda não o tinha feito: ficam aqui os meus parabéns aos dois e tambem um muito obrigado por nos mostrarem todos estes conhecimentos acerca da nossaTerra.
Assim dá gosto vir ao blogue.Bem hajam incluindo o Professor Gabriel
dos Santos =GS


sobralense ausente
sobralense ausente

Anónimo disse...

Caro António Lopes,
Parabéns pela sua Fenix de Honra com que foi homenageado por significar empenho numa causa colectiva do renascimento da natureza em Portugal tão fustigada pelos incêndios. O sucesso em qualquer carreira, na vida em geral e o reconhecimento público acontecem, naturalmente, a quem se dedica com humildade, palavra-chave, ao serviço dos outros. Eu sei do seu empenho pela causa pública. Há poucos empreendedores no concelho da Covilhã com tanta sensibilidade para as grandes causas como o António Lopes e todos sentimos orgulho que seja originário da nossa terra. Também tenho muito orgulho por ter nascido naquele presépio que é o Sobral de S. Miguel e deixo como mensagem que para se conseguirem os objectivos que nos propomos, é sempre necessário muito trabalho paradoxalmente temperado com ambição e humildade. Em toda a parte há inteligência e talento, mas uma e outro só resultam com trabalho e persistência. Creio que são estas ou devem ser as virtudes da gentes do Sobral.
asp

Anónimo disse...

Em resposta ao anónimo que quer saber mais sobre D. Pedro Guterres digo que no meu Portugal Adentro que este Pedro Guterres, amigo de D. Sancho I, desde a infância e trovador, foi "uma das personalidades em maior evidência na Beira nos finais do século XII e primeiras décadas do século XIII com bens junto à via romana, desde a ponte de Mártir in Colo, na Covilhã, pela Vide de Alcongosta a Castelo Novo. Naquela urbe, detinha a alcaidaria-mor que perderá na conjuntura difícil dos primórdios do séc. XIII." e em nota informo que "Pedro Guterres foi casado com Ausenda Soares e pai de Raimundo Peres e Ermesenda Peres. Raimundo Peres casou com D. Joana e foi senhorio da Vila da Lardosa."
Posso adiantar ainda que muito provavelmente o actual Museu de Lanifícios está em terras que lhe pertenceram.
asp

Anónimo disse...

Em resposta ao anónimo que quer saber mais sobre D. Pedro Guterres digo que no meu Portugal Adentro que este Pedro Guterres, amigo de D. Sancho I, desde a infância e trovador, foi "uma das personalidades em maior evidência na Beira nos finais do século XII e primeiras décadas do século XIII com bens junto à via romana, desde a ponte de Mártir in Colo, na Covilhã, pela Vide de Alcongosta a Castelo Novo. Naquela urbe, detinha a alcaidaria-mor que perderá na conjuntura difícil dos primórdios do séc. XIII." e em nota informo que "Pedro Guterres foi casado com Ausenda Soares e pai de Raimundo Peres e Ermesenda Peres. Raimundo Peres casou com D. Joana e foi senhorio da Vila da Lardosa."
Posso adiantar ainda que muito provavelmente o actual Museu de Lanifícios está em terras que lhe pertenceram.
asp

Zé Abrantes disse...

Já há muito tempo que não vinha ao Blogue do Sobral, por isso a minha ausência dos comentários que por aqui vão aparecendo.
Regozijo-me pela elevação do discurso aos níveis mais altos de uma discussão política e cultural, que a todos serve de igual modo, mesmo aqueles que por falta de formação adequada poderão aprender alguma coisa sobre as nossas origens e o contexto da civiilzação em que nascemos e o progresso que cada um de nós teve ao longo da vida, cada um à sua maneira e segundo a sua profissão.
Com tão ilustres cidadãos oriundos do Sobral só temos de nos orgulhar dos nossos antepassados que nos criaram e nos ensinaram os caminhos da vida que a cada um coube em sorte, mas fazendo por ela também. Os valores morais que nos transmitiram são o farol das nossas vidas.
Há muitos exemplos no Sobral que podem servir de incentivo aos mais novos, às novas gerações a que atribuem o epíteto de "geração rasca", para se desembrenharem do subdesenvolvimento a que este povo foi sujeito ao longo dos séculos.
Há numerosos testemunhos pessoais que podiam e deviam ser publicados aqui, com a humildade própria de quem nasceu sob as lages, negras, frias, fumarentas devido a invernos intensos, mas com a rigidez e o temperamento igual aos melhores do mundo em todas as áreas da ciência, da cultura, e do saber em vários ramos, como são exemplo os contribuidores já citados e muitos outros anónimos.
Deixo , portanto, aqui o repto para que haja a coragem de cada um contar a sua própria história, mesmo que seja dramática, para dizer bem alto ao mundo que há homens e mulheres no Sobral que não se deixam esmorecer pela propaganda que todos os dias vemos nas televisões e jornais e que o mundo é nosso e não nos vencerão.
O exemplo de cada um de nós não será em vão. Mais alguns o seguirão.

José Geraldes ( Zé Abrantes)

Anónimo disse...

Caro Zé Abrantes,
Isto não é o confissionário. Mesmo assim, este obrigava o Padre ao sigilo e o penitente, à verdade. As histórias de vida também obedecem a regras e não vale a pena fazer do Blogue do Sobral um muro de lamentações ou um balcão de taberna de valentes. Depois, a humildade fica bem até aos mais bem sucedidos.
S. Bernardino de Sena

Anónimo disse...

Sobral e a Ordem do Templo

O documento de doação de Soeiro Fromarigues, que também se encontra em folha solta de pergaminho na Torre do Tombo (Gaveta 7. maço 3. N.º 31) não inclui, no meu modesto entendimento, o Sobral. Uma razão de peso é não haver propriedades da Ordem de Cristo, herdeira da do Templo, no Sobral. Em tempos de D. Dinis pertenceria aos Correias.
Segundo o Doutor José Augusto Sotto Mayor Pizarro, na pg. 397, na nota de rodapé nº 58, das suas “Linhagens Medievais Portuguesas” Afonso Correia, senhor do Sobral, faleceu sem filhos antes de Fev. de 1317, com a ordem de seu testamenteiro Martim Pires de Alvim vendesse seus bens na Covilhã. Esta venda foi feita em 1355 por seu filho João Pires de Alvim.
O Sobral terá passado a pertencer à Ordem de Cristo, no âmbito religioso, quando se criou a freguesia de Casegas cerca de 145o. O documento de criação perante o arcipreste do Fundão é um rico pergaminho que existia na igreja de Casegas (informação do Pde. Nicolau).
Na visitação de 1505 já é citado o Sobral. Como curiosidade, os sobralenses pagavam duas dízimas, a normal e o oitavo. Esta 2ª dízima concedia várias regalias como não serem obrigados a ir para o exército e não contribuir para certas despezas do concelho. Assim, quando por volta de 1790 se reconstruiu a ponte de Casegas (de madeira para pedra) a câmara da Coilhã teve que pedir com diplomacia que os fregueses de Casegas contribuíssem para as obras.
GS

sobralfilho disse...

Anónimo ou S. Bernardino de Sena,

“Isto não é o confessionário”,”um muro de lamentações ou balcão de taberna…”dizes.

Mas, também não é (ou não deve ser) um campo de batalha. Olha-o como um campo de debate sério e honesto. Um comentário destes, num dia de Natal, destoa pela arrogância…

Anónimo disse...

Um pequeno esclarecimento ao GS: a "ponte de Casegas" refere-se à de Pernambuco ou aquela que se situa na baixa de Casegas e que dá acesso ao cemitério!

Anónimo disse...

A ponte refere-se à que está na povoação. O documento/s referem referem a tipologia da ponte, Infelizmente não há uma planta gráfica mas tem uma pormenorizada descrição do que se pedia aos arrematadores da obra. O que desencadeou a sua construção em pedra seria o facto de vários soldados terem caído à ribeira.
GS

Anónimo disse...

Caro GS, diz o documento acima:
"deinde sicut dividit cum Aerada et etiam sicut tendit ad serram de Zebola usque ad sumum", não me oferece dúvidas este latim medieval. O termo de antiga aldeia de Casegas abrangia o Sobral e S. Jorge da Beira nos inícios do século XIII, desde a Erada ao cimo da serra de Cebola e consta acima até ao Zêzere. Também não há duvidas quanto à honra, composta de 6 casais, de Afonso Correia, no Teixoso. Fica para mim a dúvida que tentarei esclarecer se "a aldeia do Soveral", que aparece no livro 9 das Inquirições de D. Dinis, é o nosso Sobral ou outro. Obviamente, era bom que o Sr. Padre Nicolau não tivesse perdido o suposto pergaminho.
Não voltarei a este assunto no Blogue para não ser mal entendido e aborrecer outros comentadores com uma aparente quesília que fica mal neste espaço. Todavia, estarei sempre disponível para pessoalmente tratar tal ou outro assunto consigo.
asp

Anónimo disse...

A nossa HISTORIA encanta-me; caros AMIGOS continuem a brindar-nos com estas MARAVILHAS.

Desejo a todos um Ano Novo Muito feliz

AD

Anónimo disse...

Caros amigos,
Para quem não sabe latim e porque me foi pedido, a tradução literal da frase que cito é assim: "e ainda, assim como divide com a Erada e também, assim como se estende até à serra de Cebola, até ao cume (da mesma)".
asp

Anónimo disse...

Boas noites
Descobri o vosso blog quando procurava coisas sobre as origens do Ourondo. Vejo que há um comentador que descobriu textos do séc.13 que o mencionam e gostaria de saber como posso ter acesso a esse texto e sua tradução. Não sei latim, moro em Lisboa, toda a família é e foi do Ourondo e ando a tentar fazer um levantamento por curiosidade (muita) acerca de tudo isto. Podem ajudar-me?
Obgada
Inês Leal, mail mariainesleal@netcabo.pt