Conhecem o "encantador de abelhas"? Sim é ele, o Ti Alberto Abrantes em acção!
Não há enxame que lhe escape e desta vez estava lá a D. Olivia que tirou uns dias de férias para ser a repórter de serviço.
Foi descoberto um enxame lá para os lados da eira
Depois foi só chegar a "casa" às abelhinhas
Entrou a mestra e foi tudo atrás
Depois para finalizar dar umas pancadinhas no cortiço...
...e entra tudo a toque de assobio
16 comentários:
Para muitos isto n é nd de novo, visto que antigamente "cortiçada" era o k não faltava por essas encostas. Prova disso são os diversos muros com pequenos "altares" q tenho descoberto no perimetro da aldeia.
Não devia faltar mel nas casas dos sobralenses para amaciar a garganta no inverno!
Hoje ainda temos alguns produtores de mel, e que rico mel...
Fica então o registo do inicio do processo que esparemos conseguir acompanhar devidamente até ao frasco!
o meu tio alberto e o melhor.e o mel uma delicia
Agora que andam os estudiosos preocupados com a morte ou desaparecimento-não se sabe para onde-das abelhinhas... com repercussões graves para o planeta, não digam que isto não é fantástico!Um verdadeiro achado!
Parabéns!
Famel não foste picada pelas abelhinhas nesta maravilhosa reportagem?
Ainda tenho uma vaga ideia desta tarefa, de andar nos arredores da colónia, apanhar os enxames, para os cortiços.
Com esta série de fotos voltei por momentos à minha infância, quando assisti pela primeira vez acompanhado pelo meu irmão a esta tarefa desempenhada por meu avô, numa das encostas do Sobral.
Posso jurar que o mel produzido pelas abelhas, do Ti Alberto Abrantes é o melhor que existe, todos os anos pelo verão, é a ele que recorro para me abastecer desse precioso néctar, que tantas vezes no Inverno me tem ajudado a recuperar das dores de garganta.
Os meus parabéns ao Ti Alberto Abrantes, pelo trabalho magnifico que faz e à famel por dar a conhecer/relembrar, estas tarefas tradicionais.
Gostei imenso!!!!!
Sao estas as tarefas da nossa aldeia que dá gosto recordar e ensinar os mais jovens, áqueles que não sendo conterraneos, não sabem como era produzido o mel na nossa aldeia.
São tarefas que não existem em parte nenhuma do mundo. Os cortiços são originários de zonas onde abunda a cortiça, mas nem no Alentejo se vêem exemplares deste artesanato. Onde há cortiços, são apenas adaptações de cortiça tirada dos sobreiros e pregada de umdos lados.
O que se vê muito são colmeias móveis, em madeira, cuja técnica de construção e tecnologia para criação das abelhas e extracção do mel é radicalmente diferente. Portanto, a qualidade do produto, o mel, é diferente, quer pela flora autóctone da região, quer pela tecnologia empregada para a sua extracção.
Seria muito interessante que fossem publicadas fotografias dos utensílios utilizados para este fim, e que não têm aplicação em qualquer outra tarefa, como seja o "afarador", o "toso" a "rapadoura", o "odre" para transporte dos favos, e todo o artesanato que serve para a construção de um cortiço e para a extracção do mel. Aliás, o Ti Alberto tem isso tudo e há mais quem ainda guarde as mesmas coisas, mas em vias de extinção. Para os mais jovens e para aqueles que não conhecem a origem do mel, é sempre bom lembrar-lhes que o mel que se vende nos supermecados nem sempre é mel puro. É muitas vezes uma mistura de mel, que dá o sabor característico , com um melaço de cana de açúcar, que lhe dá apenas a doçura e o volume e quantidade.
Fotografias destas não são fáceis de obter, porque os enxames têm época restrita para fugirem da colmeia, e não é fácil encontrá-los, mesmo no mês de Abril ou Maio, e quando são encontrados não fácel dispor de tecnologia que capte os instantaneos.
Seria interessante que lhes fosse dada a divulgação que as imagens merecem.
Estes encantos do Sobral somam-se aos encantos da paísagem, dos costumes e tradições e perder-se-ão facilmente se as pessoas ainda vivas e activas não deixarem registos destes factos.
Nada substituirá os produtos naturais como o mel dos cortiços. Nem o mel das colmeias móveis é igual, por ser mais viscoso, mais claro e transparente.
Esta riqueza de produtos naturais merecia a atenção das autarquias locais ou regionais, para fomentarem a sua produção e comercialização, canalizando recursos do Ministério da Agricultura para estas áreas, o que seria mais um motivo para o turismo rural ter apoios suficientes e darem aos turistas que vizitam estas localidades motivos para lá voltarem. Seriam um doce para nunca mais esquecerem a visita.
Parabéns ao Ti Alberto por se prestar a fazer um testemunho de cultura e de tradição que não será esquecido.
E parabens à FAMEL pelo lindo trabalho que está fazendo, dando-nos notícias e imagens que nos fazem recordar a infância pura e dura que nos marcou para a vida.
Como foi divulgados no incio do mes de Abril, está patente na Casa Museu a exposição intitulada "Utensilios das Profissões Antigas", como podem imaginar a apicultura não foi esquecida! Portanto já sabem onde podem encontrar o toso, o afarador e a rapadoura... :)
Casa Museu
2ª a 5º das 9h30 ás 17h30
(no fim de semana com marcação prévia)
muito bem o ti alberto abrantes segue os passos do pai dele quando eu era pastor era o ti abrantes ,pai do ti alberto a fazer estas tarefas era um especialista lembro uma ocasiao no val miguel onde eu guardava as cabras encotramos um enxame assim eu e as minhas primas tambem pastoras coticos nos tinhamos ali au pe que eram das minhas primas mas meter o enxame para o cortico e que eram elas pois as abelhas nao nos entendiam ate que chegou o ti abrantes pai para ver as suas colmeias e depois de nos dizer que ele tratava do assunto fcamos ali a ver como que por magia todas as abelhas entraram para o cortico depois ele proprio o colocou no seu lugar tivemoo essa colmeia a sociedade por algunsanos com as minhas primas por isso o ti alberto sai au pai parabens au ti alberto e fotografo
Alguem tinha um colmeal (apiário) na Corga da Eira)?
Dois mundos admiráveis. O das abelhas que tive a oportunidade de estudar, com a sua organização, comportamento, estratégias de orientação e comunicação (dança em roda, dança em 8, emissão de ultra-sons, etc) e o próprio processo natural que leva a colmeia a formar nova Rainha e parte do enxame a segui-la na busca de nova "casa". Depois o mundo da sabedoria dos nossos antigos, que com a sua técnica acabam por colaborar no objectivo (arranjar "casa") destes insectos.Lindo!!
O Ti Alberto ainda está para as curvas! Parabéns!
famel , eu nunca ouvi em corga da eira ,talvês queiras dizer corga da ursa!?
ramita, temos também corga da vaca, corga seca...A corga d'eira é no alto das presas já a chegar ao carvalhal.Um pouquinho antes da colada da corgad'eira existem nas fragas muitas marcas das rodas dos carros de bois-rota do sal.
tens razão Vergilio !é que a minha imaginação ficou ali mais perto [na eira]por esse motivo mencionei a corga da ursa e,nem me passou pela cabeça a corgad'eira !e eu que tanta vez aconpanhei com os que iam para a corgad'eira quando ia regar ao penedão .E já agora os meus parabéns pelo lindo poema que dedicaste ás Mães marias ou não
Então e agr q estão tds bem localizados :) alguem me diz de quem era o colmeal que havia pertinho da colada da corga da eira?
famel,era muito comum partilharem ,< o muro> entre vários donos de colmeias ,e aí talves que os ti Silvestres do carvalhal ou mesmo alguns dos lados das Presas tivessem aí colmeias,porque não perguntas ao TiAlberto !.Não me admiro nada que ele alguma vez não tenha sido convidado a ir fazer a cresta dessas colmeias
Famel penso que não precisas andar muito. Acho que essas colmeias eram do ti António Dinis (casa vizinha ao Ferrolho e tiá Lisboa).
Confere.
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