quinta-feira, setembro 27, 2007

"Ainda há pastores"...no Sobral

Tendo em conta a quantidade de pastores que ainda há na nossa terrinha, o documentário "Ainda há pastores", poderia perfeitamente ter sido gravado no Sobral.
Hoje apresento-vos provavelmente o pastor mais velho e um dos mais divertidos da aldeia, o Ti Anibal".
Antes de sairem o pastor ordenha as cabritas para se libertarem do "peso adicional"...é que isto de comer pasto sobralense dá-lhes um rico amojo
Atenção que elas são desconfiadas...
E como são umas tchibitas que se portam bem e não comem as couves dos vizinhos merecem uma guloseima

E aí estão elas prontas para irem para a "Risca"


Para a semana apresento-vos outro pastor...me aguardem!

9 comentários:

Anónimo disse...

Mais uma espectacular reportagem!!!

O Ti Aníbal é um verdadeiro amante da natureza, ao ver o rebanho a corre para junto de si para o saudar, fico feliz por ver que ainda existem pessoas amigas dos animais aqui está um magnífico exemplo.

Como deve de ser saudável ser pastor.

Aquela panela a colher o “néctar” para produzir o queijo, está o máximo.

Embora eu não seja apreciador do afamadíssimo queijo corno, deixo esse prazer para os verdadeiros amantes, no meu caso, limito-me a provar o respectivo numa fase anterior, quando se encontra um pouco mais macio.

Obrigado Famel!! Por mais uma vez nos avivares a memória, das riquezas naturais do nosso Sobral e que alguns de nós, onde me incluo-o, estão muitas vezes esquecidas.

Anónimo disse...

Cá está o Ti Anibal no seu melhor. Não me espanta nada que as fotos tenham ficado porreiras, afinal de contas ele nunca se nega a dar o contributo é uma "velhote" com um espirito jovem e que apesar dos anos ainda sobe para a Risca com "uma perna às costas".
Susi não te esqueças do teu vizinho Zé ehehehe

Ah e não podia deixar de referir o quão bom é beber o leite quentinho acabado de ser ordenhado, com aquela espuma, epá é muito bom mesmo!

famel disse...

Naifas tenho uma do Zé que estão um must...tv seja o próximo pastor!

Eu cá como queijo, bebo o leite quente e frio, como arroz doce com o dito leite, como cabrito...venha td de umas vez que eu devoro hihihihi
aiiiiiiiiiiii agora fiquei a pensar no arroz doce...snif...snif

Asno disse...

"me aguardem"...
isso é o que dá novelas a mais!!!

Anónimo disse...

a famel pa semana vAi apresentar os pastores internacionais ou seja vao ver patinter-online

Serranita disse...

Eu o leite e o queijito dispenso a minha parte, mas tocar o chocalhito e passar-lhes a mão pelo pêlo é ainda uma tentação!

sobralfilho disse...

Bem, estas cabras parecem que se portam muito bem merecem uma boa tchegadela!
(Eu tinha uma que de vez em quando, apesar dos meus cuidados, lá cagava para a lata… Tirava as caganátias. Coava-se o leite e lá se fazia o melhor queijo do Mundo…)

famel disse...

Oh asno por acaso novelas n vejo...qd tenho tempo p me sentar no sofá a minha queda vai p a fox!

Esta queda p o brasileiro tv se deva aos familiares brazucas ;)

Anónimo disse...

Olá amigos do blog.
Não posso deixar de partilhar este tema dedicado ao pastor embora esteja em vias de extinção.Recordo com muita saudade o sabor do queijo feito pela minha mãe, com centeio ou brôa,fresco ou curado, era uma delícia.
Talvez por isso e não só por isso, também eu fui pastora,assim como as minhas amigas normalmente vizinhas das nossas propriedades. Era o que estava destinado a cada uma de nós cujos pais não tivessem posses para prosseguirmos os estudos.Ainda hoje, sempre que posso vou guardar as cabrinhas da minha irmã. Só que nota-se uma grande diferença. É raro ouvir um passarinho a chilrear, ou algum vizinho a mostrar os seus dotes cantando por aqueles montes e vales,verdejantes e floridos. São outros tempos e isso é bem verdade. Mas, quem por lá passou e naquelas condições... à chuva, neve, frio e calor! não pode esquecer esses tempos duros, que nos ajudaram a ver a diferença no nosso percurso de vida que cada um de nós, posteriormente iniciou e continua a percorrer.Apesar de naquela altura vermos os nossos sonhos adiados hoje digo que tudo valeu a pena,e permitam-me que deixe aqui este poema, de Sophia de Mello Breyner.
"SE"
Se tanto me dói que as coisas passem
É porque cada instante em mim foi vivo
Na luta por um bem definitivo
Em que as coisas de amor se eternizassem.