Este gatinho chama-se Hippie é o nosso gato de estimação, meu e da minha irmã. O Hippie tem passado por vários problemas mas tem recuperado sempre .
Tudo começou logo à nascença, era um gato muito remelado a quem ninguém ligava. Estava destinado a morrer se ninguém cuidasse dele, foi nessa altura que a minha irmã decidiu cuidar dele e levou-o com ela para Castelo Branco. Tornou-se um gato muito bonito e vaidoso.
A primeira vez que chegou ao Sobral ficou encantado com a natureza e nunca mais foi o mesmo gato, tendo obrigado a minha irmã a deixa-lo cá ficar a viver.
Como é natural foi criando amizades com os gatitos dos arredores e de vez em quando aparece arranhado, pela altura do cio.
No ano passado foi atropelado, partiu a bacia em dois sítios diferentes. Coitadinho esteve um mês e meio fechado em casa e mal conseguia andar. No entanto a recuperação foi mais rápida do que esperávamos e logo voltou às suas traquinices.
No domingo de Páscoa o Hippie apareceu à noite em casa um pouco estranho e muito assustadiço. Visto não parar quieto deixamo-lo sair para ver se ficava melhor. No entanto passaram dois dias e o Hippie não aparecia, andávamos aflitas e muito tristes a pensar por onde o nosso fofinho andava.
Na terça-feira já inquietas com a falta de noticias do gato, fomos pela milionésima vez percorrer todos os sítios onde ele costumava ir. Até que felizmente o encontramos numa arrecadação aqui da vizinhança, foi uma alegria quando o vimos, estava muito sujo a babar-se e tinha os olhos muito arregalados.
Fomos de imediato com ele ao veterinário. Diagnóstico: envenenamento.
O Hippie teve de ficar internado, para fazerem análises e tentarem salvá-lo. Ligávamos todos os dias e as noticias não eram muito animadoras e 5º feira fomos ver como ele estava e dar miminhos para vez se melhorava. Mas ao vê-lo desanima-mos ainda mais, pois não vimos melhoras.
Sexta feira o veterinário ligou-nos a informar que o Hippie estava um pouco melhor e que era aconselhável ele vir a casa o fim-de-semana, porque na clínica ele não estava a comer e temia que pudesse morrer por estar longe de nós.
Assim fizemos, fomos buscá-lo e começamos por dar-lhe comida por uma seringa porque ele tinha mesmo de comer. Ontem já começou a comer sozinho e até já queria ir para a rua.
Espero que não aconteça outro incidente com ele pois o Hippie para nós é muito mais que um simples animal de estimação.
Caso tenham alguma história do vosso animal de estimação que queiram partilhar connosco podem enviar um email para um dos colaboradores do blog.
5 comentários:
Bom atropelado, atropelado, não é bem o termo... foi mais uma colisão!
Esqueceste-te de dizer que o Hippie também teve um quisto na cabeça, não foi?
Colisão e que colisão ...lolol....não foi bem um quisto foi uma unhada que infectou internamente....quando rebentou puff uma montanha de porcaria...
Coitadinho do meu Hippie!! :)
Célia:
Coitadinho do teu gatinho?
Já chega de sofrimento.
Sabes que antes do Ulisses tive outros gatos. O último chamava-se Timóteo. Morreu há cerca de dois anos, em casa, depois do veterinário lhe aplicar o soro. Para além da despesa que tivemos foi o desgosto. Tanto que disse a mim mesma "Não quero mais gatos". É iressistível. Sou doida por gatos. Não tenho mais proque eles roubam algum tempo e eu tenho-o todo ocupado. O Ulisses já me dá que fazer!...
Beinhos
Maria Ideias
O teu gato tem cá uma sorte!
Bem se pode dizer que com tanto mimo vai suplantar de longe as "sete vidas"!
Um dia destes vou contar a história do meu casegas e não só... haja tempo!
Maria Ideias um dia destes já conto a história do seu Ulisses!
É verdade o Hippie já tem passado das duras mas parece que ainda nao a prendeu visto querer vir já para a rua...mas agora só de trelinha!
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