quarta-feira, junho 04, 2008

Pormenores Sobralenses

A imponência de uma azinheira Sobralense~

Muito se pesou nesta balança, agora jaz abandonada


Sapataria do Ti Albertino



As primeiras duas fotos são da Mariita e as restantes do Fernando Sobreiro. Momentos retratados aquando a passagem dos mesmos pelo Sobral

11 comentários:

Anónimo disse...

O famel! Não é uma azinheira é uma sobreira tem cortiça

famel disse...

Eu cá n sei, segui as palavras da mariita, m confesso q tb n sei distinguir

Anónimo disse...

olha a balança do TiAlberto!!!!!!!

Anónimo disse...

Também não sei distinguir, vou ter que estudar essa matéria...
Por agora, quando lá vou, prefiro sentar-me:
À sombra de uma azinheira
que já não sabia a idade
jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade...

Anónimo disse...

... E que pormenores! vejam bem que eu consegui ver por baixo da sobreira á direita o pinheiro forrado a hera do post anterior "arvores muito férteis". esse pinheiro está no barroco da horta mesmo ao lado do campo dos galitos.A sobreira está cá deste lado, antes de chegar ao caminho que desce para o cemitério.
É realmente um bom exemplar(ainda adolescente ) mas que dará uma valente sobreira. as azinheiras no sobral crescem pouco e em terreno mais pedregoso....têm as folhas mais miúdas (TIPO SERRADO) com picos no rebordo... as da sobreira são mais macias e arredondadas. as bolotas também são mais finas e compridas que as da sobreira.cortei muitas azinheira para o curral das m/ cabras no Carvalhal e fiz muitas dúzias de foguetes com palhas enfiadas nas bolotas.(boletras)
No barroco da HORTA onde está essa sobreira até ao m/ Casal da Pires também "degolei" algumas sobreiritas para regalar a boca das cabras, embora me parecece que não se deviam cortar as sobreiras.Seriam o Símbolo da nossa tera?... Há muita diferença
da sobreira p/ a azinheira mariita e famel, se tiverem curiosidade é só pesquisar no google e digitar azinheira...

Anónimo disse...

Ao rever a sapataria do ri albertino lembro-me de uns ténis que a minha mãe me comprou lá para a minha partida do sobral. Eram uns le coc sportif e eu não gostava deles porque me lembravam um pé partido.
Quando cheguei a França fiquei surpreendida, não é que o raio dos ténis eram os ténis da moda?!
Quem diria!

Anónimo disse...

Como sempre, o Vírgilio é uma enciclopédia! Para que preciso de ir ao google?
Obrigada pela lição!
E sobreiras ou azinheiras é mesmo pribido cortar. Embora, em algumas situações - como onde está a da foto - foi preciso proceder a alguns "acertos" para a deixar crescer.

Anónimo disse...

Sois muito eruditos.
Distinguis azinheiras de sobreiros.
Parabéns.
Aprecio os vossos comentários.
Acrescento.Também fiz foguetes com as bolotas. E como eles iam alto.............Só que não iluminavam e não troavam ao rebentar. O barulho era emitido por nós com grande algazarra. Era divertido.

Anónimo disse...

Já agora, sobreiro de respeito é um grande que está mais abaixo.
Não sei a quem pertence, mas se o dono "andar" por aqui, peço autorização para publicar a foto. Acho que merece ser vista!
A balança é mesmo do Ti Alberto Abrantes.
Mas a sapataria do Ti Albertino também é quase um museu!

Anónimo disse...

Na cabriera havia muitas azinheiras, e como diz o Virgilio não cresciam muito, o gado também não as deixava crescer... fogueites de boleitras com juncos...isso é que era vida, com privações mas sem pressões, sem stress. Se te portavas mal,levavas uma "lostra á costa da mão", passava, ias p'rá rua, jogar á rilha e ao ferrado, aos peixes aos ninhos.Agora os castigos duram semans em casa. Ainda bem que eu «esgarrintchei as canailas nus garraptelerus d'alguma azinheras.

Anónimo disse...

E as fotos? Não se preocupem porque o Ti Albertino encontra tudo naquela loja.Até lá tem «brotchos p'ra por nas botas,p'ra môr de durarim»