Hoje recebemos uma foto que nos deixa com água na boca. O leitor Rui Mendes enviou-nos esta bela amostra das "moras" gigantes.
O Rui diz-nos: "Estao muito boas pois ja tive a oportunidade de as comer (...) faz lembrar as amoras da foz da portela que comiamos quando iamos lá nadar"
O Rui tem razão, as tardes na foz nunca ficavam sem darmos um saltinhos às silveiras para encher a barriga de "moras". Quando chegava a casa ouvia um raspanete porque tinha o lásbios roxos das amoras, mas a minha mãe pensava que era de ter estado o dia todo na água.
3 comentários:
Também comia agora uma meia dúzia delas...
ai tanta parra tanta uva
tanta silva tanta amora
ai tanta menina bonita
e meu pai sem ter uma nora.
Canção da m/ juventude
nos meus dias de pastor...
A minha mãe costumava cantar
A amora nasce da silva
A silva nasce do chão
A vista nasce dos olhos
O amor do coração
Comi muitas amoras quando era miúda. E, depois de graúda, ainda hoje, na zona onde vivo, costumava ir com o meu marido (que agora está muito doente, não me podendo dar o gosto e o privilégio de na companhia dele ir às amoras) com uma cestinha apanhar amoras.
Também, todos os anos com o meu neto vou às amoras. E, como no meu tempo, enfio-as numa palha (já não sei como se chama. O meu neto delira com as minhas lembranças...Quer que lhe conte sempre mais e sempre que possível as partlhe na prática com ele. Gosto muito de ser avó. E, não fora a doença do meu marido estava a atravessar uma fase muito boa.
Maria Ideias
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