terça-feira, junho 21, 2011

A tentativa de tê-lo sempre ao alcance, nem que seja de um simples olhar...


9 comentários:

Anónimo disse...

Parece ficar no acesso norte à cidade da Covilhã.
Um olhar que nos aproxima...

ferruki disse...

Não me parece... A Famel anda lá para os lados do Alcaide, portanto deve ser ao fundo da Gardunha ;)

Anónimo disse...

Torga, Aquilino, Virgílo Ferreira disseram muito sobre ela. Cada um de nós guarda dela uma história. Ela é o nosso monte Horeb. A serra dos nossos mandamentos.

Anónimo disse...

Ao longe, aquele monstro, deitado a ocupar todo o horizonte, contempla o céu. Não dorme, antes reza pela sua gente e sofre terrivelmente. Já não têm conta as queimaduras sofridas na carne por todo o corpo. No verão, os incêndios, no inverno, o gelo. Mas ainda gosta de ser português e nos princípios da história ter alimentado o gado de Viriato.

Anónimo disse...

O mesmo texto na forma de breve poema

A Estrela

Deitou-se a espreitar o céu.
Não dorme.
Reza, sofre, geme, chora.
Tem a carne ferida por fogos de verão
E guarda um desgosto eterno
Por Viriato traído,
A sua primeira paixão.

famel disse...

Esta vista ajuda a suportar um dia tórrido de trabalho, com muito pó e pouca sombra!!
São as belas vistas da Fatela para o mundo.

Anónimo disse...

Mesmo em dia tórrido de trabalho, há tempos que não lia uma metáfora tão forte, a disposição para mostrar as suas imagens de uma terra com falta de gente. Gente só há atrás das câmaras e o mundo assim parece escasso.

Anónimo disse...

Famel n ha ar condicionado q pague uma vista destas, dá-te por abençoada por estares no campo e não atrás de um balcão.

Anónimo disse...

Uma vista para ser bela e lembrar o paraíso deve ter água, assim, uma ribeira, e árvores de fruto e clima temperado. Bem me parece que a Famel, como Eva, onde está, lembra o paraíso de onde saiu e onde quer voltar.