quinta-feira, janeiro 05, 2012

MOMENTOS 2011

  1. Agora que começou um novo ano dou inicio à partilha de alguns dos melhores momentos de 2011. Como é óbvio os momentos 2011 não são iguais para todos os leitores, por isso mesmo convido a que enviem para algum dos gestores do blogue, aqueles que para vocês foram os melhores momentos do ano passado. Pode ser uma foto, um texto, uma noticia... claro que estes momentos devem estar relacionados com o Sobral, embora haja temas nacionais ou internacionais de relevo e que marcaram de alguma forma a vida de todos nós.

  2. E a minha primeira partilha é uma foto da festa de santa bárbara, que após longo interregno voltou a realizar-se pelo segundo ano consecutivo depois da chegada do Padre Rui. É um momento colectivo dos que apreciam esta festa... e este momento tão divertido foi o ponto alto de uma noite muito animada!!! O salto do Vitor amparado pelos fortes braços do publico eheheh

34 comentários:

Anónimo disse...

Conta-se que certo pai, pretendendo que o seu filho, ainda de tenra idade, interiorizasse certos valores, o colocou em cima de uma mesa e lhe pediu para saltar para os seus braços.
O miúdo assim fez.
O pai, por seu lado, vendo-o saltar, deixou que se estatelasse no no chão, respondendo logo de seguida, quando o filho ainda berrava: "é para saberes que nem no teu pai podes confiar!"
Trata-se, estou certo, de uma anedota, mas que leva a pensar que, hoje em dia, a raiz de muitos problemas na sociedade assenta na desconfiança mútua.
Não estive presente nesse "momento alto" da festa. Mas seguramente que o "valente" que se atirou do cimo do palco confiou que seria apoiado na queda, confiança que não terá sido quebrada pelos, cruzando os braços, aguardaram a queda ...
AAG

Anónimo disse...

Será o Victor o anónimo Bartolomeu de Gusmão que apareceu aqui há algum tempo. De facto, não tendo asas, o homem consegue manter a maior plasticidade entre todos os animais e voar, mas não assim. Assim, é confiar na solidez do grupo, como os treinadores das grandes equipas de futebol ganhadoras. A equipa que vai suportar o impacto do Victor terá sido sólida? Se não o foi, que seja ganhadora no ano que começa e tenha direito à Festa. De facto, considero a festa um direito, particularmente quando se trabalha muito e em situações muito difíceis como era o caso dos Mineiros de que a Santa Bárbara é padroeira. Ali, na Portela, quando era criança invoquei a protecção dela em dias de trovoada e assisti a algumas bem majestosas.

Anónimo disse...

O texto anterior e do asp.

virgilio neves disse...

Sem menosprezar a coragem do Vitor- que já devia ter bebido uma tantas minis-,esse mergulho não teria passado de uma tchampa num lago encramelado.E levando em conta que o impacto de 70 Kg foi distribuído na horizontal e não na vertical(mergulho)como se calcula,a rede não teria ficado com grande mossa.
Agora por falar em coragem, muitas vezes me imaginei a saltar do alto dos fragões do meu Carvalhal,mas essa faltou-me no dia em que vi o Tó Bráz(Cascais)cunhado do Veríssimo e primo direito do ASP com a cabeça rapada,costurada com 20 e tal pontos ou agrafes e enfaixada pelo Ti Manuel Paiva por ter "aterrado" de mergulho no bordo de uma lage no seu Val das Vacas.
E para não esquecer os acrobatas(sem minis)do Sobral,saúdo todos os que deram saltos/mergulhos espectaculares nos poços do Ribeiro e Foz da Portela.

Anónimo disse...

No da Foz da Portela, fizera escola o salto à João Reinaldo, o nosso deaparecido e saudoso amigo. Quando eu andava na primeira classe, atravessou a ribeira, ainda caudadolsa, comigo às costas.
Se ele ainda estiver em alguma parte onde me possa ler aqui vai o meu obrigado, mais de meio século depois.
asp

Anónimo disse...

Comovido, deixei duas palavras com falhas na redacção. Digo "desaparecido" e "caudalosa".
asp

Anónimo disse...

O João Reinaldo - ainda meu primo - encontra-se de facto "desaparecido".
Depois de ter cumprido o serviço militar em Angola, em 1973, ficou a trabalhar numa empresa (julgo que seria a Diamang, no Luso). Veio a guerra entre os movimentos independentistas e, não se sabe, porquê, deixou de dar notícias.
Era filho único do Ti Reinaldo e Conceição "Reinalda", ambos já falecidos e que morreram com essa dor (lá diz a canção açoreana que "a saudade é um luto, uma dor uma aflição; é um cortinado roxo que nos cobre o coração")de nunca mais terem visto o filho e de nem sequer saberem se estava vivo ou morto.
Percorreram todos os caminhos (inclusive diplomáticos) para averiguarem esse facto e nada conseguiram.
Há dias, num livro sobre a independência de Angola, vi uma lista de "desaparecidos" e, de facto, dela constava o nosso conterrâneo.
Por razões jurídicas, houve que proceder à "legalização" desse desaparecimento que dá pelo nome esquisito de "morte presumida". Meu irmão, José Geraldes, terá tratado desse assunto com a falecida mãe.
Em conclusão, o João Reinaldo, bastante mais novo do que eu e com quem pouco lidei, "presumivelmente" já faleceu.
Oxalá esta presunção não corresponda à realidade.
AAG

Anónimo disse...

No tempo dos descobrimentos, e sempre, houve desaparecimentos como os do João "Reinaldo", alguns involuntários, outros de "motu proprio". Ficaram conhecidos como "lançados". Não sabemos, por exemplo, quais as razões que levaram Pero da Covilhã a desaparecer, depois de cumprida a missão, para ser encontrado cerca de quatro décadas mais tarde na Abíssinia como um autêntico soba local, com nova mulher ou mulheres e filhos, o que acontecia a muitos daqueles, e eu já abordei em 1990 no artigo intitulado "Pero da Covilhã e Afonso de Paiva de Castelo Branco, agentes secretos de D. João II" e vou desenvolver em publicação já programada.
Afinal, todos conhecemos o João, por João "Reinaldo", qual é o sobrenome do nosso João (do Sobral)?
asp.

Anónimo disse...

António Pereira

Era João Geraldes (não me lembro do sobrenome da parte da mãe). O apelido veio do Ti Reinaldo (dos indivíduos do Sobral que, ainda antes do surto emigratório, mostrava mais interesse pelo que se passava lá fora) recebido da sua mãe que era de Casegas.
Esta, por seu lado, era irmã da minha avó Amélia da Silva Geraldes, também de Casegas.
Porventura, por ser de outra terra, era tratada com uma certa deferência não por "Tia Amélia", mas por "Senhora Amélia".
AAG

Anónimo disse...

Obrigado pelo esclarecimento, caro António.
Eu tenho uma trisavó de nome Maria Geraldes Ferreira (1829-?) e uma tetravó Helena Geraldes.
Somos todos primos.
asp

virgilio neves disse...

Caro AAG,o João Reinaldo era muito mais velho do que nós! Uns 5 anos pelo menos.
Ainda me lembro de o ver armado com uma flober de chumbos à caça de pardais e melros. E tempos depois(já de caçadeira)com o Fernando Paulo às perdizes no meu Carvalhal.
O Pai dele,Ti Reinaldo,não ficava um dia sem passar na taberna do meu pai para ler o jornal-Diário Popular-em voz alta e comentar as notícias com os presentes,entre os quais era hábito estar o saudoso teu tio Zé.

Anónimo disse...

Virgílio (e companheiro de carteira de escola durante os 4 anos da primária):
É óbvio que queria dizer que o João Reinaldo ele era mais velho. Pois se até cumpriu o serviço militar em 1973, quando eu tinha apenas 16 anos!
Como sabes, a "instituição" Diário Popular de que o teu pai, Ti Alfredo, era correspondente, era uma das poucas fontes de informação que chegava ao Sobral, numa altura em que nem havia televisão. A outra era e é o Jornal do Fundão (agora, por acaso, bastante mudado, para pior, em minha opinião) assinado, por exemplo, pelo Ti Alberto Abrantes.
Houve ainda em tempos uma outra fonte de informação: o Século, assinado pelo Ti Abrantes (pai do Ti Alberto Abrantes).
Também era leitor assíduo do Diário Popular, ao menos quando ia de férias: praticamente todas as tardes parava na tua loja para o ler.
Outro leitor diário era o Ti Reinaldo que, além disso, ouvia (ainda antes de 1974) rádios que eram proibidos e que recebia em onda curta: Rádio Liberdade (de Argel) e BBC (de Londres), todas em português e que iam relatando, designadamente o que se passava nas antigas colónias.
Tudo isto parece ficção, numa altura em que a informação está ao alcance de qualquer um.
AAG

Anónimo disse...

Os meus amigos Virgílio e António, nas suas meninice e primeira juventude, foram uns privilegiados no que toca a leitura de jornais em relação a mim que apenas lia o "Amigo da Verdade" e cujo título só compreendi quando estudei a acção da Imprensa durante a Revolução Francesa.
asp

Anónimo disse...

sempre tive esperancas que o joao reinaldo aparecesse la se houvia de vez em quando que a morte dos pais ele ia aparecer na altura da tropa ele queria fugir a salto para a franca e os pais nao lhe consentiram era meu vizinho com respeito a pessoas desaparecidas ninguem sabe ou houviou qualquer coisa da fatima pretita filha do alberto domingos tinha agora 59 anos a muitos anos que a familia nao sabe nada dela o ultimo contacto foi de londres depois mais nada aqui fica um apelo mds

Anónimo disse...

João Reinaldo = João Geraldes
Fátima "Pretita" = ?
Nestes casos, a boa informação, que agora é planetária, importa.
asp

Anónimo disse...

a fatima pretita o verdadeiro nome e Maria de Fatima Dias desculpem nao ter dado o nome certo

Anónimo disse...

Como seria interessante a própria intervir aqui a saudar-nos a todos que a conhecemos bem e dela guardamos a melhor memória. Onde quer que estejam, a Fátima ou o João, que estejam bem. As virtudes de um blogue são estas: começamos com um salto e através dos saltos na Foz da Portela "à João Reinaldo", chegamos aos movimentos planetários de procura de desaparecidos. Sempre fui sensível a este facto. Como historiador, abordo com particular interesse as notícias históricas de aldeias desaparecidas ou livros que sabemos foram escritos e de que não se conhece actualmente nenhum exemplar. Quanto às aldeias, por exemplo, perto do Fundão, havia uma das mais antigas da Cova da Beira, chamada Levada, que até podia ajudar a explicar o nome deste. Assim, nos primórdios, porventura, antes da colonização havia, uma aldeia, em espaço elevado (levata - elevada - levantada), talvez antigo castro lusitano, O estabelecimento romano no fundo deu origem à aldeia do Fundão,portanto mais recente do que aquela. Em 1615, moravam na Levada ainda mais de centena e meia de pessoas, mas em 1758, já não contaria mais do que dezena e meia até desaparecer totalmente no século XIX. Como este, muitos outros casos.

Anónimo disse...

O texto anterior foi escrito pelo
asp

Anónimo disse...

A vida dá muitas voltas:
O João Reinaldo, nascido no Sobral, foi para Angola e encontra-se desaparecido.
A Fátima Dias, nasceu em Angola, veio para Portugal e não tem dado notícias.
Não sei os motivos que estarão na base desta última situação. Mas compreendo que a vida dessa "miúda" quando veio "desterrada" para o Sobral não deve ter sido nada fácil.
O "cognome" por que ficou conhecida é bem o sinal dos tempos que se viviam e que seguramente se não repetiriam se acaso a vinda se verificasse nesta altura.

Anónimo disse...

Caro anónimo anterior,
A vida difícil é um estímulo para fazer grandes coisas na dinâmica, há muito percebida na história da humanidade, desafio/dificuldade (challenge), resposta/superação (response). Não nos é lícito, pelo direito sagrado à intimidade, seguir aqui as histórias de vida de pessoas que conhecemos, mas se o fizéssemos, descobriríamos muitos casos a documentar aquela dinâmica. Obviamente, há acidentes e incidentes, que ocorrem, longe da responsabilidade individual, e transtornam qualquer processo ou dinâmica. Mas eu creio muito na vontade das gentes, particularmente mais jovens. Daí, os meus votos de coragem para todos os meus conterrâneos mormente para os que estão doentes, sem emprego, os que enfrentam problemas de vária ordem, falta de pão, de carinho etc. Depois da trovoada, da tempestade, mais ou menos longa, vem sempre a bonança.

Anónimo disse...

No regresso ao Blogue, notei que não identifiquei a minha autoria do último comentário. A pressa faz disto.
asp.

Zé Abrantes disse...

A curiosidade sobre o desaparecimento de pessoas que conhecíamos leva-nos a uma pesqueisa minuciosa que não era possível em 1975.HOje temos um universo infindável de possibilidades que nos permitem chegar a alguns conclusões, ou, pelo menos, aproximações da verdade.
O nome correcto do " joão Reinaldo" era João Pinto Geraldes, filho do REINALDO e da Conceição notoriamente conhecidos no Sobral.
Deixou de contactar os pais por razões que sempre foram desconhecidas destes, apesar das diligências que estes fizeram junto das embaixadas e junto de missões católicas. Lembremo-nos que em 1975 houve aquela vaga de " retornados" que o que importava era " salve-se quem puder".
Mas sobre o João Pinto Geraldes não havia qualquer referência ou indício onde se pudesse encontrar.
Decorridos os prazos legais e as diligências judiciais adequadas optou-se por legalizar esta situação, requerendo no tribunal da Covilhã a declaração de " morte presumida", pelo menos para dar o conforto à família de que os bens presentes ou futuros seguissem as regras da sucessão normal.E se um dia aparecesse vivo teria sempre oportunidade de recuperar o que era seu.
Uma vez levantada esta questão neste Blogue, fiz a pesquisa habitual pelo nome e, tal como referido por AAG , meu irmão, também encontrei uma listagem,da autoria de LEONOR FIGUEIREDO, com o título " portugueses desaparecidos em Angola, cujo excerto é o seguinte: João Pinto Geraldes —Julho de 1975. No Dundo.
Não tenho, portanto, dúvidas de que se trata da mesma pessoa e que merece o nosso sentimento de pesar, como, aliás outras centenas de nomes de pessoas desaparecidas que fazem parte da mesma lista,para quem o Estado português não teve qualquer compaixão.
Sabemos, portanto, agora,que o seu desaparecimento ocorreu no DUNDO, em 1975.
Honremos a sua memória.

Anónimo disse...

Junto a minha à tua voz, caro Zé, na honra que o João merece de nós.
asp

Anónimo disse...

Recordo alguns momentos... ,com a sua "flover" na Foz da Portela aos tiros aos tordos.Além de boa pontaria era um companheiro alegre e amigo.
Paz à sua alma.
FS

MIna disse...

Há algum tempo que não passo pelo blog. Fiquei surpreendida pelos temas aqui abordados e bem comentados, que dá gosto ler. Estou muito sensibilizada com a notícia confirmada da morte do João Reinaldo que nos deixou saudades e pelos vistos boas recordações. Eu não convivi com ele mas sim, com os seus pais, de quem gostava muito. Foi através das suas partilhas sobre as escutas da rádio e dos comentários da leitura dos jornais na taberna do meu pai que na revolução de 1974descobri o significado das suas palavras. Em relação à Fátima pretita " como lhe chamavamos", também existe a dúvida do seu paradeiro. Deus queira que nada de mal lhe tenha acontecido.

F.Paulo disse...

O João se for vivo terá hoje 64 anos feitos ou a fazer em 2012.Foi o meu primeiro companheiro de caça e sendo canhoto,atirava bem mesmo com uma caçadeira dextra.Muito depois de 1975 ainda eu tive noticias dele.Cerca de 2 anos antes da morte de Savimbi,numa das minhas idas a Luanda,foi-me garantido por um Padre Missionário,em casa do meu primo Manuel Ideias(filho) que o João estava vivo pelo menos 15 dias antes,algures numa zona diamantífera controlada pela Unita,de dificil acesso pelo menos na época das chuvas acrescida da situação de guerra e controlo dessas zonas pelas forças beligerantes de então.Segundo essa informação o João vivia numa Tabanca onde era o único Branco.Vale o que vale como informação.

Anónimo disse...

Caro Fernando Paulo,
A tua informação corresponde ao paradigma da figura histórica do "Lançado". Há quinhentos anos foi mais ou menos assim que o Padre Francisco Álvares, encontrou Pero da Covilhã na Abissínia. Em situações de alguma normalidade o poder ,físico, técnico etc, relacional, e outro do Lançado, garantia-lhe a vida. Alterada a situação, se a mesma figura, não tivesse antecipado esta e ele mesmo, adaptado à mudança, a sua vida correria sério risco. Oxalá, ele tivesse antecipado a mudança e fugido, por exemplo, para a África do Sul ou para Austrália etc.. Se não foi assim, desejo que ele tenha encontrado o seu "Ponto Omega" in Gloria Christi.
asp

Anónimo disse...

O meu marido, fugiu do Dundo em Julho de 75.
Ficou para tras um amigo.O Geraldes da Guitarra.Nmil
e tal.Sera o nosso Joao? Ele tocava guitarra? Por acaso
alguem tem uma foctografia? A nao ser ele, tudo indica
que havia outro Geraldes.

goncalvitas

Anónimo disse...

ja naquel tempo ele tocava nao sei se era guitarra ou viola estive muita vez sentada a porta dele a ouvir nesse tempo ainda nao havia t elevisao tocar aquilo ja era muito Mds

Mariita disse...

MOMENTOS 2011, um bonito tema que dá para recordar, recordar...
Lembro-me da Fatita e do seu cabelo lindo, onde muitas vezes pus a mão, porque achava que era impossível ser cabelo, por ser tão macio e fofo...
Não me lembro de termos tido atitudes menos próprias para com ela, mas as crianças também sabem ser más, ainda que muitas vezes sem a consciência disso.
Que ela esteja bem é o mais importante e pode apenas não querer dar notícias.

Anónimo disse...

Ela era diferente,era LINDA.
Nos chamavamo-la de pretita mas com carinho.
Nos nossos pequeninos coracoes,nao havia rascismo.
Oxala ela apareca breve.

G.

Anónimo disse...

Do poeta António Gedeão, com toda a pertinência, o poema "Lágrima de preta"

Encontrei uma preta
que estava a chorar,
pedi-lhe uma lágrima
para a analisar.

Recolhi a lágrima
com todo o cuidado
num tubo de ensaio
bem esterilizado.

Olhei-a de um lado,
do outro e de frente:
tinha um ar de gota
muito transparente.

Mandei vir os ácidos,
as bases e os sais,
as drogas usadas
em casos que tais.

Ensaiei a frio,
experimentei ao lume,
de todas as vezes
deu-me o que é costume:

Nem sinais de negro,
nem vestígios de ódio.
Água (quase tudo)
e cloreto de sódio.

António Gedeão

VIRGILIO NEVES disse...

A fatima era simpática e inteligente,mesmo sendo 3 anos mais novo que ela, lembro de a ver a caminho da escola bem vestida e aos Domingos ia á doutrina com uma boina (gorra)igual à dos homens do Sobral,mas de côr vermelha em vez de véu. Tinha um ar exótico,com a carapinha volumosa,fofa e bem cuidada.Tinhamos Chães "pegados" no Carvalhal,mas nunca nos lá encontrámos.Só na minha "loja" onde comprava cadernos,lápis, borrachas,aparos e tinta p/a sua caneta de tinta permanente.

virgili neves disse...

é Fátima,com f grande