terça-feira, maio 26, 2009

Ceifa

Com a chegada dos dias de sol, os agricultores iniciam os árduos trabalhos.
Para comprovar esta afirmação aqui ficar uma fotos do José Silva a ceifar o feno no seu terreno no Vale.

Depois de algum esforço há que descansar os braços e as costas


Já repararam neste cansativo trabalho, o semear, regar, ceifar, enfaixar, secar e depois com apenas umas beirolas de chuva, vai tudo por água abaixo...

Penso que não foi o que aconteceu, apesar destes últimos dias de chuva, o Zé apanhou o feno a tempo!

19 comentários:

gadanhas disse...

oh Zé isso vai ou não?

como ele diria:

se não vai empurra-se

o Zé é um grande trabalhador sem duvida.

Anónimo disse...

Lembro-me bem do trabalho arduo do campo. Belos tempos em que ia pra quinta com a minha avó apanhar as couves, semear as batatas e mais tarde ir apanha-las era sempre uma alegria. Era mais o tempo em que fazia macacadas do que trabalhava mas enfim... Que saudades
Nina

BURRO disse...

estou a reparar o trabalho esta bem feito mas a ribeira não leva àgua nenhuma e o budlo tambem esta bom para cortar .

famel disse...

Nina hoje de certeza que não gostarias tanto de apanhar batatas, é que a macacada já só é permitida, a meninas da nossa idade,depois do trabalho e se ainda tiveres força para isso lol

Gosto de ver que o meu rico vizinho continua trabalhador, mesmo depois da morte do sua jerica, cadelita que tanto gostava!!!
Se quiserem ouvir boas histórias sobre os tempos dos carros de bois, sentem-se ao pé do Zé que ele sabe tudo e gosta muito de falar desses tempos!

Quanto a apanhar o feno é sem duvida uma das tarefas do campo que menos gosto. Mas quando tem que ser, tem que ser!
Não gosto porque há sempre ervas com picos, cobras e bichos viscosos que odeio solemente! Normalmente também se apanha ainda debaixo de um sol abrasador, o que não facilita mesmo a tarefa!!!

Quanto a episódios, unca me vou esquecer de um ano em que ia a carregar umas faixas e o meu irmão ía com um mega carrego à minha frente; de repente começo a ver uma coisa escorregar pelas costas dele, como pensava que era a manga da camisola que levava para proteger as costas, fui direitinha aquela coisa que afinal era uma cobraaaaaaaaa, que nojooooooooooo, fugi a sete pés e a partir daí passei a apanhar o feno c um ancinho...

Este ano, graças à "barriguinha" livrei-me de ir apanhar o feno do Penedão eheheheheh

Mariita disse...

Como não me obrigaram a andar nestas lides, o que mais recordo é o aroma e gosto muito!

Anónimo disse...

Nasci em 1948.
Lembro-me, como se fosse hoje, de ver a minha mãe ceifar feno em Carvalho,Vale de água.No Vale Miguel ceifava trigo. Pus muitas batatas no rego quando ela ia cavar os terrenos. Igualmente me lembro de as ir apanhar quando chegava a altura. Nesse tempo refilava um bocado. Tinha a mania. Nnão queria sujar as mãos. Coisas!...
Não conheço o Sr. José Silva, para ele e todos aqueles que andam nestas lides:

De Manuel Neto dos Santos
(Seara)

Porquê viver preso ao passado, sonhador,
Se à tua frente tens a vida como oferta?
Estende a mão, estende a tua mão aberta
Verás que o dia a dia é bem melhor.

Verás o sol que nunca falta ao prometido
E chega sempre após a chuva, generoso,
P'la sua luz tu hás-de ver, em pleno gozo,
A gratidão que se deve por ter nascido...

Verás a lua, o mar e as flores nas tuas mãos
(dois instrumentos de magia e de ternura)
Com as quais podes bem abrir o teu futuro...

Sim, eu sei que viver às vezes é tão duro
Mas há sempre que esquecer a amargura.
Nós somos esta seara feita de grãos.

Maria Ideias

Anónimo disse...

Na quinta da minha avo guardava-se o sabado pra apanhar famel por isso mal ou bem haveria de se ter uma folga.
Episodios caricatos tambem tenho mas o "meu" acabou em "tragédia":
Eu tenho um tio que quando era pequeno era levado do diabo. Um certo dia resolveu fazer uma corrida pra ver quem chegava mais rapido ao fundo da quinta, e quem é que ele foi desafiar?? O sr meu pai. Ora como o meu pai so ia uma vez por ano (Agosto) há quinta nao conhecia tao bem os caminhos, resultado caiu de um muro abaixo e partiu uma perna.

Já na quinta da minha tia a meio do verao começa-se a preparar o inverno indo-se a lenha, as pinhas e ate ao musgo. Claro esta que eu e as minhas primas demorava-mos montes de tempo por em vez de apanhar-mos punhamo-nos a jogar as escondidas no meio do monte. Levava-mos cada a berro a seguir.
Nina

Aprisco P.J. disse...

maria ideias desculpa mas no penedão não devias ver a tua mãe delfina ceifar trigo mas sim centeio

Aprisco P.J. disse...

peço desculpa devia ter escrito valemiguel em vês de penedão

Anónimo disse...

Aprisco.

Como é bom ser corrigida por uma pessoa que, se calhar até conheço, e sabe do que está a falar.
Pensei que era trigo, porque era depois malhado na eira, (laje).
A minha mãe, moía o grão no no moinho que estava (acho que ainda está) em frente à minha porta e cozia o pão no forno da bica. (Não sei se ainda funciona). Muitas vezes fui apanhar a "vez" para que ela pudesse cozer.
Se calhar nem na nossa zona há trigo e só há centeio...
Sempre que diga um disparate e que tu o apanhes corrige. Fico grata.
Maria Ideias

famel disse...

Bom dia!
Eu não sou do tempo das grandes "Botchas", mas penso que se semeava mais centeio do que trigo.
O meu pai ainda semeia uns bocaditos de trigo, porque dá muito jeito tê-lo à mão para curar os cobrões.

Gosto imenso do cheiro do trigo queimado pela chapa quente da forja!
Eu sei que é um cheiro muito estranho e não muito agradavel, mas vá-se lá perceber o nosso nariz eheheheh

Anónimo disse...

famel:

O teu nariz, no estado interessante em que estás, tem desculpa.
Possivelmente, também te apetece comer coias fora da época!...
Será que é uma mania das grávidas?
Quando agora for à aldeia vou ter com o teu pai. Posso?
Do teu pai lembro-me bem, da tua mãe, não.
Maria Ideias

famel disse...

Se é uma mania das grávidas a mim ainda não me bateu à porta! Tal como os cheiros não me têm incomodado nada e nem tão pouco os enjoos :)))))
Também tive sorte no que toca a cobrões, ao contrário dos meus irmãos, eu não tive nenhum. Se tivesse tido de certeza que iria enjoar o cheiro, de tantas vezes ser "untada" no corpo com aquele "unguento"!
Maria quando for à aldeia vai ter que ir com tempo...pois para visitar tanta gente isso demora! eheheheh

virgilio neves disse...

oh Maria Ideias QUANDO VISITARES o pai da Famel- meu cunhado vais-te lembrar da Fernanda sim, porque é da idade da Cacilda, e do Zé Silva o (ceifador do feno) vizinho da Famel,ele é do teu ano mas parece que sai da escola antes de acabar a 4ª classe. E já agora o Aprisco foi teu vizinho da Ponte/Reboleiro.-
cumprimentos e que tudo corra bem p/o Leduino.

Aprisco P.J. disse...

Maria ideias que me conheces é verdade porque até somos familia segundos primos o teu pai era meu primo direito e vizinhos e não adianto mais deixo-te a moer a cabeça um pouco

Anónimo disse...

Aprisco:

Já ando às voltas com o Sobralfilho. Agora fico às voltas contigo. Não achas que a minha cabeça vai ficando com cabelos brancos (não fora a tinta, estava quase como a minha mãe)e, por isso, cansadinha!...
Não sejas maroto. Se eu for ao Sobral, passar, nada disser e tu me conheceres, fala-me, por favor.
Às vezes pode parecer que tenho a mania, mas não tenho...!...

Maria Ideias

Aprisco P.J. disse...

já lá vão mais de quarenta anos que não nos vemos e se fores au sobral não me encontras lá pois eu estou ausente mas vou dar-te uma dica olha para o meu nome dá umas voltas às letras miúsculas aí está a soluçao

Aprisco P.J. disse...

deveria escrever letras maiúsculas aí está a solução peço desculpa

Carlos Sobreiro Jeco disse...

No Sobral ha dez empregos a criar na Pastoricia mas nao com este metodo atrasado.