Hoje pretendemos apresentar aqui no blogue a evoluação da Fonte da Ponte. Conseguimos reunir algumas fotos que "tocam" várias gerações. A fonte passou por algumas mudanças enriquecedoras e a sua história também é muito rica (tal como ja documentamos em posts anteriores). É realmente um conjunto arquitectónico muito importante para a nossa aldeia.
Antigamente deu de beber aos sobralenses e deu "que ver" aos jovens rapazes
No novo milénio deu-se a passagem do azulejo ao xisto
A Fonte da Ponte em 2000
Cá está ela em 2008 de cara lavada já sem o azulejo
Hoje os jovens costumam sentar-se nas suas escadas nas noites de Verão e preferem outras bebidas mais frescas à água das bicas...Hoje criaram-se também os mitos em redor da qualidade da água. Para muitos é a mais pura e fresca da aldeia, para outros falta-lhe o devido tratamento que poderá evitar alguns desarranjos corporais que alguns parecem sofrer quando a bebem!
Há ainda quem diga que os forasteiros que beberem da água da fonte casarão no Sobral...
Como vêm esta nossa fonte tem muito que se lhe diga!
As fotos são dos leitores Moka e Fernando Paulo Antunes
16 comentários:
era interessante referir a história da origem das capelinha das almas e de sao miguel....eu sei uma versão mas nao integra
O cantinho da fonte da Ponte está bem "azadinho"! Voltou praticamente ao original, só falta "picar" a parede da casa ao lado.
Quanto à água: quando vou ao Sobral, bebo, e, o mesmo acontece com quem lá levo. Até agora, ninguém ficou mal disposto.
A Junta não manda fazer análises? Seria importante que as mandasse fazer, para sossegar toda a gente.
bem visto célia, acho q de tantas coisa q jase falou da ponte,isso da origem das alminhas nunca se aqui falou
quem souber q nos conte
A agua de um nascente como o da fonte da ponte nâo devia presisar de ser tratada.
Afinal ha quantos anos que essa fonte existe?
Eu nunca ouvi dizer que alguém faleceu por ter bebido nessa fonte!...
Mesmo se noutros tempos, ja terem existido pequenos problemas devido aos residentes desse parte do Sobral utilizarem o barroco como... todos sabemos.
O que é preciso é manter a limpeza e a higiéne à volta do nascente.
E como diz a Mariita, que a Junta mande fazer uma anàlise de vez em quando.
Dese que nasci, jà là vâo 60 e tal anos, sempre bebi a àgua do nascente da ponte que vinha até ao Adro. E como eu, a maioria de todos os sobralenses bebem ou beram dessa àgua, ora eu e muitos mais, ainda cà estou vivo e bem rigo.
Vivo ha muitos anos ausente, e cada vez que tenho ido ao Sobral, bebo dessa àgua fresquinha da fonte e nunca fiquei doente.
Jà bebemos e comemos muitas quimicas e das quais ninguém sabe dizer-nos como vao alterar depois de se alojarem no nosso organismo.
Um simples opiniâo guardemos a fonte (nascente) no seu natural, como (ele) ela foi desde sempre, mesmo se de vez em quando a cara muda.
E, que tal qual, ela faça parte integrante do patrimònia do Sobral.
Eis o que alguém já escreveu sobre as almas do purgatório «Uma das marcas mais fortes da cristandade será mesmo esta devoção às almas do purgatório, marcando todos os caminhos: a entrada e as saídas dos povoados, em alguns casos as principais ruas». Cristandade, entendida aqui a católica, a que acredita no purgatório. As capelas das almas devem ter-se desenvolvido a partir do século XVI para evitar a acusação de judaísmo de algumas comunidades e para afirmação contra o protestantismo. Com efeito, o purgatório entra em contradição com o conceito de eternidade «O tempo em toda a plenitude e simultaneidade» e contra o essencial da teologia luterana: o homem salva-se pela fé e não necessita das indulgências eclesiásticas. Mas não vale a pena aprofundar muito estes aspectos, que já deram guerra, e mais interessa saborear esta doce religiosidade popular manifesta nas alminhas, uma simbiose da outra com esta vida, uma memória aos nossos que partiram, que assim lembramos quotidianamente com ternura e carinho, a quem confessamos a nossas mágoas e os nossos amores.
De quantos falam aquelas escadas onde estão sentados os violinos da década de sessena
as pessoas ficam mal dispostas mas nao é com a agua das fontes esse problema é da agua da rede prk a agua da fonte da ponte é mesmo a mais pura e alem do mais se fosse da nossa fonte o sobral era o unico afectado e pelos visto a tb muita gente afectada pelo menos em Sao Jorge
e quem construiu a fonte/ "capelinhas" qual é a história da promessa?
A Célia quer saber demais. Quando faltam documentos, a história faz-se com bom senso. No início do povoado serrano, a própria água da ribeira era bebível. Todavia, as populações sempre ligaram a vida às nascentes, veios do paraíso como consta no Génesis. No Sobral havia duas mais importante: uma no Ribeirinho, outra no ribeiro da Fonte. Não sabemos nada dos primeiros encanamentos. Agora não tenha dúvida da importância da Fonte da Ponte pelo conjunto em que está inserida: a Ponte, que deve ter sido antecedida por um pontão de madeira, a casa do Barbeiro, figura mais importante da terra e de quem há informação que remonta às guerras liberais, a taberna, no século XIX, uma autêntica espelunca, onde se jogava demais e as alminhas, uma capela à entrada, ao cabecinho, outra á saída, para alertar as consciências que esta vida não é a definitiva e proteger do demónio que sempre ataca por diversas vias.
Fale-me lá desse barbeiro das guerras liberais. Houve um que foi morto pela quadrilha dos Cacas de Sameice,com 30 tiros, e obrigaram a mulher e filha a sentar-se no cadáver..! Ninguém tem este registo histórico?
Víboro
Não terá sido dos Cacarras?
Decerto, este Barbeiro era liberal e amigo de João Brandão.
Não eram Caca. O nome verdadeiro era António Costa,foi morto com mais sete da sua quadrilha em Vila do Mato,Concelho de Tábua. Que devia ser liberal,é óbvio.Ainda hoje é assim. O pessoal de esquerda,vá lá saber-se porquê, é o mais justo e o mais perseguido..!
Víboro
Nao E interesse tirar as fontes elas sao lindas nem matam ninguem com duas guladas por ano mas nao beba diariamente pois pode tirar cinco anitos de vida com todos os erbicidas e pesticidas utilizados nessas hortas,por cima da nascente.
Mais uma fotografia dos meninos do meu tempo, alguns mais velhos um ou dois anos e outros mais novos.
Era tão giro! Se as meninas e os meninos de agora pudessem ver o que a malta do meu tempo brincou, dançou, naquele local?
Tenho uma história engraçada, sem graça nenhuma, na altura. Agora acho piada e já contei isto várias vezes. Corria o ano de 1966/67.
Havia um grande baile na ponte. Eu andava a dançar com um colega, salvo erro, o Ângelo. Era o tempo do ADAMO. Dançavamos uma música dele. A Ti Micalea, foi chamar a minha mãe e disse-lhe, tira a tua filha dali que eles andam a casar em seco.
Naquela altura a rebeldia dos jovens não era bem entendida. Havia exageros, mas quando começo a recordar esses tempos, não vejo porquê tanto mal dizer. E, tenho muitas... muitas saudades. A Preciosa, a Lucrécia, a Henriqueta, a Ivone, a Cecília, a Fernanda, a Conceição que era irmã do Guarda-Rios, a Conceição Vicente e outras ... De vez em quando estou com a Lucrécia, mas pouco mais.
Agora quando passei por aí, tive a felicidade de encontrar a Olívia. Ha quanto tempo. Um beijo para ela.
Maria Ideias
estava bem melhor antes, nao sei kal foi o estupido que pensou em meter la a pedra, talvez pra vender mais umas tones....
Tu é que és estúpido e 30 vezes.
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