Quem nunca ouviu falar que antigamente o transporte do minério era feito nos carros de bois?
Neste caso o ti João Vicente Pinto foi um dos muitos trabalhador das Minas da Panasqueira mais conhecido pelo "Ganhão da Companhia". Trabalhava nas limpezas da área habitacional, transportando os lixos e a "trampa" que eram despejados nos aterros.
O "Ganhão da Companhia" trabalhou mais de 30 anos nas minas tendo ganho um relógio de pulso quando completou os 25 anos de trabalho.
Continuem a enviar-nos as histórias das nossas gentes.
8 comentários:
Silvina:
Verdadeira relíquia, como dia a célia.
Lembro-me muito bem do teu pai e da tua mãe!...
Quando era miúda e faziam aqueles bailes à tua porta, na ponte!... Tu também eras miúda, mais nova que eu. Tenho tantas saudades.A tua irmã Deolinda, a Conceição.A ti Teresa Josefa e o marido. Enfim.É muito bom viver para poder recordar o que eram esses tempos.
Um beijo para ti
Maria Ideias
Não conheço aqueles homens, por isso escrevo sobre os bois
Imagem de outros tempos e outra civilização, o carro de bois, hoje quase desaparecido, fez parte do quotidiano durante pelo menos três milénios. Notem que o automóvel tem pouco mais de um século. Aqueles cornos imensos e aqueles olhos do tamanho do mundo escondem mil segredos, daqueles e destes derivaram mil sentenças nem sempre muito agradáveis. Todavia, sem os bois, a Europa teria ficado ao nível das civilizações americanas antes dos descobrimentos e a vida humana muito mais difícil.
Que bem ver ao meu avô aqui nesta fotografia! Que allegria!
Aida Pereira
deu-me alegria ver esta foto do meu avo amostrei logo ao meu filho rafael . Tia silvina amostre mais dessas fotos ,beijinhos
ilda pinto
Magnifico que grande memória uma reliquia. Tenho pena de não ver mais fotos dos mineiros.
Este era um trabalho dificil mas alguém tinha que o fazer. Mereceu bem o relógio.
A mina foi berço de muitas alcunhas dos mineiros que acabaram por perpetuar-se na sua familia ao longo dos tempos. No meu caso "Galhetas".
Vida dura a das minas. Sempre tive grande admiração por quem consegue fazer tal trabalho e, naquele tempo, com as condições que havia... até me arrepio...
Memória agora em foto, que é como já aqui se disse uma relíquia.
Obrigada a quem partilha, que com ela nos dá a possiblidade de saber mais.
Não sei se ainda dura mas, quando saí, em 1981, ainda era prática oferecer o relógio de ouro aos 25 anos de serviço.Como só tenho 15,tenho para ali, umas coisas dessas, mas comprei.Do transporte do volfro, sei algumas, mas clandestinas.Consta-me que ainda hoje se diz, no Sobral, quando alguém desdenha de um negócio, ser corrente a Expressão." Sabes como dizia o Lopes da outra vez? É o que cá está.Se queres levar leva.Se não queres deixa.
Terá sido(foi mesmo) a resposta que o meu falecido pai deu a quem um dia lhe dizia que o Volfrâmio que ele lá tinha era só pirite..!
Estamos a falar dos muitos negócios com o mercado clandestino do Volfrâmio a que muita gente na região se dedicava,durante a 2ª guerra Mundial.
Este era transportado de mil e uma maneiras, também em meias de senhora, a volta do peito e por debaixo dos seios.(da mina para as aldeias).Motivo porque a GNR começou a fazer-se acompanhar de mulheres para fazer revista às mesmas.
Estamos a falar da 1ª metade da década de 1940.
António Lopes
excelente a foto, podias fazer uma recolha de fotos do género aí no Sobral e digitaliza-las.
cp mafiosos
scorpio mab
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