Esta é a Guarda à moda antiga, de duas dezenas de nevões durante o ano, de dias e dias de gelo nas ruas e de frio em casa. O Inverno deste ano contraria o dito aquecimento global. Eu anseio pela Primavera, a estação mais bela da nossa Beira. No entanto, o inevrno é motivo de poemas, visto pela vidraça. Neste frio Inverno, lembrei um amigo em poema em construção.
Inverno mais frio
In memoriam, Virgílio Ferreira
O vento passou por ti veloz, Tua folha caiu antes do Outono, A nossa vida ficou “severina”, O Inverno, mais frio,sem tua voz.
A tua hora chegou inesperada, Pôs fim ao teu sorriso juvenil, Abriste a porta do sonho de Abril, A tua morte deixa-a hoje fechada.
Espectacular, esta fotografia. Continuas a encantar-me, Famel. A cidade da Guarda faz parte das minhas memórias.
Parabéns ao anónimo pelos seus poemas. A minha idade está avançando e eu sinto-me orgulhosa de ter nascido no Sobral. Essa maravilhosa aldeia, durante tantos anos esquecida, mas cheia de gente com imenso talento. Onbrigada.
De Florbela Espanca - Sobre a Neve
Sobre mim, teu desdém pesado jaz Como um manto de neve... Quem dissera Porque tombou em plena Primavera Toda essa neve que o Inverno traz!
Coroavas-me inda há pouco de lilás E de rosas silvestres... quando eu era Aquela que o Destino prometera Aos teus rútilos sonhos de rapaz!
Dos beijos que me deste não te importas, Asas paradas de andorinhas mortas... Folhas de Outono e correria louca...
Mas inda um dia, em mim, ébrio de cor, Há-de nascer um roseiral em flor Ao sol da Primavera doutra boca
Aquela paisagem será do cimo de qualquer coisa, do Açor ou de um pedaço desta Cordilheira Central, eu diria Cimo da Paz, que falta agora no mundo árabe. O mundo está numa perigosa convulsão, estamos a assistir a uma revolução que pode tomar dimensões inimagináveis. Primeiro foi a crise financeira, agora é a crise muçulmana, as economias e as nossas carteiras já estão a sentir os efeitos. Rezemos para que não haja perigo para as nossas vidas, que é o mesmo que dizer rezemos pela paz no mundo e por um mundo mais justo.
6 comentários:
Esta é a Guarda à moda antiga, de duas dezenas de nevões durante o ano, de dias e dias de gelo nas ruas e de frio em casa. O Inverno deste ano contraria o dito aquecimento global. Eu anseio pela Primavera, a estação mais bela da nossa Beira. No entanto, o inevrno é motivo de poemas, visto pela vidraça. Neste frio Inverno, lembrei um amigo em poema em construção.
Inverno mais frio
In memoriam, Virgílio Ferreira
O vento passou por ti veloz,
Tua folha caiu antes do Outono,
A nossa vida ficou “severina”,
O Inverno, mais frio,sem tua voz.
A tua hora chegou inesperada,
Pôs fim ao teu sorriso juvenil,
Abriste a porta do sonho de Abril,
A tua morte deixa-a hoje fechada.
BELO POEMA, CARACTERIZA BEM A SITUAÇÃO A QUE CHEGÁMOS.
E o final do mesmo ainda
in memoriam Virgílio Ferreira
No etéreo céu, onde eterno estás
Ao ver-nos, aqui, nesta parca terra
Decerto, continuas alegre a cantar
Zeca Afonso e Grândola Vila Morena
ESTE FINAL, QUE EU CONHEÇO,É IMPRESSIONANTE.
Espectacular, esta fotografia. Continuas a encantar-me, Famel.
A cidade da Guarda faz parte das minhas memórias.
Parabéns ao anónimo pelos seus poemas. A minha idade está avançando e eu sinto-me orgulhosa de ter nascido no Sobral. Essa maravilhosa aldeia, durante tantos anos esquecida, mas cheia de gente com imenso talento. Onbrigada.
De Florbela Espanca - Sobre a Neve
Sobre mim, teu desdém pesado jaz
Como um manto de neve... Quem dissera
Porque tombou em plena Primavera
Toda essa neve que o Inverno traz!
Coroavas-me inda há pouco de lilás
E de rosas silvestres... quando eu era
Aquela que o Destino prometera
Aos teus rútilos sonhos de rapaz!
Dos beijos que me deste não te importas,
Asas paradas de andorinhas mortas...
Folhas de Outono e correria louca...
Mas inda um dia, em mim, ébrio de cor,
Há-de nascer um roseiral em flor
Ao sol da Primavera doutra boca
A todos um bom iníco de semana.
Maria Ideias
O Cimo da Paz
Aquela paisagem será do cimo de qualquer coisa, do Açor ou de um pedaço desta Cordilheira Central, eu diria Cimo da Paz, que falta agora no mundo árabe. O mundo está numa perigosa convulsão, estamos a assistir a uma revolução que pode tomar dimensões inimagináveis.
Primeiro foi a crise financeira, agora é a crise muçulmana, as economias e as nossas carteiras já estão a sentir os efeitos. Rezemos para que não haja perigo para as nossas vidas, que é o mesmo que dizer rezemos pela paz no mundo e por um mundo mais justo.
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