sábado, abril 28, 2012

Muito interessante

11 comentários:

Anónimo disse...

Sejamos, pelo menos, donos de nós, nestas horas difíceis. Eu voto pela esperança. Obviamente, gostava de ver os nossos governantes a renegociar a dívida no sentido de obter das instâncias financeiras globais (FMI e BM)e europeias (BE) etc. juros mais baixos. Assim é difícil, todos o sabemos.
asp

Mina disse...

Interessante sim este vídeo que nos relata um pouco dos tempos que ficaram para trás e que fazem parte da história.Interessante ouvir pessoas como Fernando Pessa e outras vozes que ainda permanecem no presente. Interessante saber como se nasce rico e o jogos que eles fazem, entrelaçados na teia da política para gerar ainda mais riqueza com pequenos/grandes negócios.
Concluo que devemos valorizar os pobres que apesar do pouco que têm ainda o repartem com os outros.

Anónimo disse...

Este documentário consegue uma certa caricatura de Portugal e das suas elites empresariais e obviamente não são propriamente os Lusíadas. Há nele uma motivação: a demonstração da promiscuidade entre o poder económico e o político, mas também transparece uma certa diabolização da riqueza. A diabolização da riqueza é extraordinariamente perigosa e não é nova. Cristo alertou os ricos para a dificuldade acrescida que têm em entrar no Céu, mas não disse que iam todos para o Inferno. Há formas nobres de gerir esta e há pobres que também não sabem gerir o pouco património que têm. Portugal precisa de gente com ideias e projetos de criação de riqueza, obviamente na justa medida de conseguir tal objectivo adentro dos melhores valores que enquadram a humanidade: a justiça, e a responsabilidade e o respeito pela vida que impõe a partilha e a garantia de condições de vida digna para todos.
Neste documentário, parece que ninguém sai herói e, portanto, nem Vasco da Gama consegue ver a Máquina do Mundo, nem os nautas chegam à Ilha dos Amores, nem o Santo Nuno sai paradigma para ninguém que tenha passado pelo poder a não ser, porventura, para o Engenheiro Guterres. Eu tenho o maior respeito pelo Fernando Alves, que faz a locução que é beirão e também gosta muito de nós e até é um poeta, mas o Fernando Rosas não é propriamente o poeta mais indicado para fazer uma prosopografia das nossas elites. Falta aqui muita gente que daria a imagem de um Portugal mais rico humanamente e não uma multidão de deserdados da fortuna e da sorte e meia dúzia de senhores malvados que exploram aquela multidão faminta. E, por agora, não digo mais que me espera o trabalho ingrato de fazer a História do nosso Frei Heitor Pinto
asp.

Anónimo disse...

A situação actual merece uma grande ponderação e reflexão dado que cresce a desigualdade entre os poucos muito ricos e os muitos muito pobres em Portugal.
É lapidar e sábio o que disse recentemente,Frei Bento Domingues:
" Quem conheceu a miséria imerecida do povo português não pode ter nenhuma vontade de voltar a esse passado,com serenidade ou sem ela.Que decresçam os que já cresceram de mais".

Anónimo disse...

À semelhança do que disse outrora o bispo do Porto,D.António Ferreira Gomes,ao doutor Salazar ,ainda vai havendo gritos de protesto de homens da Igreja para que o pão falte menos em muitas famílias que vivem do salário.
A renegociação da dívida mais parece um acto de temperança?
fs

Anónimo disse...

As declarações de direitos assentaram nos melhores valores liberais, na justiça social e na dignidade do homem, que a tradição cristã e a clássica sempre defenderam, todavia, é sabido que é mais fácil a quem tem muito acumular muito do que a quem tem pouco acumular alguma coisa. Recorro de novo ao Evangelho e à parábola dos talentos: aquele a quem foram dados 5 fez mais cinco ... e aquele a quem foi dado apenas um enterrou-o e não fez nada. Obviamente, aquele a quem foram dados 5, em boa Matemática, deve entregar dos 10 que fez como resultado final pelo menos os quatro a mais que lhe foram dados. E assim costuma ser com o imposto com que nos carregam. Em cada dez, tiram-nos quatro. Portugal é pobre em quase tudo até no número de ricos e de políticos. Quem é da minha geração fica perturbado quando nota que aquela elite que tomou conta do país em 1974/1976 ainda é a mesma que aparece nos actos públicos, só que agora já todos velhos dando uma imagem decadente de Portugal. É este decadentismo recorrente que me dói. Faltam jovens com protagonismo que enriqueçam pessoalmente e colaborem no enriquecimento dos outros.
Valete Fratres
asp

Mina disse...

Caro asp,
Também me questiono que futuro será o dos nossos jovens que neste presente não têm emprego uma vez que é com base num salário que se planifica e constrói uma vida. Neste momento falta quem neles acredite e quem neles invista. Os anúncios que aparecem "oferta de emprego" são de patrões que apenas querem lucros rápidos,esquecendo que para isso é preciso investir.
No meu tempo de jovem a seleção para um emprego baseáva-se nas aptidões do escolhido, face ao que era anunciado. O jovem empregado normalmente com 18 anos, iniciava a sua actividade laboral numa empresa,e desde que cumprisse os seus deveres, garantidos estavam os seus direitos e,assim, coexistia alguma estabilidade. Penso que tal como eu que não tive a sorte de a seguir à 4ª classe ter uns pais com possibilidades económicas para prosseguir os estudos, tiveram que fazer depois da hora laboral, cursos que nos deram as oportunidades, não só de realização pessoal, mas também a possibilidade de uma melhor remuneração. Hoje estamos perante uma grande instabilidade que impede os nossos jovens de serem autónomos e de mostrarem o que são capazes, apesar dos seus bons conhecimentos e da grande vontade de se sentirem úteis, para além de outros problemas que afetam todos nós.

Anónimo disse...

Meus caros,
Portugal tem a dimensão de uma grande cidade americana e do seu hinterland, sem a solidariedade federal que nos USA ainda há. Havendo crise e falta de solidariedade europeia, a situação portuguesa ficará em situação mais difícil do que qualquer grande cidade americana face ao conjunto do país. Falta uma certa solidariedade entre as partes e um orçamento europeu capaz de suportar as dificuldades de alguns espaços. Assim, veremos os nossos jovens a emigrar dentro da União Europeia para onde são oferecidos empregos. Eu tenho recomendado a aprendizagem de línguas e feito por isso junto da comunidade académica como alguns sabem há anos com o LL da UBI: Inglês, Alemão... até Mandarim. Todavia, corremos o risco de os melhores irem embora e está a contecer o que aconteceu na década de sessenta, agora, sem crescimento económico interno pois quem vai poderá partir sem a saudade que nos salva e se manifestava nas remessas financeiras. Talvez, não?
A saudade é algo indescritível, apenas português.
asp

Anónimo disse...

É por isso que deviam ser corridos os ti " João Albertos" e dar lugar aos mais novos dando de si bom testemunho e integridade.
Já parece com o que se via antes do 25 de abril,-velhos e caducos governantes-,sem ideias e de provas dadas...Têm medo de deixar o poder,muitas vezes para benefício próprio ou de amigos e familiares.Gente com vícios a mais e já fora do tempo.

Railroader disse...

Qual sera o pior dos dois.Pelo menos com estes donos os lucros sempre por ca ficavao,agora os novos capitalista levao os lucros para dividir pelos accionistas do Wall Street I para China. Em troca mandao abrir mais walmartes,macdonalds eoutras companhias que sao antilabour assim que os trabalhadores se organizao em sindicato fechao as portas vao abrir noutro local,para nao terem de negociar ordenados ou beneficios,nos quando suportamos estas companhias que estao a acabar com a classe media estamos a detruir o futuro dos nossos filhos.

Anónimo disse...

Interessante, mesmo interessante, depois de tanto tempo sem notícias, é saber que as Minas da Panasqueira continuam a dar milhões de lucro à Beralt Tin (quase cinco milhões) e que vão estender a prospeção à volta do Couto Mineiro, para sudeste ficando de fora o Sobral, a nordeste. Neste mundo de miséria, haja uma empresa que declare lucros e pague impostos.
asp