domingo, novembro 30, 2008

Que frio

Esta primeira foto foi-nos cedida novamente pelo Paulo Gaspar e demonstra bem a quantidade de neve que caiu nos nossos montes. Com fita podemos ver os 70 cm de neve no Parque Eólico


Vista do Carvalho
Um risco que correram mas que valeu bem a pena pelas fotos e beleza das paisagens



Já não se via os pinheiros e as giestas a tombar há muito tempo

Sem duvida um belo nevão


Fotos da tarde de ontem em que nevou ainda mais cedidas pela Ferruki (Sandra Ferreira)

sábado, novembro 29, 2008

Mais fotos da neve

Mais fotos da neve enviadas pela Cláudia Pinto. No final da manhã era já este o cenário, mas a tarde a neve voltou em força!























Neve chega ao Sobral

Por volta das 1o horas o Paulo Gaspar foi até ao Alto do Carvalho ver a neve de perto. De madrugada a neve chegou ao Valtorno, Torgais e o campo da bola estava branquinho... Mas ca meio da manhã e tarde ela apenas se mantém lá mais para cima.
Não é um nevão à moda antiga mas já dá para matar saudades.








Digam lá que não é maravilhoso ver os nossso montes pintados de branco...Eu pessoalmente adoro a forma como o céu fica liso e carregado de um cinzento invulgar...adoro...adoro...adoro
Podem continuar a enviar as vossas fotos da neve.

sexta-feira, novembro 28, 2008

Mais Casas de Xisto e Ardósia Sobralenses...







Esta foi uma prenda de Natal que fiz á minha irmã ( proprietária da casa ) há 3 anos, que autorizou a publicar no blog.

250 horas de serão.

quarta-feira, novembro 26, 2008

Recordações da minha escola...por mariita

"Um belo dia, lá pelos longínquos anos 60, disseram-me que podia ir para a escola!

A minha mãe rejubilou! Era menos uma preocupação porque me sabia presa praticamente todo o dia. Assim, depois das canseiras da sua labuta, já não teria de andar à cata de mim, e a gritar pelos estendedouros - Mariita! Mariita! Onde é que tu andas?

Como era próprio dos dias importantes, vesti o vestido dos domingos, de soquetes e sapatos nos pés, laçarotes nas tranças, e munida do material da época: malinha na mão, com a lousa, caderno caneta de aparo, lápis de carvão, lápis de cor e borracha -os livros viriam mais tarde- lá fui eu, toda concha, pela mão da minha mãe, ao encontro do saber!

Lembro-me que estavam algumas mães, e então crianças… não havia míngua delas! Era uma algazarra que só acalmou com a chegada das senhoras professoras.

Ai o respeitinho! Mas não era só isso… parecia que as professoras eram seres de outro planeta. A minha admiração era total. Pela maneira como vestiam, calçavam, caminhavam, falavam. Os cabelos cortados, o baton, as unhas compridas e pintadas as meias…- que mais tarde soube se chamavam de vidro e, um dia, atrevidamente fui apalpar as pernas de uma professora para sentir como eram - quem na aldeia andava assim?

Do alto dos meus 7 anos, já adivinhava um mundo diferente do que se vivia por trás daquelas serras e as professoras eram a prova de que esse mundo existia!

Bom, mas nesse primeiro dia do resto da minha vida, As palavras trocadas entre as mães e as professoras, não terão sido muitas, mas… todas terão feito o mesmo que a minha, isto é: recomendar que me castigasse bem sempre que fosse preciso! Lá dizia ela…só se perdem as que caem no chão!

As senhoras professoras levaram isso bastante a sério! Não faltaram as reguadas e algumas verdascadas, com a vara de marmeleiro. Não terei levado mais, porque, a certa altura, na hora da chamada ao quadro -sempre por causa das malfadadas contas, defeito meu e de muitos mais- deslizava de mansinho o mais que pudesse pela carteira abaixo e elas não me viam… ou fingiam não ver?!

Porém, aprender a ler foi sublime e fantástico!

O livro de leitura com os seus contos e poesias. A história de Portugal povoada de grandes feitos. Admiração, ao saber no livro de ciências que tínhamos a falange, falanginha e falangeta, o cúbito e o rádio! E, a dificuldade na aritmética, foi compensada na geografia; com a descoberta de um território continental, insular, e ultramarino, os distritos, os concelhos, os rios e seus afluentes, caminhos de ferro, portos e aeroportos… tudo isto, contribuía cada vez mais para eu imaginar o “meu mundo”, dentro de um outro mundo, que um dia iria conhecer, tinha a certeza disso!

Nunca fui grande coisa para fixar nomes, por isso, que me perdoem as senhoras professoras, mas, para além dos castigos que a da 1ª. e 2ª. Classe me infligiu -certamente alguns com razão por eu não aprender como ela queria, recordo que tocava muito bem acordeão e foi mestra a ensinar o hino nacional e o hino da mocidade portuguesa, porque era obrigatório na época!

A da 3ª. Classe, é a que recordo com mais saudade, pela ternura e delicadeza com que falava, pelas cantigas que ensinava (cantei-as aos meus filhos e estou a canta-las ao meu neto) os passeios que organizava pelos campos, onde nos ajudava a descobrir as belezas da natureza em que nem sequer reparávamos. Nunca me bateu, e foi com ela que aprendi a gostar mais um bocadinho de resolver problemas e fazer contas. Sem dúvida uma grande mestra!

Da 4ª. Classe, pouco tempo tive para a apreciar, ou ela a mim… mas não gostei da forma como me passou a tratar, quando descobriu que em breve eu iria embora para Africa. Nunca percebi essa embirração, quando ainda por cima, eu, e a minha amiga Lucinda, quais voluntárias empenhadas, todos os dias lhe ajudávamos a levar o bebé, mais sacos, saquetas e livros. Ela morava no Barreiro, porque na altura, a casa junto à escola que era para as professoras, estava a ser arranjada.

Nunca tendo sido directamente meu professor, porque não tenho ideia, de que naquele tempo desse aulas a raparigas, não esqueço o sr. Professor Daniel, pela autoridade e respeito que emanava e, ao entrar na sala de aula por qualquer motivo, nem uma mosca se ouvia!

Recordo, particularmente um dia, em que a nossa professora não estava, e foi ele que assegurou a aula, a meias com a classe dele de rapazes, no outro lado da escola. E, por incrível que pareça, quando ele se ausentava, ninguém saia do lugar, ou se lembrava de fazer alguma patifaria, e éramos talvez umas 60 alunas, de duas classes diferentes!

Sem ser professora, mas que tinha uma pedagogia acertada, recordo a Jutília, que com paciência infinita, procurava por termo às brincadeiras mais violentas, ajudava a limpar as lágrimas, punha água nos joelhos esfolados e dava o mimo que a circunstância requeria.

Um dia, passou a haver cantina, e então lá íamos todos em fila, para o salão paroquial, comer um bom caldo de couves, só estragado pelo sabor horrível do óleo de fígado de bacalhau que éramos obrigados a engolir.

O recreio, da manhã e da tarde, era sem dúvida o momento mais aguardado, para dar asas ao desejo do corpo de libertar energias. Saltar à corda, correr por tudo e nada, esconder a bola aos rapazes, quando ela saltava para o nosso lado, jogar ao botão, às pedrinhas, ao anel, ao sr. barqueiro, à bilharda, ao prego e sei lá que mais…

Nesses momentos de grande alegria e liberdade, éramos verdadeiros bandos de

pardais à solta!

Com a distância que já lá vai, reconheço a extrema importância desta escola e de todos os profissionais que nela deram o seu melhor, na minha formação como ser humano. Sem eles, não saberia o que sei e não seria o que sou!

Por isso, aqui lhes presto a minha singela homenagem e de todo o meu coração, BEM-HAJAM!"

Maria Lopes da Silva Ribeiro Miranda

terça-feira, novembro 25, 2008

Conselhos

Os conselhos da protecção civil para a chegada do frio enviados pela Célia

segunda-feira, novembro 24, 2008

Sobral de Xisto

Para os amantes do xisto a Célia envia-nos mais umas belas fotos

Xisto na Rua do Fundo do Lugar

Esta não estou a ver onde é...quem me ajuda?

Xisto na Rua das Vinhas

Xisto no Caratão

Xisto na Rua do Outeiro


Mais xisto na Rua do Fundo do Lugar

domingo, novembro 23, 2008

Directamente da Suíça

ATENÇÃO!!! As imagens que se seguem não são aconselháveis a pessoas que gostam de calor! O choque térmico pode criar forte danos no cérebro das mesmas, ao ponto de nunca mais conseguirem visitar o blogue :)
Perante a magnifica visão de este manto branco, somos também susceptiveis de mexer nas nossas memórias e lembrar os grandes nevões de outros tempo na nossa terra.






Estas imagens são nos enviadas pelo leitor Herminio Sobreiro. São de esta manhã em que a neve chegou em grande na Suíça.
Apesar ser uma manhã de caça, o Herminio preferiu captar estas bonitas fotos e partilhá-las connosco.
Muito obrigada!!! Porque já que por aqui nem neva, nem chove, temos a possibilidade de "matar saudades" desta forma.

sábado, novembro 22, 2008

Quase...quase...

Leitores e leitoras, caros srs. e sras, amigos e amigas, etc e tal...estamos quase a atinguir as 100 mil visitas, aceitam-se ideias, dicas e opiniões para comemorarmos a data aqui no blogue!

Já sabem qual é o email caso queiram enviar algum contributo!

susi.famel@sapo.pt ou qualquer outro dos moderadores que estão na barra lateral direita.

sexta-feira, novembro 21, 2008

Sólo Fértil IV

Cá está mais um exemplar das couves gigantes do nosso Sobral. Esta couve está "abençoada" pelo S. Pedro que está na torre da igreja. Talvez ele traga bons ventos a este sólo...visto que não é só em couves que ele é pródigo, ora vejam a "saturrada de gorgumelos" que estava lá escondida!!!! E atenção que estes já são só uma amostra dos muitos que cresceram naquela leirita!
Esta foi medida e tem 3m e 05 cm...bela couve!!!

Vamos lá a ver se um certo casal que vive lá para os lados de Paris, reconhece este fértil quintal...

quinta-feira, novembro 20, 2008

Efemérides

Hoje comemora-se o 50º aniversário da convenção dos direitos das crianças, apesar de ter sido adoptada pelas Nações Unidas mais tarde, o dia da assinatura foi realmente dia 20 de Novembro de 1958, pelo que hoje comemoramos essa data com fotos das nossas crianças.
A Célia fez questão de nos mandar fotos dos pequeninos a realizar alguns "trabalhos forçados"...



Brincar é muito arduo...













Parar de brincar para ir almoçar? Hummm é ruindade...













Comer a sopa...é sem duvida o trabalho mais forçado...

Parque infantil...o local onde as crianças "trabalham" mais....