Mariita: Tu deves ter uma máquina fotográfica muito boa e és muito boa fotógrafa. Estou cheia de inveja!... No bom sentido, claro!...Fotografias lindíssimas e gostei do título. "PRIMAVERA NO XISTO" - Criatividade e Imaginação... Como não sei tirar fotografias e, mesmo que soubesse, não teria a tua sensibilidade, ofereço-te um poema:
Venham de lá as flores Neste nosso verbo amar Que as folhas estão caindo As dores estão sentindo Uma criança a chorar...
Venham de lá as flores E os frutos por colher Que as dores estão sentindo Os homens que vão partindo A chorar e a sofrer.
Venham de lá as flores E o Outono vai passar Que as dores estão sentindo A Primavera a chegar.
Venham de lá as flores No milagre de nascer Que as dores estão sentindo As verdes folhas, crecer...
IMPOSSIVEL ***Bom!de olho***.Se o ramo secou a azeitona teria mirrado.E parece que essa suposta azeitona gorda e lustrosa nasceu no ramo da cerejeira!!! No entanto,no fim de semana já vou lá conferir.
Pois é, não foi preciso ir lá ver. Lá está a azeitona!Só que exactamento no lado oposto ao que eu imaginava, junto ao galho seco no canto inf. esquerdo por cima das lages. E tu Sobralfilho hoje que entras nos 66 ainda também ainda tens bom olho.
A azeitona fez esquecer as quintilhas, as quadras e o dístico da Maria Ideias que eu não conheco, mas cujo o nome é fantástico. Quanto ao poema, que pode ser musicado, dada a repetição de alguns motes, podia fazer parte de um auto de Natal. Pela originalidade, os meus parabéns.
Maria, é verdade que tenho paixão pela fotografia e, sendo hoje tão fácil fotografar e revelar, não é preciso grande máquina, nem ser grande fotógrafa. A minha vai dando para o que pretendo, e eu, vou olhando para a natureza, sempre tão prodigiosa em colocar-nos no caminho dádivas que seria pena não repartir com quem as não pode observar. Obrigada pelo teu poema, deixo também um muito bonito, que revela, para mim, toda a essência destas imagens e deste tempo.
Votos de PÁSCOA FELIZ, também para ti e toda família.
A Páscoa traz a Primavera A Natureza ressuscita Fora e dentro de nós E voz do amor sobreleva a dor
Como as aves e as flores O homem é alegre e livre Quando ama de verdade Dá liberdade aos seus amores E faz da vida a via de libertação Do seu próprio coração
Quando no dia-a-dia de toda a vida Se revela Desperta Cresce E prevalece A sublime paixão Que existe dentro de si Se manifesta em poesia E a Primavera é anúncio de parusia Páscoa da Ressurreição
Parabéns Mana! Uma equipa complementa-se. É o que sucede neste blogue! Continua a contribuir com as tuas «paixões» e a brindar-nos com belezas da nossa Terra que a pressa da vida nos não deixa, in loco, apreciar como merecem.
Mesmo que as flores já não sejam as ternas e alvas primaveras da minha páscoa antiga, antes as amargas maias, as cerejeiras, as azáleas importadas e as bocas de coelho, fedorentas "calheirotas" transformadas de outras eras, mesmo que as metáforas e o ritmo faltem nos poemas e os versos juvenis não vibrem, mesmo que eu recuse o elogio fácil e não bata palmas ao conselheiro Faustino, que me detesta,mesmo que o Sobral Filho nos distraia com uma azeitona que não foi colhida, mesmo que eu seja uma besta inquieta e goste da violência das palavras, não consigo esquecer que estou na noite da Paixão e desejo a todos que a vivam de forma mais santa do que eu e em dia de Aleluia tenham as bençãos do Céu.
«São bocas de lobo meu Senhor,não de coelho»!!! Diria D.Isabel de Aragão a D. Dinis no efémero instante do milagre das rosas. Anónimo,pelo que imagino deves gostar muito duma boa e apaixonada discusão, daquelas que dizem fazer nascer a luz. Atrevo-me a dizer até, que tal como os judeus(antigos e actuais) serias capaz(ou gostarias) de iniciar uma discusão numa sala completamente vazia. Mas como falas na Paixão tão apaixonadamente(hipérbole)calculo que sejas como eu um bom cristão e nostálgico Sobralense. No rol das minhas cores flores e Pascoais,ainda entram o pessegueiro e a ameixoeira ou abrunheiro, assim como o branco e o amarelo das couves e nabos floridos. Boa Páscoa.
Só tu consegues trepar a onda, caro Virgílio, e navegar sem cair na minha malvada rede, e me compreendes, e pegas bem as minhas deixas com humor. A vida é uma representação quase sempre mal conseguida. Dura enquanto dura a brevidade de uma gargalhada. Chamar aquilo bocas de lobo é forte, mas que sejam bocas de lobo ou de coelho ou de sapo ou de bode, que no dicionário não vêm as nossas terrunhas e tóxicas calheirotas. Porém, a lista de plantas ornamentais com mais ou menos grau de toxicidade nunca mais acaba e assim se prova que a beleza é perigosa. As cabras que são capazes de comer tudo não lhe pegam. Cabras, cabras, mas com juízo. Talvez, daí, as tuas bocas de lobo!
Anónimo estou de volta.Simpatizo com as calheirotas desde a infância,quando as colhia e rebentava na costa da mão dando estalos. Em outras terras por onde andei,chamam-lhe dedaleiras e nos livros-digitalis purpurea.As bocas de lobo são digitalis grandiflora,ou se quiseres calheirotas brancas. Dizem os mesmos livros que têm substancias tóxicas com efeitos cardiotónicos.
O Virgílio vai ficar na História como o Fernão Mendes Pinto do Sobral: peregrino, antropólogo e naturalista dos primeiros. Nasceu num canto do Mundo, que parece o paraíso, e quer lá meter o mundo todo em peregrinações que nunca acabam. Demais, teve uma infância feliz de dedaleiras rebentonas e o que não sabia ontem, descobre-o hoje na Internet. Afinal, apesar do veneno, ensinou-nos que as calheirotas podem fazer bem ao coração. Todavia, não querendo ser conselheiro, recomendo que não façam chá com elas. Quando forem por esses campos fora, se ainda vão, rebentem-nas na testa da vossa amada e assim tonificarão o coração dela e o vosso.
Anónimo,Tive um FERNÃO-sem Mendes- mas com Neves mais Pinto.E se me perguntares:- Mentes? Eu respondo:-como o MENDES,e sendo Pinto,às vezes também minto. A minha PEREGRINAÇÃO continua e por certo não terá fim na minha rua.Já morei no Próximo,e não sei se verei o Extremo do Oriente. Partindo do fuso zero já rumei ao Ocidente. Bastas vezes cruzou o Equador este que te fala e conheces-te pastor. Que gostava de comer punhados de feijão cozido com sal. O tal que dá sabedoria e adoça o amargo da vida. A internet(com poucos anos) mexe comigo há 5,mas com os livros-HOJE O SEU DIA MUNDIAL-já aprendo há 45. Saudações.
Caro, Virgílio, pois, creio que todas as viagens têm o seu tempo até à última. Porém gostei dessas tuas primeiras histórias com feijões: Um punhado de feijões cozidos, com sal dobrado, engana a tripa, que pensa que come carne. Sem querer, saiu-me uma sentença e pus a tripa a pensar. Voltando acima à cabeça que é onde se diz estar a sabedoria,deixo-te uma sentença de D. Quijote sobre os livros: "são o enlevo da minha alma e o entretenimento da minha vida".
Isso não é utopia, Famel. Passo aqui imensas vezes não para ver caras, mas para sentir as almas e ver os corações das gentes da nossa terra e as imagens cheias de vida dos lugares que guardo em mim desde que nasci. Que vale a cara, se atrás dela estiver uma carrada de hipocrisia, sepulcro branqueado. Quando passo, umas vezes gosto e digo que gosto, outras vezes passo,não gosto e digo que não gosto e fico sem nome e sem ofensa dos outros e os outros de mim. Que vale o nome, se pouco mais conhecermos do que o nome. O nome não é a coisa, é apenas um nome: tanto pode ser Famel como Maria. A pessoa é sempre muito mais do que o nome. Utopia significa literalmente o lugar que não é localizável e portanto, também não tem nome. Na Páscoa e Ressurreição, Jesus (Homem) mais do que o nome deu a vida aos que nele acreditam e tornou-se Christo (Deus/Salvador), portanto, já sem nome. Deus de facto é A UTOPIA, porque não é localizável, É O QUE É, fora do tempo e do espaço que são apenas coisas criadas por Ele. Mas é preciso ter fé e a fé não pode ser uma utopia, tem de estar na totalidade do nosso ser. Esquece os nomes Famel. Diz mais qualquer coisa sobre o que entendes por Páscoa e utopia mais longamente e todos havemos de beneficiar, eu, particularmente. Ou melhor, como podes postar texto, posta um texto da Utopia do Thomas Morus para percebermos o que pode ser entendido por lugar ideal.
"Agriculture is that which is so universally understood among them that no person,either man or woman, is ignorant of it; they are instructed in it from their childhood". Antigamente, no Sobral, também era assim como na ilha da Utopia, agora não. Até as batatas vêm de fora.
Muitos ainda acreditam: "These are their religious principles:- That the soul of man is immortal, and that God of His goodness has designed that it should be happy; and that He has, therefore, appointed rewards for good and virtuous actions, and punishments for vice, to be distributed after this life."
E quando nada o fazia prever, aí vem, subtil, mais uma bicada, desta vez profunda, do falcão necrófago. Não obstante as suas aparentemente profundas crenças religiosas, parece não ver o poder divino e, até, uma revelação divina, em todas as criaturas da natureza, sejam elas mal-cheirosas ou bem cheirosas. Coitadas das calheirotas! Delas parece ter o nosso estimado Anónimo a mesma visão conceptual que Hitler tinha dos Judeus.Onde serão os seus fornos crematórios?! Mas, no que me diz respeito, a polissemia do 'título' com que me brinda incomoda-me! Incomoda-me, Senhor Anónimo, porque o Senhor continua arrogante e prepotente do alto da sua alta magistratura! É que já me habituei ao facto de o Senhor não utilizar as palavras por acaso, habitado como está, provavelmente na sua actividade profissional, a ter de as medir, uma a uma! Conselheiro, no plano profissional, é-o, ou poderá sê-lo, V. Ex.ª. Sabe que, jamais, poderei aspirar a tal honra, pois não estou na carreira profissional onde é susceptível de tal categoria profissional se atingir. Conselheiro, noutro qualquer plano em conformidade com o sentido estrito do termo (sócio-político), também não está nos meus horizontes, não tenho tais aspirações. Resta, pois, a concepção acaciana do termo e essa, Senhor Anónimo, ofende-me, como V. Ex.ª, aliás, muito bem sabe. Sei que está habituado a ser dono da verdade única e exclusiva. Mas, uma vez mais, nos seus, aliás, doutos comentários, «meteu água», porque acepções de utopia há muitas e não apenas aquela que, taxativamente, V. Ex.ª, qual pequeno ditador, dita para a Acta. Para António José Saraiva, por exemplo, «utopia é aquilo que ainda não é mas que pode vir a ser» (Raiz & Utopia - 1977). Portanto, se nada de útil tem a dizer/escrever quando visita o blogue, fique em silêncio: não menorize ou inferiorize quem faz o seu melhor para manter «no ar» uma página onde V. Ex.ª, de forma anónima, pode destilar o seu veneno, não ofenda, por subtis trilhos, quem aqui está numa posição aberta e tolerante e relative as suas opiniões. E se não queria ter «ouvido» isto tudo, não me tivesse apelidado de «conselheiro». Deus Guarde V. Ex.ª Manuel Faustino, sem carradas de hipocrisia ou sepulcro branqueado
Demoraste,verrinoso ex-conselheiro Faustino. Estiveste a ler e a elaborar conceitos. Gostei dessa da "visão conceptual" e dos "trilhos subtis" ou na inversa. Sempre consegui arrancar de ti mais alguns sábios conceitos e uma lição sobre a Utopia com direito a citação de António José Saraiva, de Boa Memória. Obrigado, Faustino. Já provaste que sabes Latim, mas não sabes Grego, como demonstras ao definir Utopia, mesmo com o suporte que foste buscar. Deus perdoe a minha "arrogância" de que o saber é a medida. De facto, para além do direito de escrever sem nome, gratuita, mas seriamente, outro não invoco. Não tenho o poder de dar títulos. Se o tivesse e tu aceitasses, não teria dúvida em atribuir-te o título de conselheiro. Se bem me parece,ser conselheiro é uma honra, mas, de facto, para quem invoca o Hitler e a ele compara um reles anónimo, não merece tal título. Eu, aqui, me penintencio por invocar o nome de Deus em vão. Mas invocar o nome de Hitler, creio que não tem perdão, mais ainda para atingir quem não se conhece.
Não demorei, Senhor e arrogante Anónimo! Respondi-lhe de supetão, mal cheguei a casa, depois de um circuito pascal que incluiu o Sobral e durante o qual me desliguei de computadores. Só então tive oportunidade de ler o seu ínvio e baixo ataque pessoal que não tem qualquer razão de ser. V. Ex.ª sabe muito bem por que motivo falei na acepção acaciana de conselheiro: porque, ofendendo-me, foi nessa acepção, e só nessa, que V. Ex.ª. me qualificou!Ao contrário, orgulho-me do adjectivo 'verrinoso' que, no limite, me equipara ao grande Cícero e às suas cinco «Verrinas», os discursos contra Verres, e que mais não são que críticas violentas e apaixonadas. Esperava V. Ex.ª que ficasse silencioso? Não me conhece... Aqui tenho sempre direito de recurso! Sei que nesta arena não há alçadas. Invoquei Hilter e mantenho: V. Ex.ª, se para tal tivesse poder, eliminaria todas as calheirotas, como Hilter pretendeu eliminar os Judeus. A razão é a mesma: só porque cheiram mal - esquecendo-se que S. Francisco de Assis lhes chamaria «Irmãs Calheirotas». E quanto à Utopia, posso, de facto, não saber Grego. Não tem, nem lhe reconheço, competência para me examinar. António José Saraiva sabia, à abundância, pelo menos, português. E, não obstante, assim definiu, como eu referi, «utopia». E ele goza da 'auctoritas' que o meu antagonista está longe, porque anónimo, de lhe poder ser reconhecida. Juiz em causa própria é soberba. Pecado capital, como, melhor do que eu, sabe. Portanto, deixe-se de lérias, meta a viola no saco e não ofenda o próximo: vá lavrar arestos noutros processos! Manuel Faustino PS-Não julgo ter necessidade dos Títulos de V. Ex.ª para nada, ainda que V. Ex.ª tenha, ou tivesse, poder de os atribuir (mas confesso que gostei do verrinoso, vá-se lá saber porquê!). Pode comê-los, com chá e broa, ao pequeno almoço. Talvez lhe passe a azia que as minhas verrinas lhe provocam! Ahahahah!!!!
Aprendeste os pecados capitais de enfiada em idade precoce e achas-te com o direito de os utilizar sem mais para acusar outrem em idade em que devias ter mais cuidado. Também me parece que sabes muito pouco tanto de Cícero, como de S. Francisco, ou de António José Saraiva. Como não tens consciência do que dizes, darias um bom ministro da propaganda do monstro que citas ou de outros que andam por aí.
Como se dizia antigamente, por amor de quem lá tem - deixem-se desta conversa, porque é tempo de: Glória a Deus, na Terra e no Céu, Glória, Glória, Paz na Terra!
Desta vez até perdeu a compostura! Foi certamente atingido em órgão vital. Continua a ajuizar, como quem faz disso profissão. E ajuiza sempre por baixo, por desprezo, por desconsideração. É das elites e eu sou do proletariado. Não tenho direito a instrução e a cultura. Vindo de si, isso é louvor! De facto, só sei que nada sei. E, dito isto, arrimar-me-ei ao pedido da minha Irmã, chova lá o que chover. Ut ne longius abeam. MF
Eu já tinha acedido ao pedido da tua irmã, presumido proleta. Cunhal dir-te-ia que dadas as funções, a origem e as práticas, não consegues sê-lo, proletário, com mentalidade de classe, obviamente. Culto, até podes vir a sê-lo, mas para dar o salto ainda te falta muito. Esforça-te um pouco mais e quando a cultura fluir naturalmente, sem os impulsos vis, de agressividade tonta e chalaceira, que ainda mostras, tu próprio sentirás que és culto.
O Calimero chegou demasiado tarde. Os contendores da Palavra já se tinham ido embora e ele ficou a fazer poesia da barata, reticente e exclamativa. Aparece mais, pintainho, e traz inspiração de tom mais elevado do que trouxeste agora.
No meio dos montes, ou nos cabeços que tu dizes, inspirado, poeta reticente, agora ofendido, Fernando, é que eu me sinto bem, porque estou longe. E aí posso crescer sem nome. É o meu destino, longe das gentes, tão senhoras de si, incapazes de um sorriso anónimo.
Em pesquisa recentemente efectuada, encontre, Caro F. Pinto, de 1861, um Opúsculo denominado «Novo Systema de Contribuição aplicado às Finanças de Portugal Por...». Assim mesmo! Achei estranho e fiquei curioso. A resposta está na página IV: «Talvez alguem, por curiosidade, se lembre de perguntar quem fez este trabalho? Direi «relevem-se os erros, e não se trate de nomes; attente-se unicamente ao objecto.» Le non ne fait rien à la chose...»- Este nosso Prezado Anónimo, dedicado a uma magistratura activa, expoente máximo em todas as áreas do saber, do latim ao grego, do português ao mandarim, do direito, nomeadamente o processual, à economia, da «civilidade» à civilização, da história à sociologia e com profundos conhecimentos de filosofia e teologia (creio que não ministra os Santos Sacramentos), tem filtros muito apertados. Aliás, "bué de apertados". E, com todos estes pressupostos, desancar para ele é uma espécie de dever cívico. Que não deixa por mãos alheias, como já reparaste. Por isso, meu Caro Fernando (julgo que és o meu companheiro de Seminário e, mais tarde, da FDL)o melhor é fazermos um pacto e ignorar este "Corrector-Mor do Reino" que aqui se instalou e, apesar das múltiplas ameaças, não despega. Um abraço solidário do Manuel Faustino
Afinal, ele sempre regressa, impetuoso, agora, à procura de uma aliança, santa. Promete, promete, mas não resiste. Com tantos títulos, não há gente, sem nome ou com ele, que escape ao seu malho. Exílio, para o anónimo dos anónimos, clama ele. Sem promessas vãs e exibição tola de saber, ignorado que seja, como ficou bem manifesto, e sem nada corrigir, já passou esse tempo, aqui manifestarei sempre que oportuno for as minhas opiniões no mesmo estilo enquanto os donos do Blogue permitirem a colaboração dos anónimos.
36 comentários:
Mariita:
Tu deves ter uma máquina fotográfica muito boa e és muito boa fotógrafa. Estou cheia de inveja!... No bom sentido, claro!...Fotografias lindíssimas e gostei do título. "PRIMAVERA NO XISTO" - Criatividade e Imaginação...
Como não sei tirar fotografias e, mesmo que soubesse, não teria a tua sensibilidade, ofereço-te um poema:
Venham de lá as flores
Neste nosso verbo amar
Que as folhas estão caindo
As dores estão sentindo
Uma criança a chorar...
Venham de lá as flores
E os frutos por colher
Que as dores estão sentindo
Os homens que vão partindo
A chorar e a sofrer.
Venham de lá as flores
E o Outono vai passar
Que as dores estão sentindo
A Primavera a chegar.
Venham de lá as flores
No milagre de nascer
Que as dores estão sentindo
As verdes folhas, crecer...
Venham de lá as flores
E a alegria de viver!
Uma Boa Páscoa para ti e Fam´lia.
Maria Ideias
Fixe na última foto a uma azeitona que Não foi apanhada
IMPOSSIVEL ***Bom!de olho***.Se o ramo secou a azeitona teria mirrado.E parece que essa suposta azeitona gorda e lustrosa nasceu no ramo da cerejeira!!! No entanto,no fim de semana já vou lá conferir.
E a azeitona foi apanhada, sim senhor! Pela foto.
Gostei, Mariita.
Pois é, não foi preciso ir lá ver. Lá está a azeitona!Só que exactamento no lado oposto ao que eu imaginava, junto ao galho seco no canto inf. esquerdo por cima das lages.
E tu Sobralfilho hoje que entras nos 66 ainda também ainda tens bom olho.
A azeitona fez esquecer as quintilhas, as quadras e o dístico da Maria Ideias que eu não conheco, mas cujo o nome é fantástico. Quanto ao poema, que pode ser musicado, dada a repetição de alguns motes, podia fazer parte de um auto de Natal. Pela originalidade, os meus parabéns.
Maria, é verdade que tenho paixão pela fotografia e, sendo hoje tão fácil fotografar e revelar, não é preciso grande máquina, nem ser grande fotógrafa. A minha vai dando para o que pretendo, e eu, vou olhando para a natureza, sempre tão prodigiosa em colocar-nos no caminho dádivas que seria pena não repartir com quem as não pode observar.
Obrigada pelo teu poema, deixo também um muito bonito, que revela, para mim, toda a essência destas imagens e deste tempo.
Votos de PÁSCOA FELIZ, também para ti e toda família.
A Páscoa traz a Primavera
A Natureza ressuscita
Fora e dentro de nós
E voz do amor sobreleva a dor
Como as aves e as flores
O homem é alegre e livre
Quando ama de verdade
Dá liberdade aos seus amores
E faz da vida a via de libertação
Do seu próprio coração
Quando no dia-a-dia de toda a vida
Se revela
Desperta
Cresce
E prevalece
A sublime paixão
Que existe dentro de si
Se manifesta em poesia
E a Primavera é anúncio de parusia
Páscoa da Ressurreição
Henrique Pedro
Bom!olho
Sobralfilho
Virgilio
Bem-haja pela vossa generosidade, mas a natureza é que nos surpreende a cada momento.
Boa Páscoa para vós e vossos famíliares, na alegria da Primavera que é anúncio de Festa.
Parabéns Mana! Uma equipa complementa-se. É o que sucede neste blogue! Continua a contribuir com as tuas «paixões» e a brindar-nos com belezas da nossa Terra que a pressa da vida nos não deixa, in loco, apreciar como merecem.
Mesmo que as flores já não sejam as ternas e alvas primaveras da minha páscoa antiga, antes as amargas maias, as cerejeiras, as azáleas importadas e as bocas de coelho, fedorentas "calheirotas" transformadas de outras eras, mesmo que as metáforas e o ritmo faltem nos poemas e os versos juvenis não vibrem, mesmo que eu recuse o elogio fácil e não bata palmas ao conselheiro Faustino, que me detesta,mesmo que o Sobral Filho nos distraia com uma azeitona que não foi colhida, mesmo que eu seja uma besta inquieta e goste da violência das palavras, não consigo esquecer que estou na noite da Paixão e desejo a todos que a vivam de forma mais santa do que eu e em dia de Aleluia tenham as bençãos do Céu.
«São bocas de lobo meu Senhor,não de coelho»!!! Diria D.Isabel de Aragão a D. Dinis no efémero instante do milagre das rosas.
Anónimo,pelo que imagino deves gostar muito duma boa e apaixonada discusão, daquelas que dizem fazer nascer a luz.
Atrevo-me a dizer até, que tal como os judeus(antigos e actuais) serias capaz(ou gostarias) de iniciar uma discusão numa sala completamente vazia. Mas como falas na Paixão tão apaixonadamente(hipérbole)calculo que sejas como eu um bom cristão e nostálgico Sobralense.
No rol das minhas cores flores e Pascoais,ainda entram o pessegueiro e a ameixoeira ou abrunheiro, assim como o branco e o amarelo das couves e nabos floridos.
Boa Páscoa.
Só tu consegues trepar a onda, caro Virgílio, e navegar sem cair na minha malvada rede, e me compreendes, e pegas bem as minhas deixas com humor. A vida é uma representação quase sempre mal conseguida. Dura enquanto dura a brevidade de uma gargalhada. Chamar aquilo bocas de lobo é forte, mas que sejam bocas de lobo ou de coelho ou de sapo ou de bode, que no dicionário não vêm as nossas terrunhas e tóxicas calheirotas. Porém, a lista de plantas ornamentais com mais ou menos grau de toxicidade nunca mais acaba e assim se prova que a beleza é perigosa. As cabras que são capazes de comer tudo não lhe pegam. Cabras, cabras, mas com juízo. Talvez, daí, as tuas bocas de lobo!
Com estas belas fotos bons feriados e boa pascoa
Anónimo estou de volta.Simpatizo com as calheirotas desde a infância,quando as colhia e rebentava na costa da mão dando estalos. Em outras terras por onde andei,chamam-lhe dedaleiras e nos livros-digitalis purpurea.As bocas de lobo são digitalis grandiflora,ou se quiseres calheirotas brancas.
Dizem os mesmos livros que têm substancias tóxicas com efeitos cardiotónicos.
O Virgílio vai ficar na História como o Fernão Mendes Pinto do Sobral: peregrino, antropólogo e naturalista dos primeiros. Nasceu num canto do Mundo, que parece o paraíso, e quer lá meter o mundo todo em peregrinações que nunca acabam. Demais, teve uma infância feliz de dedaleiras rebentonas e o que não sabia ontem, descobre-o hoje na Internet. Afinal, apesar do veneno, ensinou-nos que as calheirotas podem fazer bem ao coração. Todavia, não querendo ser conselheiro, recomendo que não façam chá com elas. Quando forem por esses campos fora, se ainda vão, rebentem-nas na testa da vossa amada e assim tonificarão o coração dela e o vosso.
Anónimo,Tive um FERNÃO-sem Mendes- mas com Neves mais Pinto.E se me perguntares:- Mentes? Eu respondo:-como o MENDES,e sendo Pinto,às vezes também minto.
A minha PEREGRINAÇÃO continua e por certo não terá fim na minha rua.Já morei no Próximo,e não sei se verei o Extremo do Oriente.
Partindo do fuso zero já rumei ao Ocidente.
Bastas vezes cruzou o Equador este que te fala e conheces-te pastor. Que gostava de comer punhados de feijão cozido com sal. O tal que dá sabedoria e adoça o amargo da vida. A internet(com poucos anos) mexe comigo há 5,mas com os livros-HOJE O SEU DIA MUNDIAL-já aprendo há 45.
Saudações.
Caro, Virgílio, pois, creio que todas as viagens têm o seu tempo até à última. Porém gostei dessas tuas primeiras histórias com feijões: Um punhado de feijões cozidos, com sal dobrado, engana a tripa, que pensa que come carne. Sem querer, saiu-me uma sentença e pus a tripa a pensar. Voltando acima à cabeça que é onde se diz estar a sabedoria,deixo-te uma sentença de D. Quijote sobre os livros: "são o enlevo da minha alma e o entretenimento da minha vida".
Seria bom que nos pudessemos inspirar neste tempo pascal e dar a cara como Jesus deu...
Fico-me com esta eterna utopia!
Isso não é utopia, Famel.
Passo aqui imensas vezes não para ver caras, mas para sentir as almas e ver os corações das gentes da nossa terra e as imagens cheias de vida dos lugares que guardo em mim desde que nasci. Que vale a cara, se atrás dela estiver uma carrada de hipocrisia, sepulcro branqueado. Quando passo, umas vezes gosto e digo que gosto, outras vezes passo,não gosto e digo que não gosto e fico sem nome e sem ofensa dos outros e os outros de mim. Que vale o nome, se pouco mais conhecermos do que o nome. O nome não é a coisa, é apenas um nome: tanto pode ser Famel como Maria. A pessoa é sempre muito mais do que o nome. Utopia significa literalmente o lugar que não é localizável e portanto, também não tem nome. Na Páscoa e Ressurreição, Jesus (Homem) mais do que o nome deu a vida aos que nele acreditam e tornou-se Christo (Deus/Salvador), portanto, já sem nome. Deus de facto é A UTOPIA, porque não é localizável, É O QUE É, fora do tempo e do espaço que são apenas coisas criadas por Ele. Mas é preciso ter fé e a fé não pode ser uma utopia, tem de estar na totalidade do nosso ser. Esquece os nomes Famel. Diz mais qualquer coisa sobre o que entendes por Páscoa e utopia mais longamente e todos havemos de beneficiar, eu, particularmente. Ou melhor, como podes postar texto, posta um texto da Utopia do Thomas Morus para percebermos o que pode ser entendido por lugar ideal.
"Agriculture is that which is so universally understood among them that no person,either man or woman, is ignorant of it; they are instructed in it from their
childhood". Antigamente, no Sobral, também era assim como na ilha da Utopia, agora não. Até as batatas vêm de fora.
Muitos ainda acreditam:
"These are their religious principles:- That the soul of man is immortal, and that God of His goodness has designed that it should be happy; and that He has,
therefore, appointed rewards for good and virtuous actions, and punishments for vice, to be distributed after this life."
E quando nada o fazia prever, aí vem, subtil, mais uma bicada, desta vez profunda, do falcão necrófago. Não obstante as suas aparentemente profundas crenças religiosas, parece não ver o poder divino e, até, uma revelação divina, em todas as criaturas da natureza, sejam elas mal-cheirosas ou bem cheirosas. Coitadas das calheirotas! Delas parece ter o nosso estimado Anónimo a mesma visão conceptual que Hitler tinha dos Judeus.Onde serão os seus fornos crematórios?!
Mas, no que me diz respeito, a polissemia do 'título' com que me brinda incomoda-me! Incomoda-me, Senhor Anónimo, porque o Senhor continua arrogante e prepotente do alto da sua alta magistratura! É que já me habituei ao facto de o Senhor não utilizar as palavras por acaso, habitado como está, provavelmente na sua actividade profissional, a ter de as medir, uma a uma! Conselheiro, no plano profissional, é-o, ou poderá sê-lo, V. Ex.ª. Sabe que, jamais, poderei aspirar a tal honra, pois não estou na carreira profissional onde é susceptível de tal categoria profissional se atingir. Conselheiro, noutro qualquer plano em conformidade com o sentido estrito do termo (sócio-político), também não está nos meus horizontes, não tenho tais aspirações. Resta, pois, a concepção acaciana do termo e essa, Senhor Anónimo, ofende-me, como V. Ex.ª, aliás, muito bem sabe. Sei que está habituado a ser dono da verdade única e exclusiva. Mas, uma vez mais, nos seus, aliás, doutos comentários, «meteu água», porque acepções de utopia há muitas e não apenas aquela que, taxativamente, V. Ex.ª, qual pequeno ditador, dita para a Acta. Para António José Saraiva, por exemplo, «utopia é aquilo que ainda não é mas que pode vir a ser» (Raiz & Utopia - 1977).
Portanto, se nada de útil tem a dizer/escrever quando visita o blogue, fique em silêncio: não menorize ou inferiorize quem faz o seu melhor para manter «no ar» uma página onde V. Ex.ª, de forma anónima, pode destilar o seu veneno, não ofenda, por subtis trilhos, quem aqui está numa posição aberta e tolerante e relative as suas opiniões. E se não queria ter «ouvido» isto tudo, não me tivesse apelidado de «conselheiro».
Deus Guarde V. Ex.ª
Manuel Faustino, sem carradas de hipocrisia ou sepulcro branqueado
No comentário anterior onde se lê «habitado» deve, obviamente, ler-se «habituado».
Manuel Faustino
Demoraste,verrinoso ex-conselheiro Faustino. Estiveste a ler e a elaborar conceitos. Gostei dessa da "visão conceptual" e dos "trilhos subtis" ou na inversa. Sempre consegui arrancar de ti mais alguns sábios conceitos e uma lição sobre a Utopia com direito a citação de António José Saraiva, de Boa Memória. Obrigado, Faustino. Já provaste que sabes Latim, mas não sabes Grego, como demonstras ao definir Utopia, mesmo com o suporte que foste buscar. Deus perdoe a minha "arrogância" de que o saber é a medida.
De facto, para além do direito de escrever sem nome, gratuita, mas seriamente, outro não invoco. Não tenho o poder de dar títulos. Se o tivesse e tu aceitasses, não teria dúvida em atribuir-te o título de conselheiro. Se bem me parece,ser conselheiro é uma honra, mas, de facto, para quem invoca o Hitler e a ele compara um reles anónimo, não merece tal título. Eu, aqui, me penintencio por invocar o nome de Deus em vão. Mas invocar o nome de Hitler, creio que não tem perdão, mais ainda para atingir quem não se conhece.
Não demorei, Senhor e arrogante Anónimo! Respondi-lhe de supetão, mal cheguei a casa, depois de um circuito pascal que incluiu o Sobral e durante o qual me desliguei de computadores. Só então tive oportunidade de ler o seu ínvio e baixo ataque pessoal que não tem qualquer razão de ser. V. Ex.ª sabe muito bem por que motivo falei na acepção acaciana de conselheiro: porque, ofendendo-me, foi nessa acepção, e só nessa, que V. Ex.ª. me qualificou!Ao contrário, orgulho-me do adjectivo 'verrinoso' que, no limite, me equipara ao grande Cícero e às suas cinco «Verrinas», os discursos contra Verres, e que mais não são que críticas violentas e apaixonadas. Esperava V. Ex.ª que ficasse silencioso? Não me conhece... Aqui tenho sempre direito de recurso! Sei que nesta arena não há alçadas.
Invoquei Hilter e mantenho: V. Ex.ª, se para tal tivesse poder, eliminaria todas as calheirotas, como Hilter pretendeu eliminar os Judeus. A razão é a mesma: só porque cheiram mal - esquecendo-se que S. Francisco de Assis lhes chamaria «Irmãs Calheirotas».
E quanto à Utopia, posso, de facto, não saber Grego. Não tem, nem lhe reconheço, competência para me examinar. António José Saraiva sabia, à abundância, pelo menos, português. E, não obstante, assim definiu, como eu referi, «utopia». E ele goza da 'auctoritas' que o meu antagonista está longe, porque anónimo, de lhe poder ser reconhecida. Juiz em causa própria é soberba. Pecado capital, como, melhor do que eu, sabe. Portanto, deixe-se de lérias, meta a viola no saco e não ofenda o próximo: vá lavrar arestos noutros processos!
Manuel Faustino
PS-Não julgo ter necessidade dos Títulos de V. Ex.ª para nada, ainda que V. Ex.ª tenha, ou tivesse, poder de os atribuir (mas confesso que gostei do verrinoso, vá-se lá saber porquê!). Pode comê-los, com chá e broa, ao pequeno almoço. Talvez lhe passe a azia que as minhas verrinas lhe provocam! Ahahahah!!!!
Caro verrinoso Faustino,
Aprendeste os pecados capitais de enfiada em idade precoce e achas-te com o direito de os utilizar sem mais para acusar outrem em idade em que devias ter mais cuidado. Também me parece que sabes muito pouco tanto de Cícero, como de S. Francisco, ou de António José Saraiva. Como não tens consciência do que dizes, darias um bom ministro da propaganda do monstro que citas ou de outros que andam por aí.
Como se dizia antigamente, por amor de quem lá tem - deixem-se desta conversa, porque é tempo de: Glória a Deus, na Terra e no Céu, Glória, Glória, Paz na Terra!
Exm.º Senhor Anónimo,
Falcão necrófago!
Desta vez até perdeu a compostura! Foi certamente atingido em órgão vital. Continua a ajuizar, como quem faz disso profissão. E ajuiza sempre por baixo, por desprezo, por desconsideração. É das elites e eu sou do proletariado. Não tenho direito a instrução e a cultura. Vindo de si, isso é louvor! De facto, só sei que nada sei.
E, dito isto, arrimar-me-ei ao pedido da minha Irmã, chova lá o que chover. Ut ne longius abeam.
MF
Eu já tinha acedido ao pedido da tua irmã, presumido proleta. Cunhal dir-te-ia que dadas as funções, a origem e as práticas, não consegues sê-lo, proletário, com mentalidade de classe, obviamente. Culto, até podes vir a sê-lo, mas para dar o salto ainda te falta muito. Esforça-te um pouco mais e quando a cultura fluir naturalmente, sem os impulsos vis, de agressividade tonta e chalaceira, que ainda mostras, tu próprio sentirás que és culto.
E as flores...tão lindas!
Há por aí uns cabeços para se encontrarem!
Como lá encontrarão...flores...escolham-nas para o duelo!
E as flores...tão lindas!
O Calimero chegou demasiado tarde. Os contendores da Palavra já se tinham ido embora e ele ficou a fazer poesia da barata, reticente e exclamativa. Aparece mais, pintainho, e traz inspiração de tom mais elevado do que trouxeste agora.
Não costumo responder a gente que se esconde atrás de anonimatos.Como não o conheço de lado algum,cresça e apareça!
No meio dos montes, ou nos cabeços que tu dizes, inspirado, poeta reticente, agora ofendido, Fernando, é que eu me sinto bem, porque estou longe.
E aí posso crescer sem nome.
É o meu destino, longe das gentes, tão senhoras de si,
incapazes de um sorriso anónimo.
Em pesquisa recentemente efectuada, encontre, Caro F. Pinto, de 1861, um Opúsculo denominado «Novo Systema de Contribuição aplicado às Finanças de Portugal Por...». Assim mesmo! Achei estranho e fiquei curioso. A resposta está na página IV: «Talvez alguem, por curiosidade, se lembre de perguntar quem fez este trabalho? Direi «relevem-se os erros, e não se trate de nomes; attente-se unicamente ao objecto.» Le non ne fait rien à la chose...»-
Este nosso Prezado Anónimo, dedicado a uma magistratura activa, expoente máximo em todas as áreas do saber, do latim ao grego, do português ao mandarim, do direito, nomeadamente o processual, à economia, da «civilidade» à civilização, da história à sociologia e com profundos conhecimentos de filosofia e teologia (creio que não ministra os Santos Sacramentos), tem filtros muito apertados. Aliás, "bué de apertados". E, com todos estes pressupostos, desancar para ele é uma espécie de dever cívico. Que não deixa por mãos alheias, como já reparaste.
Por isso, meu Caro Fernando (julgo que és o meu companheiro de Seminário e, mais tarde, da FDL)o melhor é fazermos um pacto e ignorar este "Corrector-Mor do Reino" que aqui se instalou e, apesar das múltiplas ameaças, não despega. Um abraço solidário do
Manuel Faustino
No comentário anterior onde se lê «encontre» deve ler-se «encontrei». Obrigado.
Manuel Faustino
Afinal, ele sempre regressa, impetuoso, agora, à procura de uma aliança, santa.
Promete, promete, mas não resiste.
Com tantos títulos, não há gente, sem nome ou com ele, que escape ao seu malho. Exílio, para o anónimo dos anónimos, clama ele.
Sem promessas vãs e exibição tola de saber, ignorado que seja, como ficou bem manifesto, e sem nada corrigir, já passou esse tempo, aqui manifestarei sempre que oportuno for as minhas opiniões
no mesmo estilo enquanto os donos do Blogue permitirem a colaboração dos anónimos.
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