E depois de problemas técnicos, de novo...
Veja as diferenças!
A fotografia a P/B não fui eu que a fiz, não sei de que ano será. Se alguém puder dizê-lo...
Pode ser que o menino seja agora um internauta e se reconheça aqui!
Relativamente a essa foto, surgiu a dúvida de ser ou não o mesmo local. Quando há anos a foto me foi cedida, foi-me garantido que sim. Mas isso agora só os mais antigos poderão dizer. Alguém sabe?
sábado, julho 29, 2006
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50 comentários:
esses restauros teem mesmo tudo a ver...realmente...
Q falta de visão...já estou como o atumnespereira do casegas: "dar pérolas a porcos"
Bem-azado...no meio dos prob técnicos o teu comentário desapareceu...mete de novo. Mas sugiro tirares a "merda" e colocares "água fresca"!
eu pessoal/ gostei dos restauros e acho, e smp acharei, k a fonte está mt bem e será smp 1 ponto d encontro bem agradavel...mm qd o ppl é atacado plos moskitos durante as noits d verão
Penso que do ponto de vista do "ser" que me parece ser o teu, até poderia concordar contigo.
Mas dada a antiguidade da fonte, para mim pesa mais o não ser de parménides. Ou seja, a fonte não deixou de deitar água, não deixou de ser fonte...Mas o que é inegável, não tapando o sol com a peneira, é que foi completamente descaracterizada.
Ora é claro, e isso não discuto a apologia do bonito em preterimento da preservação do património...São gostos...por muito maus que sejam, na minha óptica, serão sempre gostos.
Poder-se-iam constuír mil pontos de encontro não descaracterizando a fonte.
Por mim, acima de tudo, a preservação, pois não quero um sobral "de plástico". Espero que não apareçam muitas opiniões idênticas,se se multiplicam, qualquer dia acordo e ñ sei onde estou.
como é q duma fonte fizeram quase um sacrário?
acabei d mostrar as fotos a kem conhece mt bem o sobral e garantida/ a 1ª foto é mm da fonte da ponte e foi tirada do angulo oposto às restantes...dizem-m ainda k mts cavalos beberam agua nesta fonte e já nessa altura era o ponto d encontro...e servia ainda p mts rapazs irem ver as meninas k iam buscar agua à fonte e entregarem em mão as cartas de amor + romanticas (gostava de ter vivido nessa altura) :)
bem azado como deves imaginar nem toda a gente partilha da tua opinião.dizes que a fonte foi completamente descaracterizada,não acho a fonte esta práticamente igual,as bocas da agua e o granito envolvente mantem-se só muda a zona envolvente. está muito bem! bem azado cantas muito mas não me alegras.
Acho que a fonte está mt gira, obviamente que os traços de há 100 anos não se mantêm, mas se calhar ficava completamente descaracterizada pq a fonte original só tinha o "tanque" e pouco mais. Além disso, quer a fonte da ponte quer a do ribeirinho estão mt bem recuperadas. Relembro que a "restauração" anterior incluia azulejos, cimento, e mm "desleixo" no Terraço superior e nos espaços envolventes.
.. é mto triste ver um contributor (bem azado) sp A ARRANJAR confusões no blog... o teu objectivo não seria promover a terra em vez de estares sp a deitar abaixo?... e se bem me lembro ainda n vi aki um post teu...
Nós: "os Marias vai com todos" concordamos com o anónimo e com o aspirine, no entanto contigo é que nem por isso. Se calhar afinal temos opinião própria, decidimos que não concordamos contigo e que dizemos não às tuas tentativas de "controlo mediocre"... Daaahh! Como é que és "contributor"???
SERRANITA aceita também os m/ votos
de boas vindas.Tives-te uma boa ideia em trazer a fonte p/O Blog pois a fonte é um grande ex-libris do Sobral. o que seria de nós sem ela? Quem não é do Sobral nem imagina, mas pode ficar a saber a história desse monumento,nos livros : VIAGENS EM POESIA pgs. 59 e 60 do m/falecido primo -Polícia Beirão ,(irmão do Floriano) e do livro recente do Prof. Daniel COM (N)TRADIÇÕES
Fonte tricolor!?!?! Bonita!?!!??!?Famel, é só para te dizer o que já suspeitava. Nessa cabecinha só há areia. Opiniões dessas guarda-as para ti.
já repararam c é bonita a fonte???
Kurioso também pertences aquela laia bem feia do: "venho para aqui dizer mal de a, b ou c"? isso tem um nome, sabes qual é? Pois,é obvio que não deves saber, pois se na cabeça da Famel há areia, na tua deve haver ar! Mas "Nós" dizemos-te, a isso chama-se dor de corno e das grandes, porque a Famel não me parece ser a unica que diz que a fonte está bonita, ou os outros comentarios não aparecem no teu ecrã???? Que feio! Que feio!
Olá vizinhos do Sobral. Uma coisa que esta coisa dos blogs fazem, é que formam comunidades que são maiores do que as terrinhas que os viu nascer. Gosto do Sobral e dentro do Sobral gosto particularmente daquela zona. Foi bafejada pela natureza e tem qualidades pinturescas que a tornam só por si agradável.
A fonte. Da singelesa da fonte primigénia, passamos com o correr dos anos para a imagem que ela hoje apresenta. O que vemos? A arca original com as duas bocas e a ogiva que fazia de fronte. Depois, olhamos, analizamos e vemos os nichos da religiosidade popular que talvêz sejam da mesma época que a "pala", que devem ser dos anos setenta e, por fim, reparamos na limpeza a que foi submetida recentemente. O que foi feito foi restauro? Não, restauro é outra coisa. É repor a verdade original, o que envolvia demolir acrescentos. Deveria ter sido feito um restauro? Se as qualidades artísticas da fonte fizessem dela um exemplar único em termos nacionais, Se a sua importância Histórica fosse enorme, teria que se colocar essa questão. Ela não se coloca pois a fonte tem fundamentalmente qualidades afectivas para as gentes do Sobral. O que se poderia fazer neste caso, era aproveitar a limpeza feita para retirar também a pala, que mais parece de uma paragem de autocarro e deichar a parede de pedra com os nichos da religiosidade popular ladeando a fonte caiada com os elementos de cantaria ao natural. Há um excesso de elementos que fazem com que esta fonte seja um pouco Kitch. Mas ela hoje deixou de ser a fonte onde os animais vão beber, as pessoas se vão abastecer de àgua e de amor e passou a ser só a memória disso. Perdeu a função e não passa de um objecto decorativo. Mas o que estes posts todos querem dizer é que continua a ser importante. Da discução surge a luz. Não dos iluminados.
Humildemente
Atumnespereira
Não se esqueçam que muitas moças do Sobral se arranjavam todas para ir à fonte buscar o s/ cantarinho de água e porque no Verão aquelas escadinhas pareciam um presépio e os piropos dos rapazes eram muitos , então elas para não se envergonharem com as " bocas " chamavam as amigas...e então eram um desfile sem passarelle .
Sim. A fonte… (da ponte) e a sua história… Ou a necessidade a aguçar o engenho. Comecemos então.
Desde sempre o homem entendeu que a água lhe era vital. O homem do Sobral também.
Então, fez duas minas: uma no barroco da fonte e outra no ribeirinho e teve sorte – encontrou água. E terá ficado feliz. De seguida fez as fontes. E durante muitos anos estas duas fontes saciaram o homem e os seus animais. A água da fonte da ponte era a preferida. Permanecia mais tempo fresca no cântaro de barro. E o tempo rolou e um dia outros homens fizeram mais duas minas nas vergadas, um depósito no caminho do fojo e canalizaram a água para 6 ou 7 fontanários, com torneiras, distribuídos pelas ruas do Sobral. Neles os animais não bebiam. A população do Sobral aumentou e água não chegava para todos. Era preciso racioná-la. E foi feito, no Verão o Ti João Pereira, fechava sempre a água durante algumas horas do dia numa caixa da rede que se situava na eira, junto da casa do Ti Augusto Simão – pai do Zé da Eira. Estávamos, então, nos princípios dos anos 60. Eis, senão quando o Sr. José Abílio, que morava no cabecinho na casa que foi comprada e muito bem recuperada pelo José Diogo (que trabalha ou trabalhou na Montiel), era o REGEDOR e tinha um poder quase ditatorial. E tinha uma horta no sítio da fonte muito próxima da mina/nascente da fonte da ponte. E pensou que com os fontanários existentes o Sobral já não precisava da fonte da ponte e tentou roubá-la para desviar a água para a sua horta, alegando que a água (da fonte) não era tratada nem analisada periodicamente.
Bem, rebentou a Guerra. De um lado, o Sr. José Abílio com os seus aliados: A GNR, a Câmara da Covilhã, O Padre Pedro Leal, o presidente da Junta Ti Alberto (este o menos culpado que terá sido coagido a isso), do outro lado, um Povo inteiro. Quando a GNR e os funcionários da Câmara se aproximavam do Sobral, para derrubarem a fonte, logo o sinos da torre tocavam a rebate, para que todas as mulheres (A GNR respeitava as mulheres) se juntassem ali, para lhes fazer frente. Isto aconteceu muitas vezes. Então, novamente os homens do Sobral entenderam que faltava alguma coisa na fonte: Limparam a mina, substituíram a canalização e tornaram-na mais limpa, mais bonita à luz do pensamento daquele tempo. Da comissão criada para a execução da obra fazia parte o Sr.Teófilo (que tem um filho, ali para os lados da Covilhã) e que muitos anos mais tarde penso que veio a ser também presidente da Junta). As obras de restauro foram pagas pelo Povo do Sobral e foram um “auto” e um acto de posse.
Só assim, os homens maus desistiram e o Padre Pedro foi expulso do Sobral e foi parar ao Castelejo.
Para mais pormenores perguntem ao nosso amigo professor Daniel.
P.S. O Becas utiliza a expressão: “dar pérolas a porcos” (sem comentários); O Bem Azado, ripa da sua intelectualidade e diz que não querer um sobral de “plástico” e “Maria vais com as outras” e o João Pereira diz que a fonte é um pouco Kitch.
- Palavras para quê? Pergunto: quem tem as pérolas? Quem são os Porcos?
Quem se esqueceu de que para se projectar o futuro, faz bem ler o passado?
Vós, jovens que falais de barriga cheia., que tendes “tratados” e “filósofos” e Universidades, não sabeis investigar?
- Deixo-vos uma pista: Tendo o Sobral grandes testadas de mato na zona da Cabrieira/Cabeço da Nave porquê que não tem baldios, enquanto aldeias vizinhas têm ou tiveram.
Olá Sobralfilho. Reduzir o que eu escreví a dizer que eu disse que ela é kitch parece-me desonesto. Aliás eu digo que o que a fonte tem de mais interessante é o valor afectivo. É esse contínuo investimento que os sobraleiros sempre nela fizeram. Só que, como o foram fazendo em variadíssimas épocas, misturaram gostos e atitudes diferentes. O que eu dizia, era que, possivelmente, nesta nova intervenção se poderia ter ido mais longe e não se ficar somente pelo mais óbvio. Se fizeres um exercício de abstracção e retirares a "pala", vês que numa muralha de xisto, com dois nichos, está uma fonte, que com a sua singelesa meresse que se olhe para ela. Agora, neste estado, o nosso olhar vagueia de pormenor em pormenor e perdemos o essencial. A resenha histórica que fizestes, até fazia sentido estar colocada nas proximidades, mas noutra parede para evitar a ser mais um elemento na cacofonia, para que as novas gerações e os visitantes da aldeia, soubessem que aquela fonte tem mais funções do que aquela que ela já não cumpre que é a de dar àgua ao Sobral. Ou seja, ela constitui um monumento a toda uma luta e uma resistência contra um opressor representado na figura desse regedor.Como ela está, percebe-se a história que nos contastes? Mas de certeza que concordas que faria sentido que ela se percebesse. Aí tu já não terias uma fonte mas um monumento, porque é isso um monumento, não o busto que vocês têm num pequeno largo.
P.S.
Pesso desculpa se ofendo alguém ao chamar-vos sobraleiros em lugar de sobralenses. Da mesma forma que nós não chamamos os nossos antónios de antónios mas de tonhos eu afectivamente denomino-vos de sobraleiros.
BELA PROSA SOBRALFILHO FIZESTE-ME RECUAR AOS MEUS 8 ANOS DE IDADE. E PÕE ESSA ESSA MALTINHA ESPERTA.
TENHO CÁ UM PALPITE QUE SEI QUEM ÉS...
Este atumnepereira é um poço, onde é que irá desencatar tanta coisa?
Ele é arqueologia, é natureza, é cemitérios, é escultura...irra!
É muita areia...!!
Já ouvi dizer que foi ele que fez akela construção em pedra q se vê no alto da serra do pjêro...Alguêm me sabe dizer mais alguma coisa desta pessoa?
Bem, atumnespereira, sejamos então honestos:
Ser honesto é tentar perceber como se vivia nos anos 60. Sem dinheiro, sem Universidades, melhor, sem o conhecimento do sec. XXI, sem filosofias arqueológicas, sem projectistas. Era tempo de emigração,as Minas da Panasqueira não chegavam. O lema era sobreviver. E conseguimos...
Se tivessemos a visão alargada, poderiamos ter feito do Sobral, sabendo manter o casario tradicional de pedras e lages, o "Piódão" do concelho. Mas... não tivemos, porque esse conhecimento nos foi negado. O Salazar não tinha escolas para pobres.
É por isso, é que falei em "barriga cheia" (a do conhecimento).
Sobralfilho. Se pensares um pouco, vais chegar à conclusão que aquilo que fez com que o Piodão se mantivesse foi exactamente o oposto daquilo que aconteceu no Sobral. O sobral tinha estrada, os seus habitantes partiram, emigraram e no retorno investiram na sua terra. Isso acarretou as transformações que todos sabemos. Rebocavam-se as casas antigas porque isso era sinónimo de modernidade. Aplicavam-se outros materiais, por se pensar serem melhores. As pessoas não queriam fundamentalmente que a terra ficasse parada, que viessem e nos chamassem atrazados. Isso é errado? não, não é. O sobral não escapou ao desenvolvimento que o país teve nestes 50 anos. O Piodão, sim. Nos anos 70, lembro-me de as professoras primárias terem pesadelos com ir parar ao Piodão. Isso queria dizer ter que ir com as malas à cabeça por serras e montes. Não tinha sequer estrada. (Um exemplo: Portugal, por não ter tido revolução industrial, passou de um tipo de economia agrária e com pouca indústria, para uma economia de serviços. Isso fez com que, por exemplo, ao nível do hambiente, estejamos melhores do que países como a Alemanha, que têm rios sem peixe e as florestas mortas pelas chuvas ácidas). O Piodão, foi quase "descoberto", semi abandonado, quando tudo o resto à volta tinha seguido o caminho daquilo que se chamava progresso. Hoje, por muito bonito que fique nas fotografias, o Piodão não é a aldeia que foi. É um cenário criado, aproveitando uma aldeia, para que a gente da cidade venha ver como viviam os indígenas. As pessoas do Piodão continuam a ter o mesmo estilo de vida de antes? Não, estão quase todos no ramo dos serviços, a atender turistas. Portanto o que vez não é uma aldeia rural, mas um parque temático. Esse parque temático tem ainda o inconveniente de nem todos os habitantes receberem ordenado por serem figurantes, mas terem que aturar turistas a espreitarem-lhe pela janela e pela porta para verem como é que os rusticos vivem. Tudo tem um lado escuro. O sobral está bém assim, mas pode melhorar sem descaracterizar as pessoas, essas é que são o fundamental na aldeia. As mentalidades e os gostos mudam. A fonte é disso um retrato. Com o tempo, algumas aberrações até acabarão por ser demolidas, com o acordo de quem as mandou edificar.
Concordo no essencial com a tua análise “Sobral/Piódão”.
Voltando à Fonte, não retiro nada do que escrevi, no que concerne às obras efectuadas nos anos 60.
No entanto, se quiserem restaurá-la, reabilitando-a (historicamente), façam o favor de meter mãos à obra.
bem azdo,
não vou entrar em conflito consigo porque seria descer ao seu nivel. este blog foi criado no intuito de promover a nossa aldeia,fazendo comentarios instrutivos e não "destrutivos" ou melhor do "bota abaixo".quanto as marias e aos carneiros o senhor tem essa opinião lá tera as suas razões. mas permita-me que lhe pergunte o senhor tem cabeça?numca disse sim? então se o senhor é sobralense da nossa familia, pense melhor antes de fazer os seus comentarios.
Meus caros conterrâneos e Vizinhos da nossa terra, posso dizer-vos que em três ou quatro intervenções fiquei completamente extasiada com os Vossos conhecimentos - os que são da terra e os que não o são mas pelos vistos gostam dela. Coloquei imediatamente de parte aqueles que intervêem sem qualquer intuito cultural - são irrelevantes tais comentários. Agradeço-Vos pelo Saber que demonstrais pois aprendi imenso, quer da nossa história sobralense quer do contexto em que ela se insere - proclamo-Vos pois os meus "inspiradores" oficiais. Parabéns!! Apesar das opiniões divergentes há resultados gratificantes, pelo menos para mim. Bem Hajam.
CHENOUCA'S, AS coisas estão realmente animadas sobre o tema da n/ rica FONTE, eu acrescento ainda q era aí q eu abastecia p/ subir a ladeira até ao m/ carvalhal -centenas de vezes - onde então tinha água ainda mais fresca.
E uma coisa curiosa que muitos ignoram e outros já não se devem lembrar: O escândalo que deu quando uma malta de estudantes -homens feitos- resolveu numa noite de verão ,altas horas,tomar banho encarrapatos. Nos anos de 67 ou 1968.
E a banhoca foi mesmo no tanque da fonte, Estariam bêbados,encalmados,ou ...
Já agora pergunto aos meus eruditos intervenientes: Conhecem alguma lenda, ou saber popular, que diga que os visitantes enamorados por um/a sobralense, ao beberem da àgua daquela fonte se mantivessem "eternamente" ligados à terra e supostamente ao dito "enamorado" (convem)? Saliento que esta foi uma das lendas relembradas por alguns idosos aquando da realização de uma espécie de monografia sobre o Sobral que vou tentar recuperar.
É verdade Virgilio. Os escândalos no Sobral sp foram uma constante talvez seja isso que nos faz "manter a união", acho que há uma certa cúmplicidade nestas ocorrências joviais, mm em épocas distintas. São as bebedeiras pouco convencionais, são os bailes com animação espontânea, são os "casos" pouco convencionais, sei lá, uma panóplia de circunstâncias que nos faz ser sobralenses rebeldes, nas opiniões e nos actos. Recordo que qd conheci mais aprofundada/e a época de 60/70 - no sobral, fiquei com uma certa nostalgia de não ter vivido nessa altura. Alguém se lembra de um "jornal" que circulava secretamente pela juventude???
bem azado,
não tem que partilhar das minhas opiniões nem de voltar ao tempo da velha senhora,só gostaria de ve-lo a dar alternativas/sugestões as coisas que critica.
sim porque cada comentatio que faz é a criticar.
qualquer dia vão dizer-lhe aquela famosa frase "eles falam falam falam e não dizem nada"
Partilho completa/ da opinião da chenouca's. Acho k tds nós pretendemos este tipo de intervenções k só completam a excelente visão k temos da nossa terra. Além disso, demonstram c a historia do Sobral tem smp coisas espectaculares p contar...gostei...continuem!
aspirine,
Acontece qua minha critica é construtiva, já a sua ou é destrutiva ou diz o que ouve dizer os outro, o que não é muito bom, qualquer dia acusam-no de falta de peronalidade.
Longe de mim pensar isso...
bemazado,
criticas contrutivas ha ha ha ha.
quer que relembre o seu comentário sobre a fonte limita-se a dizer passo a citar "fonte não deixou de ser fonte" foi completamente descaracterizada" são gostos sempre gostos" "sobral de plástico.
tudo palavras de meio tostão para que?
esta aqui uma critica contrutiva?
acha?
em relação a falta de personilade um dia vou responder-lhe!
Olá, chenouca:
O nome desse jornal era “Hey Juve”. Também fui colaborador e o ainda tenho alguns exemplares. Se a Famel, estiver de acordo, posso mandar-lhe por e-mail a digitalização da 1ª. Página. O editor era o amigo Virgílio Ferreira (penso que ainda reside no Algarve), que também foi encenador e no Sobral levou à cena (no Salão Paroquial) entre outras, a peça de João Cabral de Melo Neto – “Morte e vida zeverina”, que retratava a difícil vida dos habitantes do Nordeste do Brasil.
Chenouca,
Essa lenda que aprisionava ao seu amado, quem bebesse água de uma determinada fonte é comum a muitas outras Terras. Dizem o mesmo em Gouveia e na Vila onde hoje resido. Pelo que não é exclusiva do Sobral.
O Sobral tem outras lendas mais bonitas: Por exemplo aquela da Moura encantada que vivia na Pedra da Ursa (?), lá para os lados da Cabrieira.
Em Montemor-o-Novo, no Alentejo também tem uma fonte, a fonte das Fontainhas, que, diz a lenda, faz com que quem beber alguma vez a sua àgua, já não sai de Montemor.
É claro que nos 12 anos que viví em Montemor, nunca pús os pés ao pé dessa fonte, não fosse o diabo tecelas...
Voltei à um mês para Casegas mas estou de saida para Madrid por mais uns anos. Mas para mim voltar, é vir para estes montes. Penso que se passa o mesmo com muita gente .
Desculpem os erros, não verifiquei antes de postar...
SERRANITA que bela estreia. este post está bem concorrido e interessante, até eu aprendi umas coisitas.Estive lá no dia da 1ª Restauração em 1964 (c/8 anos)e não me esquecerei como foi um dia especial.
Agora quando começarem as falar das lendas do Sobral quero falar daquela em que o diabo apareceu (disfarçado de cabrito) à meia-noite na foz-gesteira ao Ti Zé Alegria quando vinha sózinho das MINAS. I
Sobralfilho estou completa/ à disposição p postar a 1ª pagina do "Hey Juve" e tds os outros contributos q pretendas apresenatr no blog...envia p susi_famel@hotmail.com
Já agora Bem Hajam por me esclarecem algumas dúvidas, eu tenho tb cópia de alguns exemplares do Hey Juve que tb vou tentar postar. Lamento não Vos disponibilizar logo o material mas isto de andar com a casa sp às costas tem os seus incovenientes.
Eu falei nessa lenda por estar relacionada com a fonte. E quem se lembra da lenda do "pote de ouro" escondido no caminho que vem do Porcim, que "chocalha" qd se salta no poeiral...
Chenouca's relativa/ a potes de ouro conheço outra lenda...passou-se no alto da "selada" num largo onde os bois costumavam passar.
Normal/ o solo nessa zona fazia smp um barulho diferente qd se passava p/ lá. Parecia ter um buraco p/ baixo! Certo dia andavam a lavrar nessa zona, qd de repente os bois cairam e ficaram atolados! Ao tentar soltar os bois os seus donos encontraram 1 pote com um pó mt estranho...acharam a "borralha" tao estranha k nem ligaram e atiraram td fora e a seguir partiram o pote...contudo o lavrador mais esperto, tinha colocado sem ng dar conta 1 montinho do pó no lenço da mão q guardou p si.
Quando teve hipotese de ir ao Fundão levou consigo o pó e foi mostra-lo a um ourives...o seu espanto n foi mt qd o ourives lhe disse k tinha ali 1 mão cheia do ouro mais nobre que podia haver!
Mt triste p/ n ter guardado + pó, chegou a casa e contou a familia o sucedido e rematou dizendo: "Será k nasci p ser pobre?". A sua esposa pronta/ respondeu: "A tua maior riqueza está no teu coração e na tua bondade, o resto só iria trazer cobiça, inveja e tristeza. Fica feliz pk o diabo passou p/ ti e Deus n o deixou entrar!"
becas n sei c era em casegas, m aki qlqr história era aproveitada plos + velhos p transmitir a ideia do bem e do mal, de Deus e do diabo.
c smp foram mt crentes (principal/ as mulheres), p/ vezs subvertiam as historias fantasticas p "educar" os mais novos.
Eu o k kria ouvir eram as historias das mouras e outras lendas, m devia ser mt trakinas, pk no final lá vinha + 1 moralismo...
Obrigado famel!!! Sou fã acérrima destas lendas, tenho pena de não saber mais... ficava estupefact@ a ouvir o meu avô e a minha tia pl eloquência com q me ilustravam as "estórias", lenga-lengas,.., e afins. Enquanto isso esquecia-me de memorizar esses tesouros - lamento!!! Resta-me acreditar q sou descendente de excelentes contadores e "fazedores" de "estórias"... qd crescer quero ser como eles!!!!
Pois é. Quando morre um velhote desses é como se tivesse ardido uma biblioteca de livros únicos.
Não deixem morrer os velhotes sem lhes sacarem todas as histórias de que eles são os guardiões. Hoje, com os meios audiovisuais que existem até é um crime não se guardarem as histórias destes sábios.
Fiquei surpreendida por uma fonte de águas calmas ter originado "marés vivas".Mas foi positivo na medida em que tb a mim me esclareceu algumas dúvidas e trouxe novidades.Parece que se a fonte falasse tinha muito que contar!
Obrigada a todos que nos passam esta herança. E continuem sempre!
Muito bem serranita, uma simples fonte e a sua evolução Arquitectonica, social e temporal é o suficiente para fazer mexer os crentes e os não crentes neste Blog.
Bem vindos são os que trazem Mais Valor ao trabalho desenvolvido pelos que contribuem para este blog.
Porque não continuar, solicitando outras fotos para mostrar a evolução, ou em alguns casos, infelismente a 'desenvolução' da vossa bonita terra.
Percebo o ponto de vista sobre a evolução e sobre a valorização dos contribuidores, no entanto, a "desenvolução" deveria ser definida de uma forma explicita e não desta forma negligente. O que considera "desenvolução"??? O facto de se procurarem formas de evitar a desertificação, de se acompanharem mentalidades adequando-se às necessidades, ... enfim, de SOBREVIVER... afinal é disso q se trata!!!!
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