ao olhar para estas fotos, com este calor, só da vontade de dar um mergulho... na melhor piscina do mundo... parebens famel as fotos são espectaculares.
Lindas fotografias. Há cerca de 40 anos andei aí por esses lados. Numa represa que lá havia andava eu a tentar apanhar peixes à mão e deixei cair um anel de ouro branco.Ia apanhando umas solhas do meu pai por causa do anel. Um Sr do Sobral, que não sei quem foi, embora muito zangado e a ralhar ( e com carradas de razão) despejou a represa( a presa) e com toda a gente à procura lá recuperei o anel. Aproveitem bem as belesas que por aí têm e divirtam-se!
Olá, pessoal!... Parece que fomos todos de férias. Animação é precisa. A vida não é só banhar-nos na Ribeira da Cabrieira, ou Ribeira do Sobral e/ou Ribeira do Porssim (?) Qual o nome correcto da Ribeira? Alguém sabe?
OBRIGADA FINADAMINA PELA DEDICATÓRIA NO BLOG DE SÃO JORGE DA BEIRA NO DIA 04 DE AGOSTO:
"UMA LENDA PARA AS VIZINHAS DO SOBRAL “lendas e maravilhas …OU UM POUCO DE HISTÓRIA!
A manhã já ia adiantada e um sol primaveril aquecia a terra que o orvalho nocturno regelara. Apenas o fumo que subia em espiral dos telhados de xisto das casas da aldeia de Cebola manchava o dia claro. Àquela hora, já Ti Carlota descia o povoado, de cesto à cabeça, onde levava o almoço quentinho, a esfumar paladar, aos “obreiros” que trabalhavam lá em baixo, ao Vale de Muro, ia observando algumas terras já arroteadas, quando, ao lugar da Eira das Casas, viu, como que numa visão, uma linda senhora, de longos cabelos loiros, a pentear-se com um pente de ouro. Surpresa e tímida, salvou Ti Carlota a linda senhora, que mais lhe parecia uma princesa. Esta respondeu à saudação e inquiriu sobre o que ia no cesto. Informada, pediu à Ti Carlota que repartisse com ela parte do almoço do “obreiros”. Não ia com pressa a Ti Carlota e, de qualquer maneira, não deixaria de dar de comer à linda senhora, como faria com qualquer pobre faminto que naquele tempo não raro se topava pelo caminho. Satisfez o pedido da linda senhora e, esta, muito agradecida, retribuiu, despejando a um canto do cesto do almoço o que tinha num saquinho, que era, nem mais, nem menos… carvão! Ti Carlota ficou muito admirada, mas não disse nada. Despediu-se da linda senhora, salvando-a, e logo se afastou até onde não podia ser vista, atirou fora o carvão, considerando pouco asseado pô-lo no cesto junto da comida. Reunia já o pessoal quando Ti Carlota chegou. Esta, antes de mais, quis, mesmo cansada e em alvoroço, que ouvissem a historia do seu estranho encontro. Mas o apetite dos “obreiros” não parecia deixá-los prestar a atenção devida, nem sequer crédito. Percebeu-o, a Ti Carlota, e dispôs-se a distribuir as refeições. E eis que, ao destapar o cesto, retirando uma grande toalha, deu de caras com pequenas partículas de ouro no sítio onde esteve o carvão. Foi o espanto geral! Correram com um só, ao local onde Ti Carlota tinha deitado fora o carvão, mas dele nem vestígios; foram ao lugar da Eira das Casas, mas da linda senhora, de longos cabelos loiros, que se penteava com um pente de ouro, também não havia sinais. Um a um, chegaram à conclusão que a Ti Carlota esteve na presença de uma moura encantada e à beira de ser rica.
Escrito por José do Fetal e publicado no Jornal "A Carlota" nº 6 de 18 de Janeiro de 1976"
11 comentários:
As fotos são espectaculares!!!! Parabéns!!! Este ano fazemos outro churrasco no Porsim??? Com Caipirinha à maneira....
ao olhar para estas fotos, com este calor, só da vontade de dar um mergulho...
na melhor piscina do mundo...
parebens famel as fotos são espectaculares.
Muito bonito, sem dúvida...
Só no nosso Sobral!!!
DD k a caipirinha n leve aguardente em vez d cachaça...lolol
DD k a caipirinha n leve aguardente em vez d cachaça...lolol
caipirinha?
naaaaaaaaa....
prefiro ninis.
e de preferência q ñ seja preciso picar o gelo com uma "pedra"...lol
Lindas fotografias. Há cerca de 40 anos andei aí por esses lados. Numa represa que lá havia andava eu a tentar apanhar peixes à mão e deixei cair um anel de ouro branco.Ia apanhando umas solhas do meu pai por causa do anel. Um Sr do Sobral, que não sei quem foi, embora muito zangado e a ralhar ( e com carradas de razão) despejou a represa( a presa) e com toda a gente à procura lá recuperei o anel.
Aproveitem bem as belesas que por aí têm e divirtam-se!
Olá, pessoal!...
Parece que fomos todos de férias.
Animação é precisa. A vida não é só banhar-nos na Ribeira da Cabrieira, ou Ribeira do Sobral e/ou Ribeira do Porssim (?)
Qual o nome correcto da Ribeira? Alguém sabe?
OBRIGADA FINADAMINA PELA DEDICATÓRIA NO BLOG DE SÃO JORGE DA BEIRA NO DIA 04 DE AGOSTO:
"UMA LENDA PARA AS VIZINHAS DO SOBRAL
“lendas e maravilhas …OU UM POUCO DE HISTÓRIA!
A manhã já ia adiantada e um sol primaveril aquecia a terra que o orvalho nocturno regelara. Apenas o fumo que subia em espiral dos telhados de xisto das casas da aldeia de Cebola manchava o dia claro.
Àquela hora, já Ti Carlota descia o povoado, de cesto à cabeça, onde levava o almoço quentinho, a esfumar paladar, aos “obreiros” que trabalhavam lá em baixo, ao Vale de Muro, ia observando algumas terras já arroteadas, quando, ao lugar da Eira das Casas, viu, como que numa visão, uma linda senhora, de longos cabelos loiros, a pentear-se com um pente de ouro. Surpresa e tímida, salvou Ti Carlota a linda senhora, que mais lhe parecia uma princesa. Esta respondeu à saudação e inquiriu sobre o que ia no cesto. Informada, pediu à Ti Carlota que repartisse com ela parte do almoço do “obreiros”.
Não ia com pressa a Ti Carlota e, de qualquer maneira, não deixaria de dar de comer à linda senhora, como faria com qualquer pobre faminto que naquele tempo não raro se topava pelo caminho. Satisfez o pedido da linda senhora e, esta, muito agradecida, retribuiu, despejando a um canto do cesto do almoço o que tinha num saquinho, que era, nem mais, nem menos… carvão!
Ti Carlota ficou muito admirada, mas não disse nada. Despediu-se da linda senhora, salvando-a, e logo se afastou até onde não podia ser vista, atirou fora o carvão, considerando pouco asseado pô-lo no cesto junto da comida.
Reunia já o pessoal quando Ti Carlota chegou. Esta, antes de mais, quis, mesmo cansada e em alvoroço, que ouvissem a historia do seu estranho encontro. Mas o apetite dos “obreiros” não parecia deixá-los prestar a atenção devida, nem sequer crédito. Percebeu-o, a Ti Carlota, e dispôs-se a distribuir as refeições. E eis que, ao destapar o cesto, retirando uma grande toalha, deu de caras com pequenas partículas de ouro no sítio onde esteve o carvão. Foi o espanto geral!
Correram com um só, ao local onde Ti Carlota tinha deitado fora o carvão, mas dele nem vestígios; foram ao lugar da Eira das Casas, mas da linda senhora, de longos cabelos loiros, que se penteava com um pente de ouro, também não havia sinais.
Um a um, chegaram à conclusão que a Ti Carlota esteve na presença de uma moura encantada e à beira de ser rica.
Escrito por José do Fetal e publicado no Jornal "A Carlota" nº 6 de 18 de Janeiro de 1976"
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