Como é sabido, ocorreu também, no dia 09-06-2007, o 50º. aniversário do Salão Paroquial. Porque se trata duma obra feita pelo Povo, e que deveria ser para o Povo, aqui partilho o retrato do momento solene do "corte da fita". Com consultório e sala de enfermagem, penso que o Dr. Cândido Soares (do Paúl) foi o 1º. Médico a prestar ali os seus serviços. O enfermeiro era um filho do Ti - Pinto que morava na Ponte. Alguém sabe o nome?
Post elaborado por Sobralfiho
42 comentários:
O nome do Enfermeiro, se assim se lhe pode chamar era António Pinto também conhecido por "Cantigas".Este post, bem merece uma análise da servidão que daria a uma aldeia que se viu espoliada de algo que tanto lhe custou a construir, e que agora para ali jaz inerte à espera que as intempéries o destruam. Seriam bem vindas ideias que proporcionassem um debate sobre o que fazer com aquilo.
que se passa com o salão? Tá abandonado? Pq? Quem manda naquilo? Um centro cultural não podia ser?
Quem será o nosso conterrâneo de cabelo preto, com ar risonho e jovem (17/18 anos), que está junto da parede, ao lado da esquina da casa? Ora, adivinhai lá…
(Serranita, não digas)
meus amigos o posto de emfermagem foi inaugurado nessa data mas alguem e capaz de indicar o local onde o posto medico funcionou por algum tempo talvez um ano ou mais na freguesia e com o antonio pinto(O Cantigas) de emfermeiro antes de ser mudado para o salao paroquial? tenho a certeza que muitos se lembram do sitio, para aqueles que nao sao desse tempo darei a resposta aqui no blog
Tá lá agora abandonado! Não podia estar mais bem entregue!
Sobralfilho apesar de ter só um ano de idade nessa data, vou tentar identificar : arrisco para o rapaz: o ti Zé broa e a moça á frente dele: Conceiçao do leite? ao lado dela o ti João Francisco ? (avô do Fernando do Adro) segue-se a tiá Mariana e a sua filha Prazeres (do ti Guerrilha) e ao lado dela a tiá Conceição Celeste. A menina da tesoura é a mesma da escola...Fátima do caratão.
quantos acertei?
Sentinela, Sim, sim era o António cantigas. Podia não ser enfermeiro "encartado" mas, percebia do assunto. E eu que o diga: Um dia caí nas escaleiras de pedra, junto à casa do Ti-Zé Rito do Adro e o Cantigas lá teve que me espetar a agulha e linha para fazer os pontos asadinhos no sobrolho. Eu, Pinto, nesse dia cantei de galo... E quem me acudiu no fundo das escaleiras foi o Silvério (obrigado Silvério).
Aprisco p.j., ainda bem que fazes essa pergunta. Pois, eu já me tinha questionado sobre esse sítio. Também me parece que antes do Dr. Cândido, houve outro médico - o Dr. Manuel. Só não sei onde era o sítio que fazia de consultório, antes de irem para o Salão.
Virgílio, Não, não é o Zé Broa (este já tinha mais idade) e a moça (não sei o nome dela, sei a família a que pertence) à frente dele também não é a Conceição. Não é o Ti –João Francisco, mas sim Alberto Francisco. Quanto ao resto acertaste. Vou dar uma dica:
O rapaz de sorriso enigmático, que parece interrogar o futuro, tem sido ultimamente muito falado neste Blog.
Seguindo o exemplo do Blogo…Logo existo = Umbertopacheco, no post “Dia mundial da Criança”, também dou prémio e o prémio é…. (isso mesmo… uma garrafa de aguardente com zimbro).
(P.S. – Quanto à outra garrafa que prometi há uns tempos atrás, já foi entregue à vencedora – Famel. E tb deixei outra para o cineasta, Carlos Ferreira [Saturno? ].)
Sobralfilho: que maldade foi essa de revelares quem é o Blogo...logo existo?
umbertopacheco, desculpa. Eu não tinha bem a certeza…. Mas, um dia, tu próprio te revelaste. Vê lá se te lembras aonde! (Dica: foi num blog muito próximo deste).
Portanto, peço-te se passares à minha porta não atires pedras ao meu telhado... (Esta era dos nossos tempos de catraios no Sobral; quando nos zangávamos uns com os outros, Lá vinha - "Quando passar à tua porta, hei-de atirar pedras para o teu telhado".
Um abraço
ao sobralfilho:não me parece que que tivesse havido outro médico antes do Dr. Candido pelo menos na minha lembrança (e eu tenho mais uns anitos que o "sobralfilho").Ele
vinha de cavalo no dia anterior, e pernoitava em casa do Ti'Silva Pacheco e do filho José Pacheco no caratão,de quem era muito amigo.Quanto ao consultório ,seria alí ao adro em casa do Ti'Chico Paiva ?!
A rapariga que está atrás do Ti'Alberto Francisco é filha da Ti'Conceição Ramos (grancha) do barreiro
Sobral filho sim houve um outro medico antes do doutor candido mas eu nao me lembro do nome quanto ao local onde o posto medico esteve antes do salao paroquial nao vou dizer-te ainda hoje vou esperar por mais respostas mas prometo de revelar o local. Ao sobralense digo que nao foi no local que indicou a casa do ti chico paiva ai funcionou a barbearia do ti manuel paiva e do irmao que por apelido lhe chamavao o ze cigano (sem ofensa para a familia)
Eu era bem pequenita, e lembro-me de Dr. Cândido, ter dado consultas na casa que hoje é da Maria Abrantes. Mesmo ao lado do fontanário da Rua do Barreiro.
Será que não estou errada? Não sei se deu em mais algum lado.
Atrevo-me a dizer que :se houve outro médico antes do Dr. Candido não é da lembrança de nenhum dos bloguistas .A minha mãe faleceu em 1943 e quem a tratou foi o Dr.Candido Soares do Paúl .
Certo é que a "Cronologia Sobralense" da autoria de Gabriel dos Santos e António Pinto Lopes (falecido) refere que em Julho de 1952: "Começou a vir prestar assistência médica às quintas-feiras o Dr. Manuel de Figueiredo Queirós".
- Assim sendo, resta-nos que o nosso amigo Gabriel dos Santos nos esclareça.
E já agora pergunto eu: quando é que aparece o DR. CÃNDIDO ?
Não vinham ao Sobral alternadamente? Ora um, ora outro?
Ou será que só vinha quando era chamado?
infelizmente já não existe casa do povo. a igreja tratou de "confiscar" o que foi construido com o suor dos sobralenses. para quando a reparação desta injustiça e roubo puro!
A casa do povo ou Salao paroquial, como lhe queiram chamar. Foi construida no local do antigo cemitério... velho.
Talvez que um dia (espero antes) o povo a possa recuperar se por acaso chegar ao estado em que se encontrava o cemitério.... velho... ao abandono.
O undertaker tem razão. Se é "casa do povo" então que seja devolvida ao povo. Afinal quem é que a pagou?
atrevido talvez tenhas razao a tua mae ser assitida pelo doutor candido eu ja passei por muitas saraivadas e acredito que nessa altura o medico viesse se era chamado mas quem realmente tratava da maior parte dos doentes no sobral embora nao fosse medico era o sehor augusto pacheco avo do humberto que diariamente visitava os enfermos eu posso afirmar que o fazia da melhor maneira possivel atendendo a epoca e posso acrecentar que numa ocasiao salvou a vida a meu pai que ja niguem dizia que ele se tirava da cama com consultorio no sobral dotado de emfermeiro Cantigas era esse doutor que alguem disse ser o doutor queiros
Nao me recordo se houve outro doutor antes do Dr. Candido. O que eu sei é que o Sr. Auguto o avô do Humberto aliviou muitas dores a muita gente nesse tempo no Sobral, A mim salvou-me elle a visao do olho esquerdo e ainda de uma outra infeçao que eu tive. Era ele que também nos vacinava contra as bexigas, quando essas mesmas vacinas chegavam até ao Sobral.
Falo aqui dos anos 1940 a 50.
Virgilio, vou identificar mais uma pessoa, essa de cabelo preto, mas a quem se nao vê toda a cara, logo atràs do Dr. Candido, era irmao do Sr. Padre Antonio Pinto da Silva que foi paroco em Penamacor e que faleceu ha cerca de dois anos.
A moça identificada como filha da TiConceiçao Ramos (grancha) é a Maria
lanço aqui o desafio ao sobralfilho a mudar o nome deste post para "50ºaniversário da CASA DO POVO". manter o titulo de salão paroquial é pactuar com a grande injustiça que foi o roubo do povo por parte de igreja
Augusto Nunes Pacheco, não só curou e assistiu muitíssimos pacientes, como também salvou muitas vidas e evitou mortes.Não só no S.S.Miguel como nas Teixeiras, Malhada Chã, e outros povoados destas serranias.Tudo a pé.Há que relembrá-lo não o esquecendo.
sobral filho como prometi vou imformar que o primeiro posto medico do sobral funcionou na casa do sr. Padre joao domingos no primeiro andar au lado da casa do albertino sapateiro que nesse tempo ainda nao tinha sido construida mudou para a casa do povo acho justo que assim seja denominada pois foi construida pelo povo para o povo ate os pastores gaiatos como eu a tarde puxavamos zorras carregadas de pedra da pedreira algures onde passa a estrada pela ladeira abaixo ali trabalhavam novos e velhos.
Ao anónimo que comentou em 16/06/2007, às 05h22m,
informo que, nesta foto da inauguração do Salão, não está (visível) o Dr. Cândido Soares. O indivíduo (de testa alta tipo careca) que está à frente do nosso conterrâneo, e que, segundo a sua memória do amigo anónimo, é irmão do falecido Padre António Pinto da Silva, fazia parte da comitiva oficial (da Câmara ou Gov. civil) e é o mesmo que está na parte central da foto da inauguração da Escola, ligeiramente atrás do Padre Pedro e do “corta-fitas”.
O Dr. Cândido aparece na 5ª. Foto da Inaug. da Escola, no lado direito da Prof. Fernanda e o indivíduo em questão é o mesmo que está sentado no lado esquerdo desta professora.
agora é mesmo Salão Paroquial. calculo que só voltará a ser Casa do Povo quando houver necessidade de voltar a angriar fundos para a realização de novas obras...
Ser da Igreja, ou do Povo não deveria fazer muita diferença: sem Povo não existe Igreja. Mas a Igreja não consegue enxergar esta realidade, muito menos esta "nossa" Igreja em particular, que tem mau feitio, usa saias e é extremamente possessiva
Ao The Undertaker e a todos os sobralenses,
Hei!, amigo, se mudar o título ao Post resolve o problema, altere-se o Post imediatamente – eu do meu aval. Ora… é sabido que tudo ficaria na mesma.
É notório que para se inverter a actual situação, necessário se torna constituir um grupo de trabalho, constituído pela Junta, Assembleia de Freguesia, Galitos, devidamente apoiados por conterrâneos especialistas na área jurídica (estou a lembrar-me do Zé Abrantes e do Umberto Pacheco (este com bastante experiência autárquica), e outros juristas, nomeadamente, Juízes), para estudo e elaboração dum um plano de actividades no campo da Cultura e Recreio que permitisse a negociação com a Comissão Fabriqueira da Igreja/Pároco/ Diocese da Guarda, em suma com a Igreja, para cedência do Salão Paroquial por um período de 5 anos, renovável, através da assinatura, entre as partes, dum Protocolo ou Contrato Programa.
Argumentação: o facto do terreno onde foi construído, não ser da Igreja, mas sim do Povo – – antigo cemitério. E como é sabido os cemitérios não são propriedade da Igreja. O edifício feito pelo Povo e não há notícia de ter havido subsídios quer da Igreja, quer do Estado.
Sendo assim, ter-se-á tratado duma habilidade e abuso do Padre Pedro, perante a simplicidade e boa-fé dos elementos da Junta de Freguesia da época, com pouca cultura e conhecimento e que provavelmente para estes, as palavras Paróquia e Paroquial eram sinónimo de Povo. É aconselhável, no entanto, efectuar uma pesquisa nos documentos arquivados na Junta de Freguesia. Eu chamo-lhe “habilidade”, se foi roubo, contraria a própria “filosofia” da Igreja (Sétimo e Décimo mandamentos):
“Não roubarás.”
“Não desejarás os bens do teu próximo”.
Revelação: O jovem de cabelo preto, com ar risonho (17/18 anos), que está junto da parede, ao lado da esquina da casa é o nosso amigo e poeta, Laureano Soares.
Sobralfilho, concordo contigo. acho que se o salão voltasse pras mãos do povo, acredito que seria muito bom, quer para a requalificação do edificio, quer pra requalificação daquela zona, que está um pouco abandonada
Segundo a minha humilde opinião, pertencer à Junta ou à Paróquia não importaria em nada desde que estivesse ao serviço da população, como esteve durante bastantes anos.
O problema é alguém ou alguma entidade aproveitar-se do mesmo retirando as suas valências.
Não percebo muito de coisas jurídicas mas poderá fazer a sua diferença se estiver em nome da diocese ou da comissão fabriqueira.
Em todo o caso, o bispo da Guarda está mudando as suas atitudes perante os bens eclesiásticos.
Lembro que aquando do Centenário proibiu uma sessão de música sacra na igreja, coisa que então era frequente em outras dioceses.
Também não permitia o acesso aos arquivos diocesanos, incontornáveis para a história da Beira.
Como agora irá por esses arquivos â consulta, revelando maior abertura para os problemas culturais, seria de aproveitar para lançar um projecto cultural que dê vida ao Centro Paroquial (seu nome), com protocolo aprovado por quem tem a posse do edifício.
Para isso teria de constituir-se
alguma associação cultural (ou aproveitar Os Galitos) que pudesse apresentar o protocolo.
Como disse alguém num outro post, deixemos de críticas estéreis e damos vida ao que, qualquer dia, volta â sua função, cemitério de sonhos e ilusões
Com um contra: agora não posso saltar os muros para ir chupar as flores de uma
planta cujo nome não recordo, que tinha uma doce gota no fundo da sua campânula.
oi atento. também me lembro desses minúsculos funis azuis chamavamos-lhe sugameis (de sugar mel)...
Nem salão nem casa do povo.Este edificio pertença de todos e para todos, não pertence moralmente à instituição igreja católica..Desta moratória de que tanto se tem questionado ao longo de anos, já é tempo de mudar de "dono",- o seu a seu dono-, pois foi o seu contexto quando da sua construção, dos Sobralenses para o povo Sobralense.Porque não, chamar-lhe num futuro próximo Centro Cultural de Sobral de S.Miguel!!!...Aguarda-se.
apoiado...
Com todo o meu apoio!
Que esse edificio seja restituido ao povo e transformado em Centro Cultural.
Onde possam ser apresentadas exposiçoes de todo o género, podendo realçar assim a vida, a Cultura e os feitos dos sobralenses. Constituindo assim atractivo de valor para a nossa Aldeia.
Lembranças...
Tinha eu os meus 10-11 anos e muitas vezes depois da escola durante a sua construçâo, là iamos nòs os garotos puxar zorras de pedra como jà foi nomeado num outro post.
Até que ainda hoje me DOI uma unha de um dedo que là entalei entre duas grandes pedras.
Recordo ainda... que uma pedra que està colocada ao alto no lado esquerdo da entrada em frente da Sobreira, fui eu e os meus companheiros da escola que a trouxemos um dia à tarde e foi colocada imediatamente no sitio em que ela se encontra.
Saudades.... Lembro também que actuei na primeira peça de teatro que foi apresentada nesse edificio.
Têm o meu apoio, as distancias nao permetem de fazer mais pelo momento, mas farei o que estiver o meu alcance, e que cada um faça o que poder para que o Sobral seja um exemplo e o orgulho de todos nòs.
Talvez este seja o momento indicado p colocar em prática a ideia já debatida da criação de um núcleo de preservação do património (edificado, cultural, etnógráfico e cultural), através dos galitos da serra...o salão, devidamente restaurado, seria o local ideal p debater as ideias, candidaturas, e mostrar resultados.
Se conseguirem restitui-lo ao "seu dono", o povo, eu encarrego-me da criação do nucleo...aposto q pessoas não vão faltar...
Um agradecimento ao anónimo que identificou o meu tio João, infelizmente tão cedo desaparecido da nossa companhia, devido a um acidente nas Minas da Panasqueira.
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