Hoje somos convidados a regalar a vista com estas pêras magnificas, grandes e saborosas, que nas tardes quentes pelas quais temos passado, dão um excelente lanche!
Ontem ao final da tarde na Fonte da Ponte, encontrei a D. Olivia e a D. Silvina e fiquei logo de olho nas ricas pêras.
Pensei que vocês no blogue também gostariam de apreciar fruto tão delicioso...
Serão as águas frescas da fonte ou as terras férteis as "culpadas" de uma pereira dar tão bons frutos?
Sigam este exemplo, porque ainda é Verão e está calor, comam fruta da época das vossas árvores, maçãs, pêras, figos, uvas, fica barato é saboroso e faz tão bem à saúde!!!
12 comentários:
Parecem ser deliciosas estas lindas pêras.
No mês de julho, estive sentado nas escadas da fonte, e reparei nessa pereira carregada de pequenas pêras, na altura não imaginei, que poucas semanas depois, se iriam tornar gigantes.
Embora as minhas frutas favoritas sejam maçãs e cerejas, agora até ia uma dessas deliciosas pêras.
Apatitosas !!! A àgua da fonte é mesmo BOA
Que peras tão bonitas!
Visito assiduamente este blog, pois os meus pais são naturais ele do Sobral Gordo e ela do Sobral Magro. No entanto, fala-se de ter vindo para a família alguém do Sobral de Casegas há alguns anos atrás.
Um abraço
Ola Primas!!!
que ricas peras!Prima Olivia ,traga uma se puder.
Um beijo para toda a Familia.
Goncalvitas,
Ninguém reparou na forma esbelta como vestem as senhoras, pois, aí vai uma quadra do cancioneiro a propósito:
«O preto é das viúvas
O azul é das casadas
O vermelho é das solteiras
O rosado das namoradas.»
Olívia, que linda estás... E, que feliz fiquei quando passei por aí e te vi. Como fazes parte da minha meninice e, como apesar de tantos anos manténs a mesma frescura e o mesmo sorriso. E a Silvina... que já não vejo há tanto tempo.
De David Mourão ferreira
Para ti
E por vezes as noites duram meses
E por vezes os meses Oceanos
E por vezes os braços que apertamos
Nunca mais são os mesmos - E por vezes
Encontramos de nós em poucos meses
O que a noite nos fez em muitos anos
E por vezes fingimos que lembramos
E por vezes lembramos que por vezes
Ao tomarmos o gosto aos Oceanos
Só o sarro das noites não dos meses
Lá no fundo dos corpos encontramos
E por vezes sorrimos ou choramos
E por vezes, ah por vezes
Num segundo se evolam tantos anos
Maria Ideias
As peras, afinal,
Não eram peras apenas,
Eram o tempo todo, desde crianças,
A amadurecer na arca do milho.
Eram gente e corações,
Pretextos de encontros,
De olhares e sorrisos ternos.
Memórias de uma vida cheia.
anónimo, essa das peras a amadurecer, nas arcas do milho, parece que é do Miguel Torga.
Na minha casa era na arca do centeio...quando a minha mãe ia "desenterrá-las" no Natal,já lá não havia uma.E as maçãs em cachos pendurados no tecto da sala também ia desaparecendo dia a dia...
SÃO UMA RICAS PERAS SIM SENHOR! JÁ ME LEMBRO DE VER LÁ PERAS IRMÃS DESSAS HÁ 45 ANOS. A PEREIRA É QUE DEVIA SER MÃE DESSA.- QUE TERIA REBENTADO E DEPOIS FOI ENXERTADA...
Sim Maria Ideias, a Olívia continua com o sorriso de pessoa reinadia.FOI MINHA CATEQUISTA EM 1964.
Muito bonitas as senhoras, as peras, a poesia e todas as vossas recordações.
Virgílio.
Como, homem do povo, possivelmente, o Miguel Torga fazia amadurecer as peras no meio do milho, centeio...
Também a minha mãe tinha uma pereira no muro. As peras desapareciam porque os miúdos que iam para o poço das navalhas as tiravam.
Então a minha mãe apanhava-as mais cedo, metia-as numa arca que tinha na loja, no meio de centeio, que vinha do Valmiguel.
Passados uns tempos acabam de amadurecer e eram deliciosas.
O povo é sábio e nas suas "sabedorias" raramente se engana.
Maria Ideias
Olá a todos!!!
Obrigada pelos elogios e poesia que as pêras vos inspiraram.
Maria ideias,vais sempre encontrar lindos poemas,como este , para todas as ocasiões .Tambem gostei muito de me ter encontrado contigo,
pois havia muitos anos que isso não acontecia.
À prima Goncalvitas:se pudesse não
levava uma, mas uma dúzia. Está tudo bem por aí ? Cumprimentos .
Vergílio,olha que aquela pereira e
a que está ao lado ,não parece,mas já têem uns anitos.
Olá caras larocas. Parabéns pela partiha com que nos brindam, mostrando essas bonitas peras.
Acabei de chegar do Sobral, onde estive a passar uns dias de férias e fiquei admirada com as árvores carregadas de fruta por todo o lado. Verifiquei que apesar de estarem junto às casas, em plena rua ninguém mexe em nada. Significa que não há fome e sobretudo que as poucas crianças que por lá passam, sabem respeitar o alheio. Se fosse no nosso tempo de meminice!... Fiquei contente pelo que observei.
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