Este post em cima do anterior é propositado.
São estes alguns dos minerais objectivo do trabalho dos nossos antepassados, (ou acidentes de percurso na busca do minério maior?)
Ao olharmos estas pedras muitas vezes exclama-mos: que bonitas, a natureza mima-nos com coisas com graça,etc, mas quase nunca nos vem ao pensamento de como são extraídas, do trabalho e esforço humano que envolvem . Pus-me a pensar, qual será o estado de espírito de alguém, que no meio do seu trabalho, encontra estes minerais ou outros de maior valor? De certo pensará: “não são pra mim”, mas sentirá o trabalho recompensado ? Alegrará a vista por momentos? E quem tem familiares com histórias trágicas na mina, saberá apreciar?
Ficam então umas imagens de minerais extraídos nas Minas da Panasqueira, imagens de “pedras” que muitos de nós terão em casa, imagens estas recolhidas à socapa, (daí a pior qualidade ) no Museu de História Natural da Faculdade de Ciências do Porto.
São estes alguns dos minerais objectivo do trabalho dos nossos antepassados, (ou acidentes de percurso na busca do minério maior?)
Ao olharmos estas pedras muitas vezes exclama-mos: que bonitas, a natureza mima-nos com coisas com graça,etc, mas quase nunca nos vem ao pensamento de como são extraídas, do trabalho e esforço humano que envolvem . Pus-me a pensar, qual será o estado de espírito de alguém, que no meio do seu trabalho, encontra estes minerais ou outros de maior valor? De certo pensará: “não são pra mim”, mas sentirá o trabalho recompensado ? Alegrará a vista por momentos? E quem tem familiares com histórias trágicas na mina, saberá apreciar?
Ficam então umas imagens de minerais extraídos nas Minas da Panasqueira, imagens de “pedras” que muitos de nós terão em casa, imagens estas recolhidas à socapa, (daí a pior qualidade ) no Museu de História Natural da Faculdade de Ciências do Porto.
Calcopirite
Volframites
13 comentários:
Cassiterite... linda!
Nos 9 meses que por lá andei(de 1/7/75 A 1/5/76,ainda tive o previlégio de ver e tocar em muitos cristais. Alguns ainda dentro dos "rotos"(ou cavidades existentes nos filões de quatro) onde jazem há milhares ou milhões(?) de anos.
Lembro de um, com dezenas de pontas grandes e pequenas em tons de rosa clarinho,com uns bons Kilos de peso e que foi transportado para o exterior ao colo de um colega embrulhado em papel pardo, mas chegado ao escritório, ficou uns tempos ao pé de outros que logo tomaram caminho para casa de algum engenheiro ou terá passado a fronteira, porque todas as semanas por lá apareciam compradores de "pedras" estrangeiros... também vi outros em tons de verde mas lindos eram aqueles que pareciam torres de catedrais de gelo.
a Serranita teve boa ideia de ir ao museu para nos mostrar os minerais das Minas da Panasqueira que tanto têm a ver com a nossa existência.
Havia fotos assim no meu livro de Ciências Naturais. Recordei e gostei.
filões de quatzo.
QUARTZO.
Boas tardes para as vizinhas e vizinhos!
´Não sei se irei ser ruim, mas porque carga de água as Minas da Panasqueira pertencem ao concelho do Fundão?
Sim, realmente a finadamina tem razão, todos sabemos que a Panasqueira e Barroca estão no Concelho da Covilhã, mas como os sacos do minério eram "exportados do Rio"/Lavaria, e do outro lado do Zêzere já é Fundão...que fica mai partelinho.
Já há tempo que não aparecia a n/ vizinha e eu também não vou a cebola.lá irei. saudações finadamina
Tamben por la passei 18 meses habitei o barracao #4 quarto 12 dois dos coabitantes ja partirao , durante esse tempo tive o privilegio de espreitar demtro de varios rotos um em particular aproximadamente um metro quadrado a 600metros de profundidade com difrentes minerais cristalizados .torres a medrare para o centro. quando vi aquilo pensei que valia uma fortuna. e toca a arrancar neles enchi um valde dos do olio, e pusemos dentro dum vagao que ia para o aterro do rebordao. no outro dia quando demos con o valde tinha rebentado e espalhou os critais pelo aterro.
Bonita esta colecção e gosto particularmente do Quartzo.
Pena que tenha havido tanto sofrimento por causa das toneladas que se extraíram... com outras condições de trabalho nas minas a realidade teria muito diferente...
Penso que as Minas ainda estão em laboração - já não com a pujança de outrora - mas de vez em quando, oiço na comunicação social alguma reivindicação, mas logo se calam! Desejo sinceramente que os senhores que lá mandam, tenham hoje outra consciência e dêem aos trabalhadores das Minas, as condições dignas, para que possam executar o trabalho com segurança e menos malefícios para a saúde.
Só uma pequena correcção as Minas da Panasqueira pertencem ao concelho da covilhã sendo anexa da freguesia de são jorge da beira, quanto à barroca grande pretence ao concelho do Fundão
POSSO ESTAR MUITO ENGANADO,MAS QUE EU SAIBA A BARROCA GRANDE(SEDE DAS MINAS)NÃO É SEQUER FREGUESIA DO CONCELHO DA COVILHÃ - faz parte do couto mineiro das minas da panasqueira - e pertence sim à freguesia de S.Francisco de Assis,Covilhã, e que se situa umas centenas de metros mais abaixo da Barroca.
A Barroca a que a Célia se refere e que pertence ao Fundão é a Barroca do Zêzere. Mas na margem esquerda...claro está, porque na direita já seria concelho da Pampilhosa...
Exactamente Virgilio a Barroca Grande pertence à Aldeia de São Francisco de Assis....
A "cabrada" não é feia, não senhor.
O Vergilio é um ponto... Então só os viu nos rôtos..? Eu também. Trouxe um, um dia que fui com o então major Tomé, numa visita à mina. Pedi um que eu próprio tinha tirado do roto, na 15 da 23, ao Eng. Cordeiro. Ele ainda se engasgou um pouco mas, como estava com visitas lá autorizou. Também tenho cá um que me deu o Eng.Cláudio,quanddo saí da mina.Enquanto mo dava ia perguntando se não aceitava a proposta que me tinha mandado fazer (Capataz Geral).Eu lá lhe fui dizendo que a proposta era uma ofensa, o que muito o irritou."Pois, se meto os da direita, são afilhados,se meto os da esquerda estou a comprá-los,então quem é que eu meto?"- Pois, senhor eng. a sua tarefa não é facil, mas olhe, eu, não lhe posso ajudar nada. E lá me deu uma bonita "cabrinha" que continua cá em casa.
António Lopes
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