quarta-feira, dezembro 10, 2008

Sólo Fértil V

No fim de semana fui dar com o meu pai carregado de hortaliça para a sopa! Na nossa horta não há couves compridas mas há couves de folha bem grande...que rico sólo fértil que nos dá estas verduras boas!


E visto que está a chegar o Natal as couves verdinhas vêm mesmo a calhar. Há para todos os gostos, cabeça de nabo, nabiça e couves...

17 comentários:

Anónimo disse...

Aposto que esse material vem do Carvalhal, aquela água é abençoada.

Gena disse...

ricos nabos há por aí... lol
em nada ficam atrás dos da Assembleia da República.... antes pelo contrário estes ainda servem para uma apetitosa sopa, e os outros só para levar o nosso dinheiro

Anónimo disse...

Uma sopa de cabeças à moda antiga deixava-nos fortes como o aço e olhem que não eram todos que a conseguiam comer.
António essas couves já são para a consoada ou onde foste buscar essas há lá mais?

Anónimo disse...

Amigo Tó, quando a sopa estiver pronta dá um toque!

São essas verduras que te fazem cada vez mais novo?

Um abraço!!

Anónimo disse...

To, essas couves aqui no rio de janeiro fariam um maravilho jantar ,parabens talvez nao lembres de mim mas sou a otila,boas festas.

Anónimo disse...

a minha filha me pertubando esqueci de botar maravilhoso jantar, ate a dona maria ia adorar em paris pois nao se encontram couves assim mias uma vez parabens otilia.

Anónimo disse...

Lindas couves,segundo dizem e o melhor alimento para uma vida longa,a pessoa mais antiga no mundo neste momemto e uma senhora Maria Jesus que vive em portugal com 115 anos e a comida que gosta e couves com batatas.Quando ouvi as noticias na cbc logo pensei que fosse do Sobral.Parabems,Antonio

Anónimo disse...

Pois é, Tó! Quando estou aí só me perguntas se já fui roçar o molho de mato! Agora percebo! Tu vais buscar "coisas mais leves"!
Abração, Tó!

Fernando Pinto

David Caetano disse...

Pode o país estar em crise mas pelo menos nabos não faltam! Vá lá!

naifas disse...

É verdade! Não faltam nabos na horta e nabos no governo!
Boas culturas, é sempre melhor ver o António com um molho de couves debaixo do braço do que com uns coelhos à cintura. O que interessa é que os passeios para o Carvalhal continuem, seja para regar ou caçar, pois aquele ar da serra preserva a juventude de quem por lá passa

Anónimo disse...

Bem me parecia que conhecia este Senhor.!
Que lindos nabos e que bem me sabia uma sopa à moda da minha mãe.!
De vez em quando tento fazer uma, mas falta-me perícia para o efeito.
Paciência. Valeu o esforço.
Maria Ideias

Anónimo disse...

Trocava as couves da consoada por umas estas couves picadinhas bem finas saltedas em azeite e alho com muita broa esmigalhada, um bacalhau assado desfiado lá no meio. No final até lambia os dedos!

sobralfilho disse...

Famel,
Caramba! e eu que ando “enganado” mais ao menos há 60 anos: Sempre conheci o “sobreiro do Salão” como sendo uma sobreira. E a sobreira ramalhuda que estava no Barreiro, na vereda a caminho do Tarrastal e do Casal da Pires, de grande porte e cujo caule teria de diâmetro cerca de 1,15m, a outra que estava ao lado, e as que estavam na Horta que alimentaram muitas fogueiras do Natal, a que se encontra na Eira de Baixo, também doente há mais 20 anos, cujo efeito se nota numa certa época do ano em que parece que vai secar (e não é por falta de água), também são consideradas sobreiras.
Também temos, no Sobral, sobreiros. Estes de menor porte. Nós, os mais velhos (os cotas, claro…), no Sobral, sempre consideramos aquelas árvores gigantescas como sendo sobreiras: acreditamos que têm frutos e folhas diferentes dos sobreiros. Eu sei que a “ciência” não nos dá razão! Mas alguma vez essa “ciência” estudou as “sobreiras” do Sobral? Muito provavelmente nem sabe que existem/existiram (pois já não podem estudar a “ramalhuda.”e outras). Seguidamente os dicionaristas, com base na ciência, entenderam chamar à “sobreira” um regionalismo.

Ora, sabendo que há, no universo dos comentadores deste blogue, especialistas na matéria seriam bom que eles dissessem da sua “Justiça”.

Ps. Segui os links indicados e conclui que nas árvores ali visíveis, pelo seu porte e grossura do caule nenhuma batia a “sobreira ramalhuda”, nem o castanheiro que estava no Fojo do meu pai, João Pereira, hoje da Adélia (pena é eu ter perdido os slides). Este castanheiro “caiu de pé” - não resistiu a um dos muitos incêndios que por ali passaram.

Anónimo disse...

Sobralfilho:

Estou contigo, nesta polémica gira "sobreira" "sobreiro".
Se houver alguma explicação cientifica para este caso informa-me.
A sobreira da horta era-me muito familiar. Quando a minha mãe ia à horta e no tempo adequado fazia foguetes com as bolotas dessa sobreira. Era bem giro.
Maria Ideias

Anónimo disse...

Abraços para todos!!!! Não os convido para o Caldo verde porque já foi.... A
todos desejo boas festas um santo Natal e Feliz Ano Novo!!

Quando a internet estiver mais avançada logo enviarei a todos uma bela sopa e um bom caldo verde!!!

Passem cá pelo Natal que vai haver mais!!!

Cumprimentos Amigos.

Anónimo disse...

Amigo Naifas se és caçador tens que te lembrar que já não podemos caçar muitos coelhos, porque a emorragica pulmonar HDV vai os flagelando e é aos milhares... por isso temos que nos ir conformado com umas couves verdinhas e umas cabecinhas de nabo de bola de neve!!

Até à proxima... Cumprimentos e Bom Natal!!!!

Anónimo disse...

No dia a seguir á foto já estava a comer umas cabecitas dessas no cozido á portuguesa.Estavam óptimas,sr. António.
Quanto á sopa de cabeças, só a comia sob a ameaça da colher de pau.já a rama dos nabos, ia bem, mesmo a amarujar um pouquinho,tanto no "caldo" como nas "ervas"-esparregado.