Depois da árvore, muito bem homenageada pelo sobreiro, é tempo de lembrar e festejar a nossa ribeira, neste dia mundial da água. Sendo a água um bem tão precioso que cada vez se torna mais escasso em todo o mundo, é encantador ver correr esta ribeira que ainda se divide em levadas, distribuindo frescura e vida por onde passa. Saibamos preservar esta riqueza para que amanhã, os nossos netos, também a possam admirar e nela passar momentos de grande alegria, convívio e amizade.
terça-feira, março 22, 2011
Dia Mundial da Água
Depois da árvore, muito bem homenageada pelo sobreiro, é tempo de lembrar e festejar a nossa ribeira, neste dia mundial da água. Sendo a água um bem tão precioso que cada vez se torna mais escasso em todo o mundo, é encantador ver correr esta ribeira que ainda se divide em levadas, distribuindo frescura e vida por onde passa. Saibamos preservar esta riqueza para que amanhã, os nossos netos, também a possam admirar e nela passar momentos de grande alegria, convívio e amizade.
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16 comentários:
A água, o salgueiro, os álamos significam saudade, do tempo que passou.
Quantas vezes utilizei este atalho para chegar mais depressa à escola.
Ah, se eu pudesse voltar aos meus oito anos e ser livre como era!
Agora está lá uma figueira, onde um dia alguém menos avisado caiu. Particularmente lembro um grande ovo de um "marreca" ali na água.
Obrigado mariita, imagino-me nesse cenário c/4 anos DE IDADE À CATA DOS TRINCALDOS e aos 8, sentado no açude onde pesquei o m/ primeiro e único peixe de anzol.
Oque linda emagem esta fasme lembrare, un dia quande o ti Alfredo gahetas tinha a rede arumada no posso eeu estava a ohare para vere se tinha apanhado algum pexe na rede e sem saber como la vou eu caire na red. com ropa e tude.
Un sobralense da idade do Virgílio que tenha pescado um único peixe de anzol não deixa de ser um caso raro, mais ainda morando junto à ribeira. Também não acredito que tenha sido por motivos ecológicos ou outros que tenha dispensado a pesca. Decerto, pescava de outra forma, que não digo.
Mariita:
Sensacional.Imagem fantástica. Digna de um postal.
Não resisto. Como não tenho jeito para fofografia e como gosto de poesia, ainda que não me atreva a escrevê-la, ofereço-te:
Não Ser
Quem me dera voltar à inocência
Das coisas brutas, sãs, inanimadas,
Despir o vão orgulho, a incoerência:
- Mantos rotos de estátuas mutiladas!
Ah! arrancar às carnes laceradas
Seu mísero segredo de consciência!
Ah! poder ser apenas florescência
De astros em puras noites deslumbradas!
Ser nostálgico choupo ao entardecer,
De ramos graves, plácidos, absortos
Na mágica tarefa de viver!
Ser haste, seiva, ramaria inquieta,
Erguer ao sol o coração dos mortos
Na urna de oiro duma flor aberta!...
Florbela Espanca, in "Charneca em Flor"
Muito obrigada
Maria Ideias
Este pormenor ou por maior do Sobral vale todos os poemas. A figueira não estava lá há cinquenta anos e as árvores do lado direito também não. Em meu entender, a fotografia foi tirada no final de Junho. A Ribeira leva água bastante. De facto, seria muito difícil há cinquenta anos tirar uma fotografia neste lugar que não incluísse pessoas. Hoje é possível, mas não é bom.
parabems marita .Nao posso passare sem comentare ,nesta beldade da nossa terra . Coisas que so seapressiao cuande estamos ausentes ,pore algum tempo.Nao pares de nos envaideser com a belesa da nossa terra.OBRIGADO.
Uma ribeira, assim, aos pés é uma dádiva da natureza. Razão pela qual devíamos dar-lhe mais atenção.
Ela foi também a minha estrada. E nela me entretinha. Era Verão, a tarde do dia encurtava-se, as cabras no curral às espera… e demasiadas vezes berravam.
Depois comei a pescar com e sem cesta. Sem, era una aventura. Catraio acompanhava o meu tio Joaquim na ”pesca” desde o Aziral ao Porssim. Ele levava uns bolinhos de pão, queijo e coca que os peixes (bordalos ou escalos, algumas bogas) comiam avidamente, posteriormente entravam numa espécie de dança ao cimo da água. E começava o meu calvário, sem saber nadar, entrava na água e apanhava os peixes que vinham ter comigo como que a pedir auxílio.
Nessa estrada, encontrei o caminho e nunca mais voltei a pecar: Descobri a cana e o anzol.
Mais tarde a paisagem mudou, a água e os peixes também. E eu… pesco no prato!
Quis dizer: "Comecei a pescar"
há 50 anos (nesse largo) brincavam por esta hora ao ferrado ou à rilha pelo menos umas 25 crianças. A figueira em primeiro plano, apenas despontava da parede da levada. As duas nogueiras à esquerda não estavam lá nem os chorões da direita. No fim do muro e no lugar onde estão os 2 carros, cresciam 3 almos(choupos?)da altura de 5 andares. 2 deles precisavam 3 homens de braços esticados para os rodear.Foram todos degolados em 1965 p/ passarem os fios da luz e assim nessa primavera foram desalojados muitos de casais de pardais e alguns de felosinas e outros passaritos. Da figueira que se vê ao fundo,comecei a comer figos aos 4 anos de idade.Todos os dias de setembro a fim de outubro.
Do peixe que pesquei já falei e muito mais recordei.
tenho algumas fotos primas dessa, mas essa está um primor.Como diria no facebook :- curti...demais.
Era interessante estabelecer uma grelha de classificação dos diferentes lugares do Sobral de 1 a 10, pelo menos, em três vertentes, eu dou já a nota a este lugar:
Ambiente Natural (aspectos paisagísticos, geologia, fauna e flora) - 8/10
História (Memórias ligadas ao lugar) - 8/10
Modernidade (Cuidados ambientais e potencialidades económicas, agricultura, comércio, indústria) - 8/10
Total – 24/30.
Foi neste poço que, quando tinha cerca de 3 anos, andei afogado. Só por milagrosa intervenção da vizinhança (Prof. Daniel e e a Srª Dos Santos) me consegui safar, já com a barriga (ou os pulmões cheios de água).
Anos mais tarde, na juventude, praticamente todos os dias, no Verão, tirava um pratito de peixes com uma cana de pesca artesanal.
Agora, nas poucas noites que passo no Sobral, é o murmúrio da água a cair do açude sem descanso que ouço.
Afinal, memórias e sensações que a fotografia, apesar de bem tirada, não consegue dar.
Afinal, consegue!!!
QUE LINDA .NAO VOU FALARE MAISE DO POSSO O DA RIBEIRA .pOISE TENHO TANTAS RECORDASSOES QUE PODIA FASERE UM LIVRO .sIMPLES MENTO ADORE ESTAS PAISAJEMS.
You can write your book in English.
Se utilizares a tradução (traduzir o blog)que existe aqui no blogue até que te podes assustar.....
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