quinta-feira, setembro 14, 2006

HINO DO SOBRAL

Viva o Sobral
terra de encanto
és o meu berço
que eu amo tanto
oh meu cantinho
encantador
o São Miguel
teu protector.

Ficas escondido
num cantinho da serra
gritemos bem alto
viva o Sobral,nossa terra.

Viva o Sobral
haja alegria
não queremos mais
melancolia
queremos dar brilho
à nossa terra
viva e alegre
junto á serra

É gente fiel
como não há igual
ela faz honra
ao nosso Portugal.

19 comentários:

Anónimo disse...

Penso que muitos devem saber a música. A letra ( muito bem criada ) não imagino quem terá sido o autor.
Ouvi este hino pela 1ª vez em 1967 num teatro que os estudantes e seminaristas fizeram no Salão. Ou foi a malta de l968?

Anónimo disse...

Realmente fantástico... "ele há coisas..." tantas vezes que "desfilei" esta canção, a caminho da capela, belissima letra, bellissima música... enfim, faz parte do encanto!!!

Anónimo disse...

Lembro-me do Virgílio Ferreira, estudante/seminarista, natural do Sobral; conheci-o na segunda metade dos anos sessenta. Nessa altura, era do Sobral…e algarvio também. Tenho cá para mim que também seria parte da animação cultural de que fala o (também) Virgílio.
Aparece, Virgílio!

Anónimo disse...

Parece-me q o Virgilio Ferreira seria um excelente contribuidor, para não falar dos episódios interessantes q viveu enquanto editor do Hey Juve... Espero q eles nos ouça!!! Teresa, como prima poderia interceder??!!!

Anónimo disse...

e ó chenouca´s lembras te como deliravamos pra vestir o fatiota do rancho naquele dia? estava sp uma brasa... m nós e mais uns quantos não arredávamos pé, trajados a rigor, e c uma faixa que dizia "com a nossa força e união a festa jamais terminará... viva a Sta Bárbara..." Bons Tempos

Anónimo disse...

ah ... e n esquecer das notas (dinheiro) que pendurávamos nas canas dos foguetes... lalalalla "Rico Sobral ó q lindo és... lalalallal"

Anónimo disse...

Sarilha,
Recado para ti: Não esquecemos e continuamos à espera das “estórias” (que prometeste)
do teu avô Ti Zé Hermínio.

Anónimo disse...

A questão fundamental é:
Quem foi o autor da letra?
Na verdade, também tive sempre curiosidade de saber. E alguém me disse que teria sido um familiar (filho?) do nosso (falecido) Professor José Pereira. Mas, não é certo. Na minha opinião, quando for oportuno, poder-se-á perguntar ao nosso amigo Professor Daniel ou ao Tarciso Neves (que foi um dos impulsionadores do Centro de Dia). Nessa altura, eram estudantes. Pode ser que saibam.

Anónimo disse...

Não está esquecido Sobralfilho. isto aqui no trabalho é que anda complicado... m assim que tiver um tempinho...contarei algumas histórias do homem que teve o primeiro tractor lá na terra e que costumava dizer que o seu tractor "pariu qtos tractoritos havia no Sobral".Era o maior...

Anónimo disse...

tratoritos e não só sarilha... lembras-te daquelas viagens "fantabulásticas" no descapotável "trator mor" ... isso é que era.... já nem o "minô", a quem o ti Zé hermínio deu o nome, abdicava da "boleia"...uhmmm, uhnmmm...

Anónimo disse...

A propósito do Hino do Sobral, post do Virgílio Neves, e sua pergunta dou minha opinião.

A letra, ao que penso, foi criada no período Exposição do Mundo Português – 1940 - em que houve um grande revivalismo aldeão, com criação de ranchos e reviver do folclore, Portugal dos Pequeninos, filmes Aldeia da Roupa Branca, Amor de Perdição e outros. Procurou-se dar uma ideia de um mundo campesino idílico.
Como vem escrito no livro da 3ª classe por onde muitos sobralenses aprenderam as primeiras letras quase até ao 25 de Abril:
“Na Pátria está, meu menino, a casa em que vieste à luz do dia, o regaço materno que tanta vez te embalou, a aldeia ou a cidade em que tu cresceste, a escola onde melhor te ensinam a conhecê-la e a amá-la, e a família e as pessoas que te rodeiam.
Na Pátria estão os campos de ricas searas, os prados verdejantes, os bosques sombreados, as vinhas de cachos negros ou de cor de ouro, os montes com suas capelinhas brancas votivas.” (Livro de Leitura da 3ª Classe, Porto Editora, Lda., 1958)
O hino do Sobral insere-se nessa política. A letra, julgo, seria adaptada pelo Pe. Pedro Leal de um desses hinos, sendo semelhante a outras espalhadas pelo país. A música era a mesma desses hinos, podemos ouvi-la ainda por muitas aldeias nas suas festas.
G. Santos

Anónimo disse...

Bem haja Gabriel!

Anónimo disse...

GABRIEL em primeiro de tudo as m/ saudações. Estava intrigado por não saber quem seria o Gilberto Santos MAS AGORA ESTOU ESCLARECIDO .Bem me parecia que andava por aí a mão do Prof. Gabriel. Tanto que falei no seu nome. E já agora que sei de quem se trata não me atrevo a tratá-lo por tu. Aproveito p/ renovar os m/ agradecimentos .

Anónimo disse...

Também tenho ainda os livros da escola de que fala e de vez enquando mato saudades, concordo consigo quanto ao possível autor da letra do hino.

famel disse...

O meu pai tb tem tds os livros da primária desses tempos! Adoro dar uma vista de olhos, apesar do fascismo nas entre-linhas...

Anónimo disse...

Virgilio
Qual o problema do tratamento por tu?
Nesta aldeia global tudo se democratiza. O essencial é o respeito que deve existir entre as pessoas. Não achamos que haja falta de respeito no "tutear" actual dos jovens com seus pais. Já lá vai o tempo do "senhor meu pai, senhora minha mãe" e do "vomecê" simplificação sobralense do "vossa mercê meu pai" da época da monarquia. Além disso estou entrando na difusa idade em que os pruridos e vaidades se desvanecem, como as asperezas dos montes se diluem em ligeira neblina ao observá-los do alto do Cabeço da nNave (não gosto de chamá-lo de Gondufo, embora esta designação venha da idade média).
E na net é tudo tu, não é verdade?

Anónimo disse...

É impressionante o quão diversificados, versáteis, enfim polivalentes somos! Nós os Sobralenses! É tão gratificante perceber q temos pessoas com valor em todos os sectores, em todos os níveis (se é q há níveis q diferenciem as pessoas), em suma tão "elásticos" na sociedade! Haverá alguma origem neste "desenvolvimento" social? Haverá aqui alguma influência "ancestral"??? Como é q pessoas tão humildes apresentavam já algum interesse pela "cultura", pelo "saber", ..., refiro-me claramente a avós e bisavós, pq sp me apercebi q a procura pelo conhecimento era uma constante...desculpem a divagação mas parece-me importante esta questão!

Anónimo disse...

A págs. 93/94 do livro Sobral de S. Miguel – estudos etnográficos de Maria Pinto do Santos
A. Carrola e Gabriel dos Santos transcreve-se a Marcha do Sobral “Ajoelhada na base da serra/A minha terra não tem rival (…)”. Quer a letra, quer a música também tem afinidades com a de muitas outras Terras (nomeadamente na zona do Marão). Ao que consta também foi trabalhada pelo então Pároco do Sobral, Pedro Leal, nos anos 50. O hino, ao que parece, era já conhecido no tempo do Padre Leitão que paroquiou o Sobral nos anos 40.
Uns ou outros já não existem. Que descansem em Paz. O que importa debater é a causa da sua não utilização (hino ou marcha) nos dias que correm. Já não há cortejos de oferendas….

Anónimo disse...

Ok Gabriel aqui o tratamento é mesmo á inglesa e é assim que vai ser então...E quando nos encontrámos logo se verá.
Quanto ás tuas informações e explicações para o blog´era delas que estámos á espera. Manda sempre. Um abraço.