quarta-feira, outubro 18, 2006

Poema de Outono

( adiciono o cartaz da peça em 1820 enviado pela Chenouca)


Para ler durante a contemplação da cheia


«Em mim tu podes ver a quadra fria
Em que as folhas, já poucas ou nenhumas
Pendem do ramo trémulo onde havia
Outrora ninhos e gorgeios e plumas»


Shakespear 1564-1616
( quando passou pelo Sobral em 1600)

20 comentários:

Anónimo disse...

Famel é impossivel deixar de lado o passado.
O poema é para "amenizar" o blog que está a descambar um pouco p/ a política. SE quizerem mais... para destressar é só pedir.
Eu pedi uma foto de árvore com folhas amarelas (poucas ou nenhumas) cadê?

Anónimo disse...

(De facto, é verdade, nesse dia até almoçou na minha casa… e no final bebemos uma aguardente de mel.)

Anónimo disse...

E foi depois da aguardente com o sobralfilho que teve inspiração para o Hamlet e com a dúvida "Ser ou não ser, eis a questão" :-)

Anónimo disse...

Sobralfilho, como almoçou em tua casa??? Então almoçou duas vezes, pq chegou a minha casa cheio de fome a cheirar a aguardente... e eu, como tinha um cabritozito a sair do forno - a lenha, com umas batatas assadas e como umas "ervas" acabadas de fazer! Dei uma "dejua" ao pobre`homem que no fim daquilo tudo ainda deu cabo duma malga de castanhas c/ lête (em cima da aguardente!!!)... Eh! Eh!

Anónimo disse...

ganda lambão... atão n é que passou antes na minha casa e comeu uma pratada de feijões c couves?a verdade é só uma... tnto talento só podia ter pelo menos passado no sobral... ehehe

finadamina disse...

... e vocês deram-lhe tanta comida que teve de a ir "esmoer" a Cebola.

Os cebolenses gostaram tanto de ver o Senhor "fino" e daquilo que declamou, que lhe ofereceram um anel feito, pelo mestre dos artesãos, do mais fino estanho, bordado a ouro e prata.

Anónimo disse...

...e depois tirou as vestes e deu um mergulho na ribeira! ehehe

Anónimo disse...

Depois de refrescado na Ribeira e por ter andado, durante todo o dia, “a fazer de conta”… que tinha fome e sede (andava farto de Gin quis provar em minha casa uma zimbrada, por ter afinidades com o Gin ) dormitou, bocejou… e começou a escrever o “Romeu e a Julieta”… (tivemos sorte. Não apaixonou, nem matou nenhum amante do Sobral)

Anónimo disse...

Depois de refrescado na Ribeira e por ter andado, durante todo o dia, “a fazer de conta”… que tinha fome e sede (andava farto de Gin quis provar em minha casa uma zimbrada, por ter afinidades com o Gin ) dormitou, bocejou… e começou a escrever o “Romeu e a Julieta”… (tivemos sorte. Não apaixonou, nem matou nenhum amante do Sobral)

Anónimo disse...

Bem, a zimbrada é cá uma pomada...
que até me faz escrever em duplicado.

Anónimo disse...

Zimbrado ou não ainda bem que o shakespeare tem bom gosto! Afinal para fazer este percurso, visitando individualidades tão nobres, grandiosas, generosas, esplendorosas (e outras osas...)só poderia ter ficada na história da humanidade (deve ter sido dos contactos...)... não sei porquê mas tenho a certeza que passou tb em casa da famel, ela é que está com o medo de divulgar...foi visitar o "Lulu"...ou curar um "cobrão"...qui sá!!!!

famel disse...

Sim! Sim! Ele passou pla minha casa, m c já vinha de todo p/ ter passado nas vossas levou só uns queijos. U
Uns p a corte inglesa e outros p o amigo Muhammad Akbar. Foi c o queijo corno k ele adocicou a boca ao grd imperador mogol, os ingleses começavam a despertar interesse no oriente e vai daí dar 1as prendinhas n era má ideia.
Queijo corno o embaixador lol

Anónimo disse...

Ainda me lembro: foi na sombra de um salgueiro, junto de um açude, que idealizei Julieta! Andava por lá uma donzela a lavar a roupinha (e não tinha muda!)e a mirar-se nas águas...
Dizei-me: as águas ainda são puras? E...o resto?

Shakespeare (zef para os amigos...)

Anónimo disse...

Shakespeare, e, em face das águas da ribeira (onde eu pescava as minhas trutas e os meus barbos, bordalos e enguias), que corriam cristalinas, depois de teres concebido Julieta, de seus seios firmes, lábios carnudos, a que lhe juntaste um Romeu, para estrema felicidade deles – os matastes tão tragicamente… (e eis, a tua Peça). Tu, é que me saíste cá uma peça… E por mais que peças, nunca mais de darei aguardente de mel.

Anónimo disse...

Isto está de mal a pior... mas "fazeis-me rir" e isso, não há quem pague!!! Sois Grandes!
Lamento, no entanto, informar-Vos que "a trama de Romeu e Julieta não foi inventada por William Shakespeare. Na verdade, a peça é a dramatização do poema narrativo de Arthur Brooke: "A Trágica História de Romeu e Julieta" (The Tragicall History of Romeus and Juliet), de 1562", acredito porém que os detalhes foram enriquecidos aquando da visita que nos fez.

Anónimo disse...

ISTO É QUE É DESTRESSAR !!! quando estive em Verona vi lá uns "balcões" parecidinhos com os do Sobral (varandas de madeira). A UMA DELAS tinha trepado o Romeu.

Anónimo disse...

Rir…vamos rir, rindo: Se bem me alembro, e isto das aguardentes tem as sua coisas, o nosso comparsa Arthur Brooke, com o seu poema, (que veio a ser cantado no Sobral pelo ceguinho de Loriga) também se baseou no “trabalho” de outros amigos, nomeadamente, Masuccio, Mariotto, e… (and so on) culminando com o meu vizinho Luigi da Porto, que foi quem inventou Romeu e Julieta. Confrontado com estes factos, o n/ William disse mas, fui eu que lhes ( e aqui zangou-se) dei vida… (Provavelmente terão vividos encantados (como nossa moura da Pedra da Ursa ou lá o que é, nesse imensa Cabrieira).

Anónimo disse...

A nossa moura encantada, continua por lá... algures na Cabrieira. Continua invisível, eu sei, mas não encantava: nos momentos em que teve vida, ela foi feroz (como o Sr. Sócrates). Dada a sua ferocidade, algém lhe deu a beber o líquido mágico e ficou encantada. Até quando?

Anónimo disse...

Se calhar foi mm a famosa "aguardente de mel" e diria que ñ ficou encantada mas sim "tocada", digam lá que ñ era interessante ver uma moura/moira no auge da euforia... deveria ser divinal!!!! Ou não... Obrigada pelo complemento Sobralfilho

Hugo Silva disse...

bolas...