Sobral visto da Eira em 1968, base da medalha comemorativa das festas do centenário
Pereiro, desenho de 1988 de foto sumida que teria mais de 20 anos
"Nem só a máquina fixa recordações. Em 1969 era assim um esboço do que uns olhos de sobralense viam a entrada noSobral. Pequeno bairro em construção, breve se transformando no que hoje vêem os nossos olhos. Quem mais passou ao papel imagens da nossa terra?"
G Santos
18 comentários:
Sr. Prof. Gabriel, é delicioso ver algumas das suas magnificas obras aqui publicadas, para quem ainda não teve a oportunidade de as conhece, esta é uma forma ideal de a dar a conhecer, não é por acaso que estes fragmentos se enquadram no tema agora lançado. Tema este que para mim, tem sido muito revelador, pois já vi aqui, algumas imagens que nem eu imaginava poderem existir.
Ainda o Blog, não pode apagar a vela do primeiro aniversário, na verdade para mim tem sido muito revelador, nos mais variados temas, colocados pelos administradores em discussão, devo de acrescentar, que a participação titânica de alguns visitantes/residentes já elevaram o Blog, para um patamar que muitos outros o desejariam.
Obrigado professor por estes desenhos que cedeu para o blogue. É realmente uma perspectiva diferente do sobral, mas de igual modo bonita! E lá está o Pereiro lindamente representado e encaixado no Açor!
Já agora quem foram os artistas dos desenhos?
Oi, fétera:
Os desenhos são da autoria do próprio Prof. Gabriel dos Santos.
No seu currículo tem exposições de pintura, colectivas e individuais.
Há alguns anos atrás expôs algumas obras no Sobral. E presentemente está a preparar uma outra lá para as bandas da sua residência (Seixal).
SE me permitem uma correcção, o primeiro desenho e a ultima foto terão sido feitos no mesmo local :- não no Barreiro mas sim nos Torgais onde havia uns grandes montes de cascalho e hoje está a casa do meu irmão Alfredo, POR BAIXO dos depósito d´agua.
Olá! Boa tarde Virgílio, e a todos.
Uma correcção: O 1º desenho foi feito na varanda de minha casa no Barreiro. A última foto deve ter sido tirada nos Torgais (por meu primo Sebastião em 1960). Aliás, podia ter sido tirada na Eira, frente à casa do Prof. Daniel, local onde fiz um esboço sobre a mesma área em 1968.
Um bom regresso ao frigorífico, é o que poderá parecer Portugal comparado ao soalheiro Brasil.
G Santos
Realmente o Sobral mudou muito, se não dissessem, não chegaria facilmente à conclusão que aquele pequeno grupo de casas era a Carrasqueira!
Sim sr. excelente forma de representar o Sobral!
Já agora no desenho do Pereiro, na encostada serra a amarelo claro, não estão retratas "boutchas" de pão?
Sou jovem e não me lembro de ver nenhuma, mas a minha avó falava muito nelas. Não haverá alguém que tenha fotos de "boutchas", ou que nos fale delas?
Dava um belo post
Parabéns!!È diferente este "Blog", divulga e tem orgulho na terra e na sua gente.
Os blogs dos arredores, apesar de terem os nomes das terras, pouco falam na sua terra e nas suas gentes.
À única obsessão é um tal "Pinto", que é o culpado de todo o mal que por aí anda.
Vou visitar o Sobral.
De Abrantes para o Sobral, devo ir por onde??
Força visitante! Então é assim, sai na A23 direcção Norte, seguir até Castelo Branco, dps seguir até Covilhã e sair na Saída que diz Tortosendo. Dps de Tortosendo, segue até Paul, no final da localidade de Paúl vira á direita na indicação "Casegas e Sobral de São Miguel" e ínicia a especial rally Paúl-Casegas-Sobral lol em Casegas atravessa a ponte vira à direita e smp segue ate ao Sobral! qlqr outra questão é só entrar em contacto connosco p o mail! Boa viagem! Já agr, p facilitar-lhe as coisa, pode juntar-se a 1 grupo que vem d abrantes passar cá o fim d'ano!
Gabriel sou obrigado a dar-te razão sobre o desenho: a vista da Carrasqueira ... Quanto N/ ao frigorífrico,anda mal regulado, mas aguenta-se... abraços.
A respeito de bouças, bouchas ou boutchas
No desenho do Pereiro as manchas representam bouças.
A fotografia não é de boa qualidade, e foi aumentada.
Quem pode por uma boa foto deste óleo é o Virgílio, se pedir ao irmão Tó. É ele o detentor da pintura.
O trabalho das sementeiras das bouças de centeio era um momento de grande animação, só superado pelas ceifas e malha nas várias eiras: Eira, Laje, Portela, etc. Muitas histórias há na tradição, onde quase sempre entravam a raposa e os miaus.
Interessante falar sobre isto, pegando no desafio de MPS.
Uns dias ausente da net e aparecem estas maravilhas! Obrigada!
Serranita já tinha dado p/ tua falta.
Quanto ao quadro do Pereiro ,está muito bom, até dá para notar o feno acamado nos tchães. As boutchas do pão estão iguais aquelas (dezenas delas) que eu via (ao longe do m/ carvalhal) desde o cabeço da cernelha,carvalho e até ao cadaval. ISTO NOS MEADOS DA DÉCADA DE 60...No Outono também me punha a contar sa queimadas para fazerem essas boucthas. que no verão eram mantas de retalhos douradas estendidas por aqueles cabeços. não era tão desgraçada a vida de pastor...
Nem havia monotonia ou falta de companhia...muitas vezes eramos 8 pastores c/ 86 cabras e 3 ou 4 tchibos , 22 chocalhos e campaínhas de varidos sons e tons.
E as pândegas que se faziam? Até filhoses se fizeram no Vale da Safra!
Muito me ri porque ficaram queimadas. Como era mais novo não me deixaram participar. Bem feito!
gs pode ser Gabriel dos Santos desde a Cabrieira?
É, o próprio, que subiu algumas vezes com as cabras ao Aprisco e Gondufo
Parabéns pelo blog!
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