terça-feira, setembro 22, 2009

Chegou o Outono


O primeiro crepúsculo do Outono de 2009


No alto do Carvalhal o brilho do sol dá lugar às sombras dos aerogeradores, que se vão erguendo que espreitam lá de cima a aldeia.

A lua espera pelas estrelas para a acompanhar nas noites mais frescas do Outono. As cores do pôr do sol ainda parecem as do Verão, mas cuidado porque o fresco da noite já se faz sentir!

Ficamos então a aguardar as coisas boas do Outono, as vindimas já começaram, faltam os magustos e as cores fortes das árvores!

5 comentários:

Anónimo disse...

Aproveitem a paisagem e com a memória do poema Do Fundo do Vale (quer dizer De Profundis) do Virgílio Ferreira, leiam o salmo 130, Cântico de Esperança,
«De profundis clamavit ad te Domine» podem acompanhar com música do Vangelis a propósito à vossa disposição no YouTube

virgilio neves disse...

É bem verdade que a vida é feita de momentos tristes e alegres. Na primeira foto, os postes lembram-me a 9ª hora (a hora das trevas) em que levantaram três cruzes no monte da Caveira ou Golgotá.
Na seguinte,o quarto Crescente que deu início - há 3 dias - ao fim do (Ramadão) e marca o novo ano muçulmano e também ao(Roshashaná)- novo ano Judaico.

Anónimo disse...

Famel:

Lindas imagens e, é sempre com carinho, que me dirijo a ti. Por falares em crepúsculo, brindo-te com um poema, de David Mourão Ferreira - Crepúsculo

É quando um espellho, no quarto,
se enfastia;
Quando a noite se destaca
da cortina,
Quando a carne tem o travo
da saliva,
E a saliva sabe a carne
dissolvida,
Quando a força da vontade
ressucita,
Quando o pé sobre o sapato se equilibra...
E quando às sete da tarde
morre o dia
- Que dentro das nossas almas se ilumina, com luz lívida, a palavra
despedida

Maria Ideias

Mariita disse...

Nestas imagens a melancolia de todas as despedidas...

Lob´s disse...

...As vindimas e não só. É altura de todo aquele que labutou, colher o fruto dom seu trabalho. Com alegria, esquecendo os momentos mais duros que para trás ficaram. A recompensa sempre virá. E eis o momento. As uvas, o milho, o feijão, as abóboras brancas e amarelas pintalgando os "chães", as cebolas, tomates, marmelos, enfim, tudo que a mãe natureza dá, para alimento de todos nós. E isto é que é uma verdadeira festa. As folhaws amarelecidas a caírem, fazem parte do ciclo de vida, que para se ressuscitar é "necessário", que alguma coisa acabe. Por isso o Outono faz-nos pensar que daí a pouco,após o frio de Inverno, as folhas voltam rejuvenecidas e cada vez mais belas.E é a continuação de festa. A festa da vida.