quinta-feira, junho 04, 2009

Voltando às fontes..,

Hoje voltamos às fontes e de esta vez à Fonte do Barreiro, acompanhada de xisto e flores que a vão ornamentando.
Vou utilizar (uma vez mais) as memórias da Mariita para relembrar esta fonte da nossa aldeia.


"Lembro-me que foi uma alegria passar a ter água ao fundo das escadas,
porque ir à Fonte da Ponte busca-la todos os dias, era tarefa penosa para todas as mulheres.
Eu, "ganapa" que fugia a "sete pés" quando me mandavam ir buscar água
passou a ser um divertimento, ainda que por pouco tempo...
Pois, como diz a cantiga: parti p'ra longe sem saber, que aqui ficava
muito do meu ser.
Quando voltei, achei estranho que tivessem "esventrado" os fontanários.
Disseram-me que se assim não fosse, metade das pessoas não teria posto água em casa!
Mas não teria sido possível arranjar maneira de "desactivar" a água só até serenar os ânimos?
Por mim, defendo que se for viável, os fontanários devem ser recuperados.
A água deve estar fechada e a Junta de Freguesia deveria ser a fiel depositária da chave.
Em caso de problemas com a água da rede pública, ou até de algum incêndio, seriam de grande
utilidade estes fontanários.

Por agora, pelo menos o do Barreiro, tem um jardim e serve de suporte a vasos de flores que nunca ali faltam durante todo o ano.
Valha-nos ao menos isso!"

Mariita

10 comentários:

JECO disse...

A FONTE A LA MAIS IGUAIS, MAS FONTE COM UM JARDIM ASSIM SO A ESSA,MUITO LINDO O JARDIM,MAS BOCAS DE INCENDIO E O QUE MAIS LA HA,O QUE NAO HA E FOGOS PORQUE AS CASAS SAO DE PEDRA DURA K NAO PEGA FOGO.
OBRIGADO PELA FOTO MARIITA MUITO LINDA.

ATE A PROXIMA,BEIJINHOS E ABRACOS PRA TODOS OS SOBRALENSES.

Mariita disse...

Famel, dá um "jeito" ao texto que está com separações a mais... e no último paragrafo falta ali qualquer coisa... suponho que será:
... o do Barreiro tem um jardim e serve de suporte a vasos de flores que nunca ali faltam durante todo o ano...

famel disse...

Ok madame é para já! Obrigada!

famel disse...

Estive a reler e essa parte das flores está lá :) menos trabalho, portanto!!!!

Mariita disse...

... Está, mas mal construida a frase, porque falta: um jardim e...

Mariita disse...

Está melhor... só falta eliminar os espaços. Agora diz lá: irra que a mulher é chata! Bom fim-de-semana!

famel disse...

Já tentei mas não consigo, dá um erro de formatação! Vai ter mesmo que ficar com os espaços, pelo menos até tentar corrigir no meu computador!

Anónimo disse...

lembro-me bem desta fonte e do quanto veio melhorar, na altura, a vida das pessoas do Barreiro.
Parabéns à Famel e continua a mostar e a falar da nossa aldeia.
Penso que na altura foram colocados mais fontanários mas não consigo lembrar-me quando e quantos foram colocados.

Agora gostaria de partilhar com vocês uma experiência de fim de semana.

O Liduíno foi convidado para se deslocar à Granja do Olmeiro, aldeia do concelho de Soure, para assitir a uma feira. Acompanhei-o.

A feira era composta só por gente da aldeia. Circulavam os produtos da terra e alguns serviços. Não havia euros acircular ma sim granjas. Eram distribuídas à partida pelos participantes depois de serem avaliados os seus produtos. A bitola para os preços era uma dúzia de ovos.

As pessoas da aldeia chegavam com ovos, batatas, nesperas, damascos, milho, feijão, manjericos, abóbora, alface, mel e outros. Dirigian-se à banca que estipulava os preços indo seguidamente colocar os seus produtos numa banca improvisada para tal.
Uma menina a pintar as unhas era o seu serviço.
Outra no banco.
Uma outra media a tensão, pesava e media a altura.
Uma outra a ensinar inglês.
Uma banca de roupra usada.
Uma banca de trabalhos manuais, pegas, aventais, rendas e ainda uma outra de trabalhos mauais de crianças. Coisas tão simples, tão simples, como por exemplo, uma pedra toda riscada.
Uma velhinha trouxe um bolo, duas cafeteiras e chá e servia chá com uma fatia de bolo.
Quis participar. Não podia. Tinha que ter qualquer coisa para troca.
Os organizadores abriram a feira com uma pequena introdução.
Era uma feira para se trocarem os produtos que cada um entendesse, para além da troca dos produtos servia de convívio entre as pessoas da aldeia. No fim da feira os Pauliteiros infantis de Vila Nova de Anços iriam actuar.

Tenho muita pena de não ter tirado fotografias para vos mandar. Apesar da chuva a feira foi concorrida e tive oportunidade de assitir, troca de abóbora por damascos, troca de feijão por milho...

Fiquei admirada com a participação de tanta gente nova, rapazes e raparigas da aldeia misturados com gente (alguma bem idosa).

Achei uma maneira de convívio muito gira e as pessoas estavam felizes mostrando e trocando os produtos que tiravam da terra e outros.

Esta experiência está estendida a mais duas aldeias de Soure ---Samuel, onde circulam "samueis" e Soure onde circulam "soures".

As feiras realizam-se de dois em dois meses.

Foi um comentário algo extenso, peço desculpa.

Maria Ideias

jeco disse...

Com a vitoria dos verdes e ecologistas na europa talvez portugal venha a ser um jardim como esse (pequeno) mas um jardim.

Ate a proxima

grande jeco disse...

Se o executivo da junta ler este comentario: este jardim podia servir
de exemplo para o gradeamento da fonte do ribeirinho, (so até os vasos)
as criancas nao devem trepar por cima do canteiro,menos custo.
(toca a instruir e contruir)se nao estao a ver o projecto (ampliar a foto)projecto gratis (toca a abrir os olhos...