terça-feira, março 24, 2009

Enigma 3

Houve em tempos no Sobral um ferrador que era nesse tempo o melhor da região.
Foi por essa fama que um dia chegou ao Sobral um Fidalgo montado num belíssimo cavalo que necessitava de calçado novo.
O Fidalgo foi ter com o ferrador para este prestar o serviço. Depois de muito negociar o preço a pagar não chegaram a um acordo. O ferrador, homem astuto e esperto, disse ao fidalgo que se estivesse de acordo ferrava o cavalo, as ferraduras e o trabalho dele eram de graça. Sendo assim o senhor só pagava pelos cravos, sendo o preço calculado da seguinte forma:
O primeiro cravo custava a vigésima parte de dez mil reis e os restantes seriam todos a dobrar.
O fidalgo pensou uns segundos e com um aperto de mão selou o acordo.
Pergunta: Quanto custou ao Fidalgo o serviço que recebeu?

José Paulo Antunes

19 comentários:

Anónimo disse...

se eram 6 cravos a conta ficou salgada ao fidalgo - 31.500 reis!
dobrou-os bem dobrados e eram de ferro.

Anónimo disse...

A minha aposta é 16.000 reis! para 6 cravos!!

Serranita disse...

Eu aposto nos 23.500 reis, para o total de cravos!

Anónimo disse...

Aposto em 23.500 reis.

Maria Ideias

Anónimo disse...

Se para cada ferradura sao precisos 6 cravos: a resposta penso ser 23 500 reis para o total de cravos. Sendo para a primeira ferradura 5500 reis e para as restantes 6000 reis por cada uma.

Anónimo disse...

A resposta afinal é 126.000 reis,
pois são 4 patas.
Cada pata custou-lhe 31.500 reis
31.500 x 4 dá 126.000.

Anónimo disse...

meus amigos estão muito longe do valor real para a perguntadeixo uma dica quanto é a vigésima parte de dez mil reis não esqueçam que os restantes cravos serão pagos sempre a dobrar que chega a uma factura exorbitante.

Anónimo disse...

então o ferreiro ficou mesmo rico recebeu pelo lº cravo 500 reis e pelo último 4.191.304.000 reis. e somando o preço dos 24 preguitos deu:- 8.388.627.500 reis. = 8.388.627 contos

Serranita disse...

O homem enriqueceu:)
A minha primeira opção, abandonada pelo número elevado, era de 500 + 1000+2000+4000+8000+16000+....sempre a dobrar até ao prego 24. Penso que dava o valor que refere o virgilio.

Anónimo disse...

Se o primeiro cravo custava a vigésima parte de dez mil reis e os restantes seriam todos a dobrar.

Subentendo que dobramos o valor desde o 2.º cravo até ao 24.º, desta forma cheguei à linda quantia de 4.194.304.000 reis

Mantenho a resposta de 16.000 reis, para 6 cravos, e acrescento à minha proposta para os restantes:

- 12»»»»» 1.024.000 reis
- 18»»»» 65.536.000 reis
- 24» 4.194.304.000 reis

Anónimo disse...

Mantenho uma duvida! Será que estou a falar em cerca de 4 contos?

Anónimo disse...

meus amigos o vigilio chegou à conta certa com uma diferença de vinte escudos na soma que fez na verdade eu puz os dez mil reis para ver quantos se lembravam do vocabulário do povo em que dez mil reis são a mesma coisa que dez escudos a ´vigésima parte de dez escudos são 5 tostões .se eu tivesse tomado esse caminho toda a gente acertava, isto foi só para despistar um pouco. para o moka se o ferrador aceitasse a quantia de 4194304.00 ficaria prejudicado pois só recebia o valor do último cravo,pelo contrato tem direito ao valor dos 24 cravos que no total faz a quantia 8388607$50 espero que a minha explicação tire as dúvidas se houver mais eu tentarei explicar melhor

Anónimo disse...

Está certíssimo Sr José Paulo Antunes, na verdade esqueci-me, desse pequeno mas importantíssimo pormenor, que foi a soma do valor referente a cada um dos cravos.

Venha o próximo, quebra cabeças.

Anónimo disse...

Pois,eu já lhes tinha dito que o Sobral tinha o QI mais elevado do País.Não me ouvem...E era ferrador.
Se fosse um dos nossos doutores deixava cá o dinheiro, o cavalo,o chapéu, e mais o que houvesse..
Então Vergílio,essa calculadora não funciona.Eu penso e que os números não cabem lá.Não tenho aqui nenhuma e não estou com pachorra para fazer as contas a lápis.
Então:10 000:20x2x2x2,24 vezes.Qual é o saber?

Anónimo disse...

E já que gostam de histórias,vou contar-vos uma verdadeira e triste,ocorrida no Sobral por volta de 1860.Também cá chegaram uns cavaleiros,mas,não foi para ferrar os cavalos,nem sei se fizeram a barba.Sei foi que mataram o barbeiro com 30 tiros e,obrigaram a mulher e a filha a sentarem-se em cima dele.Resquícios das lutas liberais.Penso que ele seria fiel à rainha D.Maria II,já que foi morto pela s quadrilhas do Caca de Sameice,Seia,e Crespos,de Lagares da Beira,Oliveira do Hospital,que eram absolutistas.Os mais velhos talvez tenham ouvido falar da história.A minha mãe dizia que punham os cavalos a comer nas arcas do milho,mas falava do João Brandão.

Anónimo disse...

Eu quando era miúdo ouvi essas histórias aos meus avós até diziam que havia casas que tinham as portas das lojas baixinhas para os cacarras não conseguirem meter lá os cavalos a comer nas arcas do milho que era guardado nas lojas essa do barbeiro também era incluída nas histórias.

Anónimo disse...

pois é víboro gostava de morar no no Sobral no tempo desses vândalos para lhe fazerumas emboscadas.
Agora voltando á estória do ferrador,faz-me lembrar a do inventor do jogo de xadrês que pediu como recompensa ao rei da China apenas 1 grão de arroz pela 1ª quadrado (casa) do tabuleiro ,2 grãos pela segunda ,3 grãos pela terceira e por aí adiante até receber 64 grãos pela última casa do jogo.
O rei riu-se do inventor pedir tão pouco mas no fim ficou sem umas boas sacas de arroz.

Anónimo disse...

era 1 tigela de arroz, não 1 grão.

Anónimo disse...

"Carago" sois cá uns pensadores "resolvedores" de enigmas que vos invejo!