O desespero de quem diariamente utiliza o Caminho Municipal entre Casegas e Paul, em obras há mais de 6 meses, ameaça transformar-se em calvário. Sete Kms de buracos, poeira e pedras soltas, sem fim à vista, ameaçam transformar-se num calvário e o padecimento dos condutores eterniza-se.
Homens e máquinas vão saltitando com a frente dos trabalhos. Pela manhã escavam do lado de Casegas, à tarde do lado do Paul, e de novo voltam aos mesmo locais cumprindo um programa de trabalhos que nos baralha e nos deixa a sensação que se pretende adiar a sua conclusão, não sei se por falta de dinheiro ou se para coincidir com qualquer calendário eleitoralista do Município. Já à chegada ao Paul deparamos com o troço que atravessa a quinta do casal onde tudo está na mesma, julgo que pelo facto de o proprietário da quinta, exigir e bem, uma passagem desnivelada sobre a via destinada à passagem de máquinas agrícolas e do enorme rebanho que se alimenta nos férteis terrenos da quinta.
Pelo meio perdeu-se uma oportunidade de corrigir o traçado e dotar a ligação entre Paul e Casegas de parte de uma via moderna para servir as ignoradas Populações do Sul do Concelho, e de ligação ainda ao Concelho de Seia via Sobral, Pedras Lavradas e Concelho de Pampilhosa da Serra via São Jorge da Beira. Ganha-se um escasso metro na largura, mas continuamos a ter curvas perigosas, inclinações acentuadas e o convite a uma maior velocidade que irá aumentar inevitavelmente a sinistralidade.
Mas como me dizia um amigo: que se espera duma Câmara que “baptiza” modestos arruamentos na Cidade de AVENIDAS E ALAMEDAS? O caminho Municipal Casegas Paul no léxico Municipal passará a ser, talvez um IC (Itinerário Complementar) ou porque não um IP (Itinerário Principal)?
Quem somos nós para duvidar?
Da ligeira correcção que foi feita de algumas curvas, ficou o traçado antigo que praticamente à mesma cota poderia ser aproveitado como zona de paragem, mas que decidiram simplesmente “entulhar”.
Na zona de “aterro” do Ribeiro das Maias, um aqueduto construído, irá descarregar as águas no centro do “barroco” e destruirá inevitavelmente as pequenas parcelas agrícolas a jusante. Será que os proprietários o consentiram?
Sem qualquer aparente benefício, à descida para o Casal “repetiram” uma curva ao lado da existente que acentuou mais a forte inclinação.
De pontes ou pontões nada nos dizem e como tal impõe-se manter a proibição de circulação a viaturas com peso bruto superior a 3,5 toneladas para que a “nossa “ ponte continue a resistir.
Mais que nunca me convenço que as boas acessibilidades podem ser parte importante da solução para travar a desertificação das zonas rurais. Ninguém escolhe viver a 30 ou 40 Kms da Cidade se os transportes públicos levam 60 minutos a percorrer um trajecto sinuoso e onde o perigo espreita em cada curva.
Mais que um prazer, é um acto heróico viver hoje nos confins de tudo, onde paira a ameaça iminente de encerrar a Escola e o Posto de Saúde.
Será que não merecíamos mais?
Homens e máquinas vão saltitando com a frente dos trabalhos. Pela manhã escavam do lado de Casegas, à tarde do lado do Paul, e de novo voltam aos mesmo locais cumprindo um programa de trabalhos que nos baralha e nos deixa a sensação que se pretende adiar a sua conclusão, não sei se por falta de dinheiro ou se para coincidir com qualquer calendário eleitoralista do Município. Já à chegada ao Paul deparamos com o troço que atravessa a quinta do casal onde tudo está na mesma, julgo que pelo facto de o proprietário da quinta, exigir e bem, uma passagem desnivelada sobre a via destinada à passagem de máquinas agrícolas e do enorme rebanho que se alimenta nos férteis terrenos da quinta.
Pelo meio perdeu-se uma oportunidade de corrigir o traçado e dotar a ligação entre Paul e Casegas de parte de uma via moderna para servir as ignoradas Populações do Sul do Concelho, e de ligação ainda ao Concelho de Seia via Sobral, Pedras Lavradas e Concelho de Pampilhosa da Serra via São Jorge da Beira. Ganha-se um escasso metro na largura, mas continuamos a ter curvas perigosas, inclinações acentuadas e o convite a uma maior velocidade que irá aumentar inevitavelmente a sinistralidade.
Mas como me dizia um amigo: que se espera duma Câmara que “baptiza” modestos arruamentos na Cidade de AVENIDAS E ALAMEDAS? O caminho Municipal Casegas Paul no léxico Municipal passará a ser, talvez um IC (Itinerário Complementar) ou porque não um IP (Itinerário Principal)?
Quem somos nós para duvidar?
Da ligeira correcção que foi feita de algumas curvas, ficou o traçado antigo que praticamente à mesma cota poderia ser aproveitado como zona de paragem, mas que decidiram simplesmente “entulhar”.
Na zona de “aterro” do Ribeiro das Maias, um aqueduto construído, irá descarregar as águas no centro do “barroco” e destruirá inevitavelmente as pequenas parcelas agrícolas a jusante. Será que os proprietários o consentiram?
Sem qualquer aparente benefício, à descida para o Casal “repetiram” uma curva ao lado da existente que acentuou mais a forte inclinação.
De pontes ou pontões nada nos dizem e como tal impõe-se manter a proibição de circulação a viaturas com peso bruto superior a 3,5 toneladas para que a “nossa “ ponte continue a resistir.
Mais que nunca me convenço que as boas acessibilidades podem ser parte importante da solução para travar a desertificação das zonas rurais. Ninguém escolhe viver a 30 ou 40 Kms da Cidade se os transportes públicos levam 60 minutos a percorrer um trajecto sinuoso e onde o perigo espreita em cada curva.
Mais que um prazer, é um acto heróico viver hoje nos confins de tudo, onde paira a ameaça iminente de encerrar a Escola e o Posto de Saúde.
Será que não merecíamos mais?
10 comentários:
Vai ali uma boa pouca vergonha vai!
Endividados até às orelhas, agora não deve chegar o dinheiro...
Quem em Abril não varre a eira e em Maio não rega a leira, anda todo o ano em canseira.
Mais vale um que saiba mandar, do que cem a trabalhar.
Uma corja de Babanços, para fazerem destas obras.Gado Mentecapo,Obtuso e sem moral, com capacidades obstruídas intelectualmente devido a Quê? Vamos averiguar e fazer um estudo...
Se não tinham dinheiro para mexer mais valia deixarem tudo como estava e aos 4 metros de largura que o caminho já possuía, se limpassem as bermas 50 cm de cada lado lá se arranjavam os 5 metros.
E que dizer da falta de visão do dono da obra, a Câmara da Covilhã? Se os €uros, cada vez mais difíceis de ir buscar à banca pela imposição de medidas (acertadas) previstas na Lei das Finanças Locais, chegavam apenas para os 5 "metritos" de alcatrão, deixar a terraplanagem com 8 metros de largura não era um sinal de termos autarcas com uma visão mais rasgada? E alguém quantificou esses custos? Certamente nem seriam assim tão elevados. Sempre que deparo com estes exemplos lembro-me dum amigo que viveu longos anos em Angola e me contava que um Padre Holandês lhe dizia que os Portugueses olhavam o horizonte através dum funil em que “enfiavam” a parte mais larga na cabeça e viam apenas o pequeno círculo projectado na saída mais estreita.
Parece-me que está na altura de as Populações de Casegas e Sobral se revoltarem contra uma obra que caminha a passo de caracol.
Se estão à espera da “massa” que há-de render a venda da ADC- Águas da Covilhã para pagar ao empreiteiro, melhor é fechar aquilo e encaminhar o trânsito via Ourondo.
Haja mais respeito pelas pessoas e bens.
e o "nosso" presidente que acha de tudo isto?
Até parece que q nós qd vamos à cvl passamos plo orondo...
Claro está q a obra n tem avançado c o folego inicial, n sabemos o pk da situação, e infeliz/ kem sofre c isso é a suspensão dos nossos bólides e a nossa coluna! Lá terá uma razão de ser...falta de recursos, mau planeamento, n sei... Espero apenas que valha a pena esperar tanto e passar o sacrificio!
AH e cuidado c akele touvenan manhoso, já são doisos acidentes a registar!
Pois é, também me tocou este fim de semana verificar o não andamento das obras da Estrada. Julgava eu que quando se fazia uma obra destas era obrigatório fazer desvios a sério com alcatrão e tudo.Pois, mas como estamos no país do faz de conta, as Autarquias também são a fingir e será que os nossos impostos que alimentam estas aves raras também passam a ser por conta? Por acaso já alguém ouviu os nossos inchados autarcas queixarem-se da interioridade dentro do seu pequeno Litoral? Ou será que estão à espera das próximas eleições para acabarem a obra e a seguir virem mendigar os votos que os perpetuam no poder?E um pano bem encharcado nas trombas não resolveria este e outros problemas?
Lá diz o velho ditado, "só se lembram de Sta. Barbara, quando ouvem a trovoada". Com os autarcas é assim, quer seja pra presidentes de junta, de câmara e outros mais, só se lembram de ir ao interior cada vez mais degradado (e por culpa deles), quando se aproxima a altura de vir pedir votos para terem o seu "poleiro". Para eles tanto faz que os nosso carros passem em cima de um bom tapete, como por cima de uma estrada com mais buracos que um pifaro. Nós e que sofremos...para eles pouco importa, porque até os carrinhos onde eles andam montados, são pagos com o nosso suor. Isto é uma vergonha. Portugal é o país dos ladrões e dos corruptos.
Eu também já lá furei um pneu com um calhau enorme, tive de colocar dois pneus novos. O João taxista já lá furou 3 e o César taxista uns 4 ou 5...É uma folia!
Haja dinheiro, o povo é rico!
E porque não uma ida em massa à assembleia municipal pra um protesto ? Eles assustam-se...sei do que falo...rsrsrsrsrs
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