Laureano, muito bonito o seu de poema de Abril. Obrigada pela partilha.
Fernando, a "gaivota" cantanda até à exaustão, paulatinamente foi sendo esquecida. Ainda bem que foi relembrada aqui, sobretudo para a geração mais jovem, para que, acima de tudo possam gritar: "QUANDO FOR GRANDE NÃO VOU COMBATER" E SEREM LIVRES DE O DIZER!
A Democracia é um regime de governo onde o poder de tomar importantes decisões políticas está com os cidadãos (povo), directa ou indirectamente, por meio de representantes eleitos — forma mais usual. Uma democracia pode existir num sistema presidencialista ou parlamentarista, republicano ou monárquico.
Numa frase famosa, a democracia é o "governo do povo, pelo povo e para o povo".
A Democracia opõe-se à ditadura e ao totalitarismo, onde o poder reside numa elite auto-eleita.
As Democracias podem ser divididas em diferentes tipos, baseado em um número de distinções. A distinção mais importante acontece entre democracia directa (algumas vezes chamada "democracia pura"), onde o povo expressa a sua vontade por voto directo em cada assunto particular, e a democracia representativa (algumas vezes chamada "democracia indirecta"), onde o povo expressa sua vontade através da eleição de representantes que tomam decisões em nome daqueles que os elegeram.
Outros itens importantes na democracia incluem exactamente quem é "o Povo", isto é, quem terá direito ao voto; como proteger os direitos de minorias contra a "tirania da maioria" e qual sistema deve ser usado para a eleição de representantes ou outros executivos.
Em 1900, após de completar os seus estudos na escola primária, com 11 anos de idade, Oliveira Salazar ingressou no Seminário de Viseu, onde permaneceu por oito anos. Em 1908, o seu último ano lectivo no seminário, tomou finalmente contacto com toda a agitação que reinava em Viseu e também em todo o país. Surgiam artigos que atacavam o Governo, o Rei e a Igreja Católica. Foi também nesse ano que se deu o assassínio do Rei D. Carlos e do seu filho, o Príncipe D. Luís Filipe. Não ficando indiferente a esses acontecimentos, Salazar, católico praticante, começou a insurgir-se contra os republicanos jacobinos em defesa da Igreja, escrevendo vários artigos nos jornais. Depois de completar os estudos, permaneceu em Viseu por mais dois anos. Porém, em 1910, mudou-se para Coimbra para estudar Direito. Em 1914, concluiu o curso de Direito com a alta classificação de 19 valores e torna-se, dois anos depois, assistente de Ciências Económicas. Assumiu a regência da cadeira de Economia Política e Finanças em 1917 a convite do professor José Alberto dos Reis, antes de se doutorar em 1918.
Durante esse período em Coimbra, materializa o seu pendor para a política no Centro Académico da Democracia Cristã onde faz amigos como Mário de Figueiredo, José Nosolini, Juvenal de Araújo, os irmãos Dinis da Fonseca, Manuel Gonçalves Cerejeira, Bissaya Barreto, entre outros. Alguns haveriam de colaborar nos seus governos. Combate o anticlericalismo da Primeira República através de artigos de opinião que escreve para jornais católicos. Acompanha Cerejeira em palestras e debates. Enquanto estuda Maurras, Le Play e as encíclicas do Papa Leão XIII, vai consolidando o seu pensamento, explicitando-o em artigos e conferências, onde se revela que "Salazar nasceu para a política pugnando pelo acertar do passo com a Europa, e com a paixão pela Educação".
As suas opiniões e ligações ao Centro Académico da Democracia Cristã levaram-no, em 1921, a concorrer por Guimarães como deputado ao Parlamento. Sendo eleito e não encontrando aí qualquer motivação, regressou à universidade passados três dias. Lá se manteve até 1926.
Não vivi o 25 de Abril como deveria ter vivido. Estava em Luanda. Regressei em 15 de Agosto de 1975. Só mais tarde e no 1º de Maio passado na Metrópole é que me apercebi da dimensão do 25 de Abril. Tenho pena de acordar tão tarde. Mesmo em Luanda não me foi indiferente ..... mas a palavra "liberdade" não teve o significado que deveria ter tido-. Lamento.
Nunca é tarde para viver a liberdade, ou melhor, para aprender a viver em liberdade. Porque para muitos a liberdade do 25 de Abril transformou-se em libertinagem porque não foi vivida como devia ser! Hoje isso ainda acontece, portanto viver em liberdade parte de nós, da nossa forma de estar e viver!
Concordo contigo. A liberdade tem que partir de nós. Viver em liberdade é repeitar a liberdade dos outros. Tanto na minha vida privada como na minha vida social tento dar a mim própria e aos outros a maior liberdade... às vezes, segudo uma filha minha, diz-me que sou careta.. Diz que a minha liberdade acaba quando começa a dela. Como educadora dou-lhe liberdade ... por vezes questiono-a. É isso ela não quer. Mas, prefiro pecar um pouco por exagero ... Que achas?
Acho que para uma mãe pecar por ezagero nunca é demais...e mesmo que nós, as filhas, não concordemos passado um tempo acabamos por reconhecer que a mãe tinha razão.
Só quando se é mãe, se entende muita coisa que as nossas nos diziam ou queria que fizessemos... portanto, para as jovens de hoje também chegará esse tempo. E, com a minha experiência de mãe, de rapazes e rapariga, tão diferentes como o dia da noite... digo: sim, é preferível o exagero (com explicação) que a omissão!
12 comentários:
MANHÂ PRIMAVERIL
Nasceu à beira do mar
E desde o primeiro ano
Este povo lusitano
Nunca deixou de brilhar
Correndo os mares além
Os nossos antepassados
Ficaram assinalados
Na història da pàtria mâe.
Um povo que foi crescendo
E muita luta vencendo
Através da sua idade.
Em manhâ primaveril
Dum vinte cinco de Abril
Reconquista a Liberdade.
LS.
Somos livres
Letra e música: Ermelinda Duarte
Javier Tamames
Ontem apenas
fomos a voz sufocada
dum povo a dizer não quero;
fomos os bobos-do-rei
mastigando desespero.
Ontem apenas
fomos o povo a chorar
na sarjeta dos que, à força,
ultrajaram e venderam
esta terra, hoje nossa.
Uma gaivota voava, voava,
assas de vento,
coração de mar.
Como ela, somos livres,
somos livres de voar.
Uma papoila crescia, crescia,
grito vermelho
num campo cualquer.
Como ela somos livres,
somos livres de crescer.
Uma criança dizia, dizia
"quando for grande
não vou combater".
Como ela, somos livres,
somos livres de dizer.
Somos um povo que cerra fileiras,
parte à conquista
do pão e da paz.
Somos livres, somos livres,
não voltaremos atrás.
Laureano, muito bonito o seu de poema de Abril. Obrigada pela partilha.
Fernando, a "gaivota" cantanda até à exaustão, paulatinamente foi sendo esquecida. Ainda bem que foi relembrada aqui, sobretudo para a geração mais jovem, para que, acima de tudo possam gritar: "QUANDO FOR GRANDE NÃO VOU COMBATER" E SEREM LIVRES DE O DIZER!
A Democracia é um regime de governo onde o poder de tomar importantes decisões políticas está com os cidadãos (povo), directa ou indirectamente, por meio de representantes eleitos — forma mais usual. Uma democracia pode existir num sistema presidencialista ou parlamentarista, republicano ou monárquico.
Numa frase famosa, a democracia é o "governo do povo, pelo povo e para o povo".
A Democracia opõe-se à ditadura e ao totalitarismo, onde o poder reside numa elite auto-eleita.
As Democracias podem ser divididas em diferentes tipos, baseado em um número de distinções. A distinção mais importante acontece entre democracia directa (algumas vezes chamada "democracia pura"), onde o povo expressa a sua vontade por voto directo em cada assunto particular, e a democracia representativa (algumas vezes chamada "democracia indirecta"), onde o povo expressa sua vontade através da eleição de representantes que tomam decisões em nome daqueles que os elegeram.
Outros itens importantes na democracia incluem exactamente quem é "o Povo", isto é, quem terá direito ao voto; como proteger os direitos de minorias contra a "tirania da maioria" e qual sistema deve ser usado para a eleição de representantes ou outros executivos.
O caminho do poder
Em 1900, após de completar os seus estudos na escola primária, com 11 anos de idade, Oliveira Salazar ingressou no Seminário de Viseu, onde permaneceu por oito anos. Em 1908, o seu último ano lectivo no seminário, tomou finalmente contacto com toda a agitação que reinava em Viseu e também em todo o país. Surgiam artigos que atacavam o Governo, o Rei e a Igreja Católica. Foi também nesse ano que se deu o assassínio do Rei D. Carlos e do seu filho, o Príncipe D. Luís Filipe. Não ficando indiferente a esses acontecimentos, Salazar, católico praticante, começou a insurgir-se contra os republicanos jacobinos em defesa da Igreja, escrevendo vários artigos nos jornais. Depois de completar os estudos, permaneceu em Viseu por mais dois anos. Porém, em 1910, mudou-se para Coimbra para estudar Direito. Em 1914, concluiu o curso de Direito com a alta classificação de 19 valores e torna-se, dois anos depois, assistente de Ciências Económicas. Assumiu a regência da cadeira de Economia Política e Finanças em 1917 a convite do professor José Alberto dos Reis, antes de se doutorar em 1918.
Durante esse período em Coimbra, materializa o seu pendor para a política no Centro Académico da Democracia Cristã onde faz amigos como Mário de Figueiredo, José Nosolini, Juvenal de Araújo, os irmãos Dinis da Fonseca, Manuel Gonçalves Cerejeira, Bissaya Barreto, entre outros. Alguns haveriam de colaborar nos seus governos. Combate o anticlericalismo da Primeira República através de artigos de opinião que escreve para jornais católicos. Acompanha Cerejeira em palestras e debates. Enquanto estuda Maurras, Le Play e as encíclicas do Papa Leão XIII, vai consolidando o seu pensamento, explicitando-o em artigos e conferências, onde se revela que "Salazar nasceu para a política pugnando pelo acertar do passo com a Europa, e com a paixão pela Educação".
As suas opiniões e ligações ao Centro Académico da Democracia Cristã levaram-no, em 1921, a concorrer por Guimarães como deputado ao Parlamento. Sendo eleito e não encontrando aí qualquer motivação, regressou à universidade passados três dias. Lá se manteve até 1926.
abaixo o asno!!!
acima a liberdade de expressao!!!
Não vivi o 25 de Abril como deveria ter vivido. Estava em Luanda. Regressei em 15 de Agosto de 1975. Só mais tarde e no 1º de Maio passado na Metrópole é que me apercebi da dimensão do 25 de Abril. Tenho pena de acordar tão tarde. Mesmo em Luanda não me foi indiferente ..... mas a palavra "liberdade" não teve o significado que deveria ter tido-. Lamento.
Nunca é tarde para viver a liberdade, ou melhor, para aprender a viver em liberdade. Porque para muitos a liberdade do 25 de Abril transformou-se em libertinagem porque não foi vivida como devia ser!
Hoje isso ainda acontece, portanto viver em liberdade parte de nós, da nossa forma de estar e viver!
Nunca é tarde!
Concordo contigo.
A liberdade tem que partir de nós. Viver em liberdade é repeitar a liberdade dos outros.
Tanto na minha vida privada como na minha vida social tento dar a mim própria e aos outros a maior liberdade... às vezes, segudo uma filha minha, diz-me que sou careta.. Diz que a minha liberdade acaba quando começa a dela. Como educadora dou-lhe liberdade ... por vezes questiono-a. É isso ela não quer. Mas, prefiro pecar um pouco por exagero ... Que achas?
Acho que para uma mãe pecar por ezagero nunca é demais...e mesmo que nós, as filhas, não concordemos passado um tempo acabamos por reconhecer que a mãe tinha razão.
*exagero
Só quando se é mãe, se entende muita coisa que as nossas nos diziam ou queria que fizessemos... portanto, para as jovens de hoje também chegará esse tempo.
E, com a minha experiência de mãe, de rapazes e rapariga, tão diferentes como o dia da noite... digo: sim, é preferível o exagero (com explicação) que a omissão!
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