À pouco li este poema no blog "Vila-do-Paúl" que foi postado por "Trasdeserra". Achei o poema bastante adequado tendo em conta a guerrilha armada que anda por aqui.
Desfrutem do mesmo.
Solidariedade
Vamos, dêem as mãos.
Porquê esse ar de eterna desconfiança?
Esse medo, essa raiva?
Porquê essa imensa barreira entre
o Eu e o Nós na natural conjugação do verbo ser?
Vamos, dêem as mãos.
Para quê esses bons-dias, boas-noites,
se é um grunhido apenas e não uma saudação?
Para quê esse sorriso
se é um simples contrair de pele e nada mais?
Vamos, dêem as mãos.
Já que a nossa amargura é a mesma amargura,
já que a miséria para nós tem as mesmas sete letras,
já que o sangrar dos nossos corpos é o vergão da mesma chicotada,
fiquemos juntos,
sejamos juntos.
Porquê esse ar de eterna desconfiança?
esse medo, essa raiva?
Vamos, dêem as mãos.
Mário Dionísio
in www.cravodeabril.blogspot.com
Desfrutem do mesmo.
Solidariedade
Vamos, dêem as mãos.
Porquê esse ar de eterna desconfiança?
Esse medo, essa raiva?
Porquê essa imensa barreira entre
o Eu e o Nós na natural conjugação do verbo ser?
Vamos, dêem as mãos.
Para quê esses bons-dias, boas-noites,
se é um grunhido apenas e não uma saudação?
Para quê esse sorriso
se é um simples contrair de pele e nada mais?
Vamos, dêem as mãos.
Já que a nossa amargura é a mesma amargura,
já que a miséria para nós tem as mesmas sete letras,
já que o sangrar dos nossos corpos é o vergão da mesma chicotada,
fiquemos juntos,
sejamos juntos.
Porquê esse ar de eterna desconfiança?
esse medo, essa raiva?
Vamos, dêem as mãos.
Mário Dionísio
in www.cravodeabril.blogspot.com
2 comentários:
Quem sabe... talvez haja bom senso e estas bonitas palavras contribuam para o PAZ, aqui e agora!!
Não sei mariita!
O ambiente está rispido, mais parecem os cowboys do faroeste.
Vá não sejam assim, podem ir para onde quiserem e esconderem-se bem e dão uns beijinhos e abraços.
A malta agradece!
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