Ainda não tinhamos dado grande relevo à nossa Igreja Matriz, onde a maior parte de nós foi baptizado.
Hoje edificada e caiada de branco ergue-se imponente no meio da aldeia, outrora sem torre e de pedra deveu-se a sua construção à força e união dos Sobralenses!
15 comentários:
1937, data da construção da torre da igreja.
Entre 1933 (reconstrução da igreja) e 1 1937, esteve sem campanário.
Escudos feitos no segredo dos deuses, entre pipos de vinho
tendo como modelo uma pequena moeda de escudo
Ouvia dizer aos meus pais que a torre foi construida por voltas de 1940. Talvez um ano ou dois depois.????? Ou talvez antes....
Magnifica torre que se ergue imponente e majestosa, parece querer rasgar o azul do céu primaveril.
Lindas fotos, os meus parabéns ao fotógrafo.
É verdade, quanto de nós aqui entraram nos braços da madrinha ainda "dez reis de gente" para o primeiro Sacramento! Fui baptizada nesta bela Igreja e até duas vezes! Claro que disso não tenho memória... nem há fotos para documentar um ou outro. Porém, ficou-me uma "mazela" desse primeiro baptismo, em pleno Verão, em que a água na pia baptismal estaria bem fresquinha e me "acordou" do sufoco de uma convulsão de choro.
Foi a minha primeira luta pela vida! E como eu gosto de VIVER!!
Esuqeci-me de dizer que as fotos são de Agosto de 2007.
Sobralense atento falou da recontrução em 1933, eu gostaria de saber se me pode dizer quando foi construida. Obrigada
Famel
A igreja foi reconstruída em 1933. Ficou sem torre porque o dinheiro não chegou.
Só em 1937 é que construíram a torre, facto arrojado para a época, atendendo à altura e ao processo de construção ser básico.
A primitiva igreja (Capela de S. Miguel Arcanjo)seria construída no sec. XVII, atendendo ao arco abatido da porta pribncipal, aproveitado na reconstrução. Em 1790 a criação da freguesia implicava nova igreja, mas não conheço documentos que falem na sua reconstrução.
Quem queira saber como era a igreja antes de 1933, segundo um sobralense cujo nome não recordo, (nasci já com a torre levantada)vá até à Covilhã e observe a igreja de S. Pedro, ali junto à garagem onde apanhávamos os autocarros.
Foi pena algumas das pedras graníticas terem sido metidas nas paredes, especialmente o púlpito, de granito.
Já agora alguém saberá onde para a primitiva imagem de S. Miguel, em pedra, um pouco pesada nas procissões? Ouvi dizer que foi na altura vendida.
Ainda se ve a torre mas perde-se a relegião ao ver as pessoas que ocupam 1/4 dos bancos da nosa igreja
A nova relegião NOVA ORDEM MUNDIAL bate reccordes de adeptos cada vez mais pobres e fanaticos que esquesem as suas origens e o sentido da propria vida
Televisão é o novo padre da nova relegião
Mas infelizmente também se pode atribuir a culpa da dissipação da religião, à forma antiquada como muitos padres e bispos regem as Igrejas!
por falar nisso, alguem tem alguma foto das "bolas" que o padreco tó carlos tanto chateou?
Gostava de perguntar ao Sobralense atento se por acaso sabe quem foi o autor(e não os autores)que fez o molde do escudo que está na torre.Fica a questão???
big bolas
O autor dos escudos foi um dos construtores da torre, José dos Santos (pedreiro)
... Estava eu e mais a malta de 10 anos de idade muito concentrados a jogar ao montinho(aos fósforos)atrás da igreja, - porque o jogo era ilegal - e os paulitos roubados às mães, quando apareceu o Ti Relvas de Casegas com uma coisa estranhíssima e um tanto desproporcional que nos desconcentrou do jogo.
Era o catavento do S.MIGUEL que foi colocado no dia seguinte no alto da torre. Só rodou ao sabor do vento alguns dias depois emperrou até hoje. Veio substituir o catavento de ferro que eu lá via desde que tinha nascido ,era um galo que também já não girava mas tinha o N S E O a indicar os quatro ventos... QUEM SE LEMBRA?
Isto passou-se logo que a igreja foi restaurada (1966). O ti Zé Relvas tinha uma oficina de serralheiro, fazia muitas JANELAS E PORTAS para o Sobral, mas a obra de arte "DEIXOU" muito a desejar, e indo ver ao perto o S. MIGUEL NÃO TEM NADA A VER COM O QUE ESTÁ NO ALTAR. TEM UMA CORNETA EM VEZ DUMA ESPADA.
Recordando Fernando Pessoa
Ó sino da minha aldeia,
Dolente na tarde calma,
Cada tua badalada
Soa dentro da minha alma.
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